Coluna Esplanada

Arquivo : Dilma

Debandada do PT: Dilma e Cardozo devem sair do partido
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Leandro Mazzini

A executiva do Partido dos Trabalhadores e a ex-presidente da República Dilma Rousseff terão uma reunião importante em alguns dias.

Deve ser o primeiro passo para a despedida dela da legenda. E o PT já sabe.

A surpresa é que José Eduardo Cardozo, ex-deputado e ex-ministro do partido, também deve deixar a legenda, porque pretende abrir seu escritório de advocacia em São Paulo e em Brasília. Ele não quer o PT como sobrenome – ou encosto.

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Berzoini incorpora o Cabôco Pelego e dá bronca em seguranças
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Leandro Mazzini

Durante o depoimento da presidente afastada Dilma Rousseff ontem no plenário do Senado, os ex-ministros Ricardo Berzoini e Míriam Belchior por pouco não entraram no tapa com seguranças que lhes barraram no plenário.

“Não quero saber; vou passar e pronto!”, soltou um revoltado Berzoini. E entrou.

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Senador Eunício pede o divórcio, e Dilma nem viu
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Leandro Mazzini

O Brasil assistiu nesta noite o primeiro caso latente de ‘traição’ política, num desses episódios que dão calça-justa por causa das intimidades protagonizadas pelo Poder por conveniência.

O senador do PMDB Eunício Oliveira (CE)  fazia questão de mostrar em Brasília e no Ceará ser amigo de Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff.

A ponto de o senador convidar e a presidente aceitar ser madrinha de casamento da filha de Eunício, numa mega festa que reuniu meia república em Brasília. Semanas depois o feliz genro do senador, sem experiência no setor, foi nomeado pela presidente para diretor da ANAC. Uma lua de mel escancarada.

Nesta noite de terça (30), Eunício esperou Dilma sair do Senado para discursar na tribuna e desancar o seu governo – mostrando, evidente, o cenário melancólico.

Não teve coragem de olhar para a madrinha da filha e dizer que vota pelo impeachment. E Dilma muito provavelmente não quis ficar para ver e ouvir do senador que não existe amizade na política .

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Lula planeja a Caravana contra o ‘golpe’
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Leandro Mazzini

O ex-presidente Lula da Silva, que acompanha a defesa da presidente afastada Dilma Rousseff em Brasília, decidiu comandar uma nova caravana pelo País – desta vez, ao contrário dos anos 90, será para denunciar ‘o golpe’ contra o mandato dela.

Segundo petistas próximos, ele vai capitanear arrecadação de fundos junto a militantes e simpatizantes do PT para bancar as viagens. O material da campanha já está pronto e a mobilização será centrada em redes sociais.

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Michel Temer com o discurso pronto
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Leandro Mazzini

Às vésperas de ser efetivado na Presidência da República, Michel Temer, que se arrisca em versos nos raros momentos livres, redige do próprio punho o pronunciamento que fará à nação horas depois de o Senado selar o calvário da ex-aliada e hoje desafeta Dilma Rousseff.

No pré-roteiro do texto, o peemedebista evita citar adversários, mas fala em “superação do ‘passado de incertezas e crise”.

Michel Temer espera a fidelidade de senadores votantes para liberar nomeações de apadrinhados em muitas estatais. Itaipu Binacional, por exemplo, vive curto-circuito entre indicados de partidos aliados.

 

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O roteiro de Dilma para o Senado e o media training para não se irritar
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Leandro Mazzini

O roteiro do depoimento da presidente afastada Dilma Rousseff é desenhado no Palácio da Alvorada. Ela faz media training diariamente para controlar a raiva e não cair em armadilhas provocativas dos adversários.

Dilma dedicará cerca de 20 minutos rebatendo as denúncias; os outros dez serão permeados pela alegação de que é vítima de um golpe que “a história julgará”.

Um dos pontos do roteiro traçado pelos petistas incluía Dilma e o ex-presidente Lula da Silva, e outros aliados, descendo a rampa do Congresso de braços entrelaçados, na tentativa de passar imagem para a História de que foram vítimas de um golpe e expulsos pelo Congresso.

Mas Lula e a esposa Marisa Letícia acabam de ser indiciados pela Polícia Federal, no caso do triplex no Guarujá (SP), e o plano deve mudar.


Processo de impeachment revela vingança, dossiês e esperanças
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Leandro Mazzini

São previsíveis momentos de constrangimento extremo durante o depoimento da presidente afastada Dilma Rousseff no plenário do Senado, na segunda-feira, cujo processo se inicia hoje.

Um deles será durante as perguntas de ex-ministros dos governos do PT, hoje no front de Michel Temer, chamado de golpista. Em resposta aos ex-aliados, a petista já guarda a expressão ‘Me admira você’. Ela vai levar um dossiê, em papel e na memória, contra cada um dos senadores que lhe virou as costas.

O processo já revela no Senado instantes de paixões exacerbadas de quem é pró e contra o impeachment, desejos de vingança e de esperança.

O senador Agripino Maia (DEM-RN) diz que a tese de golpe bradada pela presidente afastada Dilma e aliados caiu por terra. “Só de ela vir fazer a defesa frente ao presidente do STF legitima o processo”, afirma o democrata.

Agripino não esqueceu, e não engoliu até hoje, aquela resposta de Dilma em 2009 no Senado, então candidata ao Planalto, que o deixou mal na fita, quando perguntou por que ela mentiu ao ser torturada na ditadura.

O senador Paulo Paim (PT-RS) aponta que o discurso de Dilma será decisivo para “derrubar o impeachment”. “Grande parte dos senadores que a julgam responde processos e há até três meses estavam dentro do Palácio usufruindo do Governo dela”.

O senador Jorge Viana (PT-AC) recorre à fé ao afirmar que não é “impossível” conseguir seis votos para derrubar o impeachment no plenário. “Temos que acreditar até o último momento que essa marcha da insensatez possa ser interrompida”, profetiza.

Seis aliados do presidente Michel Temer foram escalados para elevar o tom das perguntas à presidente afastada. Cássio Cunha (PSDB), Agripino Maia (DEM), Aloysio Nunes (PSDB), Aécio Neves (PSDB), Simone Tebet (PMDB) e Ana Amélia (PP).

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