Coluna Esplanada

Arquivo : Eduardo Campos

Irmão de Eduardo Campos deve disputar prefeitura de Olinda
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Leandro Mazzini

campos

Foi ‘batido o martelo’ na linha de sucessão política na família Campos de Pernambuco.

O irmão do falecido Eduardo Campos será o primeiro a entrar na política. O escritor Antônio Campos vai disputar a prefeitura de Olinda (PE) ano que vem pelo PSB.

O futuro da viúva, a economista Renata, e do primogênito, João, ainda é um mistério. Mas amigos próximos não descartam que eles disputem cargos majoritários ou proporcionais nos próximos anos.

Antônio Campos tem trânsito livre no meio intelectual do eixo Rio-SP. Idealizador e curador da Fliporto, leva para Olinda todo fim de ano a nata da literatura nacional.

Há anos a administração municipal da histórica cidade litorânea, vizinha da capital Recife, é feudo do PCdoB. A presidente do partido, Luciana Santos, hoje deputada federal, administrou o município, hoje nas mãos do comunista Renildo Calheiros, irmão do presidente do Congresso Nacional.

Leia mais aqui sobre João Campos, filho de Eduardo.


PSB prepara homenagem a Campos, mas viúva não quer candidatura
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Leandro Mazzini

Dona Renata - a economista era presença atuante nas gestões do marido.

Dona Renata – a economista era presença atuante nas gestões do marido.

O diretório estadual do PSB em Pernambuco prepara homenagem a Eduardo Campos e Miguel Arraes para 13 de agosto, data da morte dos socialistas.

Mas dona Renata, viúva de Campos, não quer falar de política. ‘E ela não quer ser candidata a nada, ao contrário de especulações sobre candidatura a presidente’, crava um membro da executiva do partido.


Deputado quer batizar Transnordestina de Ferrovia Eduardo Campos
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Leandro Mazzini

Obras da ferrovia se estendem por anos, e por bilhões

Obras da ferrovia se estendem por anos, e por bilhões

O deputado federal Heráclito Fortes (PSB-PI) está de boa intenção, mas arrumou uma encrenca dupla.

Apresentou projeto de lei para batizar de ‘Governador Eduardo Campos’ a Ferrovia Transnordestina. A polêmica é dupla porque nem foi concluída. E outra, quem manda na estatal que controla a Transnordestina hoje é o ex-desafeto do finado Campos, Ciro Gomes.

O deputado Júlio César (PSD-PI), um dos maiores estudiosos das obras federais, passou lupa nos repasses e e já fez, meses atrás, uma radiografia da decana e inacabada mega ferrovia. A situação é de descarrilar locomotivas.


Com pré-candidatos apressados, eleição municipal no Recife já começou
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Leandro Mazzini

Armando Monteiro Neto - agora, ele já prepara lançamento na capital

Armando Monteiro Neto – agora, ele já prepara lançamento na capital

Mal passou a eleição majoritária e proporcional nacional, já tem político pensando na Prefeitura do Recife.

Entre gabinetes, o prefeito Geraldo Julio (PSB) só fala em reeleição. Ele foi cria do saudoso Eduardo Campos.

O senador Armando Neto (PTB), derrotado para o governo, já se põe candidato entre rodinhas.

E há rumores de que Marília Arraes (PSB), a única do clã de Eduardo hoje política, pode negociar com PT e surgir cotada à disputa da prefeitura. Os petistas estão mais rachados que em 2012 no Estado. Àquele ano, houve até intervenção da Executiva Nacional no diretório da capital pernambucana. Agora, o partido esfarelou-se na eleição no Estado.

Um detalhe, a eleição para prefeito é em outubro de 2016, daqui a 23 meses.


Socialistas estão chateados por Marina não citar Campos
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Leandro Mazzini

De Norte a Sul, as cúpulas do PSB andam chateadas com Marina Silva.

Para ‘Campistas’, a neo-socialista desfila com autonomia ainda não conquistada. Lembram que, se não fosse Eduardo Campos acolhê-la, Marina não estaria nesta campanha.

E lamentam que ela não o cite em nenhum momento, na TV, rádio e nos debates, como se tivesse brilho próprio nesta campanha.

O PSB de Pernambuco está indignado com o staff da campanha de Marina. Para o partido, quem fez o dever de casa foi Paulo Câmara, candidato ao governo que desde a morte do padrinho político o exalta todos os dias, e o seu legado, ao contrário de Marina.

Já o futuro presidente do PSB de Pernambuco, o prefeito do Recife, Geraldo Julio – outra cria de Eduardo – só está calado por ser um gestor eleito com a força do padrinho. Caso contrário,’ já teria chutado o pau da barraca’, diz um aliado.

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Campanha de Aécio mica em Pernambuco: tucanos estão com socialista
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Leandro Mazzini

Micou a campanha do presidenciável Aécio Neves (PSDB) em Pernambuco, terra do falecido Eduardo Campos.

Não tem ‘santinho’, folder, sal grosso ou reza braba que o faça ir ao 2º turno – pelo menos entre eleitores do Estado.

Fato é que a maioria dos candidatos tucanos a deputados se aliou a Paulo Câmara, o candidato de Campos ao governo – os tucanos pedem votos discretamente para Marina Silva, ou se mostram neutros.

Se Câmara perder a eleição, muita gente não será perdoada no ninho tucano

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Família Campos entra em peso na campanha
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Leandro Mazzini

Após o luto, a família de Eduardo Campos entrou para valer, e completa, na campanha de Marina Silva (PSB).

Em Pernambuco, depois da estreia do primogênito João Campos (20 anos) em comício em Garanhuns, mais dois irmãos incorporaram-se ao palanque de Paulo Câmara ao governo: Pedro (18) e Eduarda Campos (22) participaram de comício em Passira e Alagoinhas, no interior, e na segunda acompanharam Marina no Marco Zero do Recife.

A família aparecerá inteira, inclusive com a viúva Renata Campos, nos últimos ato públicos no Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte na sexta.

Os marqueteiros de Marina não descartaram ainda uma mensagem dos filhos e viúva de Campos na TV em apoio à candidata, até amanhã.

No sábado, cada candidato vai tomar rumo de casa para aparecer no reduto eleitoral na votação de domingo: Aécio em BH, Marina em Rio Branco e Dilma em Porto Alegre.

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Filho de Campos brilha em comício na terra de Lula
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Leandro Mazzini

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João, o primogênito, durante o velório do pai

O filho mais velho de Eduardo Campos, João Campos, de 20 anos, decidiu mostrar a cara e o talento de aprendiz, a fim de manter a memória do pai.

Com um discurso pronto e bem treinado, disse que a obra do pai não pode acabar ou ser esquecida.

Foi no fim de semana, e levou às lagrimas dezenas de pessoas que foram ao comício de Paulo Câmara (PSB), candidato ao governo, nos municípios de Caetés e Garanhuns, terra de Lula – a 250 km do Recife.

Apontado como herdeiro político, João é discreto e não fala de pretensões.


Jarbas barrou complô pós-Campos em Pernambuco
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Leandro Mazzini

jarbas

Jarbas – o ex-governador provou que tem moral no círculo do poder. Foto: EBC

Piorou há dias o mal-estar entre o candidato ao governo de Pernambuco Paulo Câmara (PSB) – agora líder nas pesquisas – e o governador João Lyra, ambos ‘aliados’.

Nem se falam, e mal se citam nos comícios. Os bastidores revelam acirrada disputa pelo Poder tão logo anunciou-se a morte de Eduardo Campos.

No dia 13 de agosto, Lyra – que fora preterido por Câmara – reuniu a tropa e articulou para derrubar a candidatura do escolhido de Campos. No dia seguinte, o senador e ex-governador Jarbas Vasconcelos (PMDB) bateu a mão na mesa e ameaçou denunciar à imprensa. Tudo ficou como se vê.

A reunião do dia 14 ocorreu no conhecido restaurante Bargaço, no bairro do Pino. Estava à mesa o atual vice de Marina, Beto Albuquerque – que deu razão a Jarbas.

À mesa, Jarbas citou ‘golpe’ e ‘desrespeito à memória de Campos’, quem realmente mandava no Estado e quem decidira pela candidatura do novato Paulo Câmara.

Atualização domingo, 21, 23h25: 

O senador Jarbas e o governador Lyra escreveram ao blog.

Diz Lyra que  repudia ‘inteiramente a nota envolvendo de forma maliciosa meu nome, o do nosso candidato a governador Paulo Câmara e o senador Jarbas Vasconcelos’. O governador ressalta que a reunião ‘citada nunca existiu. Nem em Pernambuco ou qualquer lugar do país. Muito menos no restaurante uma vez que estava em São Paulo no dia citado por sua coluna’.

O senador Jarbas frisou que ‘É verdade que, logo após a morte do ex-governador Eduardo Campos, me posicionei em defesa da manutenção da chapa que Eduardo havia articulado com os 21 partidos que integram a Frente Popular de Pernambuco: Paulo Câmara como governador, Raul Henry como vice-governador e Fernando Bezerra como senador. Naquele mesmo momento, também tomei a iniciativa de defender o lançamento da candidatura de Marina Silva à Presidência da República’.

Diz Jarbas ainda: ‘Atuei dessa forma na certeza de que esse era e é o melhor caminho a ser seguido, tanto que Paulo já lidera todas as pesquisas de intenção de voto dos pernambucanos (..) Não tenho conhecimento e nem acredito que o governador João Lyra tenha participado de alguma manobra para mudar a composição da chapa da Frente Popular. O que tenho visto é o governador – quando suas funções institucionais permitem – participando de atos da campanha de Marina, Paulo, Raul e Fernando’.

A Coluna mantém a versão e ressalta que houve duas reuniões. Uma no palácio entre súditos com Lyra, e outra no restaurante de Jarbas com aliados – aqui, a retificação de que o governador Lyra não estava presente.

A MATRIARCA

A viúva de Campos, a economista Renata – braço do marido e ativa participante das reuniões de cúpula – envolveu-se diretamente na escolha de Beto para vice de Marina.