Coluna Esplanada

Arquivo : empreiteiras

Mestre de Obras: Renan consegue o que empreiteiras cobravam de Temer
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Leandro Mazzini

Foi Renan Calheiros, presidente do Senado, quem deu ideia ao presidente da República em exercício, Michel Temer, para retomar centenas de obras inacabadas com verbas federais País adentro, como revelou a Coluna.

Serão R$ 2 bilhões para as empreiteiras – a maioria delas com fortes ligações com o Congresso.

O leitor atento vai lembrar que este ano tem eleições municipais, e a nova lei proíbe doação de empresas a políticos e partidos. E o leitor esperto vai entender do que se trata. Retomada de obras, claro, para os inocentes.

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Lava Jato apura relação da máfia com empresários e políticos
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Leandro Mazzini

O que a operação Lava Jato revelou até agora em termos de ações espúrias pode ser pouco.

Uma linha de investigação na força-tarefa da Polícia Federal e do Ministério Público em Curitiba apura a conexão de empresários e até políticos presos com redes de prostituição e contrabandos diversos – equipamentos eletrônicos, armas e até cigarros.

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FBI quer documentos da Lava Jato
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Leandro Mazzini

Na sigilosa negociação em andamento com a ex-mulher de um poderoso político de Brasília, o FBI, a polícia federal americana, já menciona grande interesse em colocar as mãos (e olhos) nos documentos da Operação Lava Jato, por ora franqueados às Justiças do Brasil e da Suíça.

Fato é que a delação da ex em negociação envolve político já citado na operação de Sérgio Moro, e a revelação da offshore nos EUA e em paraísos fiscais pode ser usada pelos americanos como canal para chegar às empreiteiras.

A iminente delação é um presente para o FBI. A polícia quer expulsar as empreiteiras brasileiras dos EUA, porque cresceram muito por lá – em especial na Flórida – e tiraram bilhões de dólares do país, preterindo construtoras locais.

Documentos em mãos da ex-mulher do cacique provam offshore que foram abastecidas com propinas das empreiteiras, um prato cheio para o FBI pegar as empresas.

A ex-mulher do político está em Brasília em reuniões seguidas com equipe consular na Embaixada dos Estados Unidos. A pressão é grande para ela fechar logo a delação.

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Ex-mulher de político negocia delação com FBI para entregar offshore
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Leandro Mazzini

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A ex-mulher de um poderoso político em Brasília negocia delação premiada com o FBI dos Estados Unidos e a entrada no programa de proteção a testemunhas pelos próximos cinco anos.

A Coluna alertara para o divórcio do ano na semana passada. E há poucos dias a ex-mulher tomou a decisão.

O caso envolve a descoberta de contas offshore abastecidas supostamente com dinheiro de empreiteiras brasileiras, num fundo que pode ser um pool de caciques partidários brasileiros. É a aposentadoria da turma, e conta com centenas de milhões de dólares.

A Embaixada dos EUA em Brasília já ofereceu proteção à mulher e quer enviá-la para Washington num jatinho. A documentação é bombástica e pega em cheio empreiteiras brasileiras por lavagem de dinheiro. Os políticos são problemas do Brasil, são as empresas os alvos dos investigadores americanos.

Atualização terça, 3, 18h – A brasileira esteve na embaixada em Brasília, na tarde desta segunda-feira (2) reunida com a equipe que trata do assunto, e a pressão é grande para que assine logo os papéis. Querem conceder, inclusive, hospedagem para ela dentro da embaixada.

A ex do cacique contratou um dos maiores especialistas americanos em rastrear contas ‘sujas’ e descobriu o fundo. Muita gente em Brasília já não dorme, e ela corre risco.

A embaixada em Brasília já ofereceu proteção à mulher

A embaixada em Brasília já ofereceu proteção à mulher

O FBI e a Justiça americana já obtiveram dados prévios e estão ansiosos para mandar a algema em executivos das empreiteiras brasileiras em território americano. E assim que as informações forem entregues e investigadas, a situação inevitavelmente vai chegar à Justiça Federal no Brasil e entrará em cena a Polícia Federal.

O dinheiro passou em contas dos EUA e hoje grande parte está em offshore de paraísos fiscais, comprovam documentos quentes nas mãos de advogados da brasileira.

Assim que a mulher fechar a delação, o ex-marido se safa na lei americana através de ferramenta legal chamada Spousal Confidentialitty. Mas ele e os sócios vão ouvir um bom dia da PF às 6h de Brasília futuramente.


Divórcio de político deixa empreiteiras em alerta com lei dos EUA
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Leandro Mazzini

Um processo de divórcio sigiloso em curso no Superior Tribunal de Justiça  pode render até a entrada do FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, caso a situação desande em terras tupiniquins.

O caso envolve a ex-mulher de um poderoso político em Brasília e muito dinheiro em contas off shore abastecidas pelas grandes empreiteiras brasileiras – as contas são suspeitas de serem de um pool de mandatários.

Se o cenário piorar – e isso não está descartado – as empreiteiras correm risco de cair nas mãos da Securities and Exchange Comission dos EUA, e serem enquadradas na Dodd-Frank Act.

A lei Dodd-Frank Act, criada em 2010, pune empresas corruptas com multas e as proíbe de negociar ações em bolsas de valores para sempre.

Outro instrumento da legislação americana que pode resultar em punições para as empreiteiras é o FCPA (Foreign Corrupt Practices Act). Ele atinge empresas com filiais ou operações em Bolsas no País, em caso de denúncia com comprovação documental sobre fraudes como evasão de divisas, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal praticados nos Estados Unidos – “independentemente de suas localizações e países de origem”. É, sob forte suspeita, o caso desse fundo encontrado em off shore.

‘Entre as penalidades previstas pelo FCPA há multas de até USD 2 milhões para cada ato ilícito, prisão até 5 anos, além de multas, para os responsáveis e uma série de outras severas restrições e penalidades a cargo da empresa envolvida’, relatam os sites governamentais americanos.

De acordo com a autora da ação, que revelou o caso à Coluna, agentes do FBI já estão de olho nas off shore, e ela contratou advogado americano. As contas foram abertas nos EUA e depois algumas passaram a ser operadas em paraísos fiscais.

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Empreiteiras oferecem projetos de cassinos a redes hoteleiras
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Leandro Mazzini

Ideia é copiar o modelo de Vegas - complexos gigantes com hotéis e shoppings

Ideia é copiar o modelo de Vegas – complexos gigantes com hotéis e shoppings. Foto extraída do magazineusa.com

Enroladas no processo da Lava Jato e em acordos de leniência, que lhes custaram bilhões de reais, três empreiteiras prospectam opções de grandes negócios além das obras estatais para se salvarem.

Captadores de investimentos da Queiroz Galvão, OAS e Odebrecht têm consultado CEOs de renomadas redes hoteleiras da Europa e EUA, ofertando sociedade na construção de complexos de hotéis-cassinos no Brasil.

A ideia converge com os projetos de empresários dos jogos que querem investir no Brasil: complexos de lazer com hotéis, salas comerciais, shoppings e o cassino como um dos entretenimentos, assim como prosperam nos Estados Unidos nos últimos anos.

Os representantes das construtoras cravam para os players internacionais que a legalização será no final deste ano. Procuradas, as assessorias das empreiteiras não se manifestaram.

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Lula terá de se explicar sobre BNDES na CPI
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Leandro Mazzini

Foto extraída de osul.com.br

Foto extraída de osul.com.br

A CPI do BNDES na Câmara dos Deputados tem 10 requerimentos de convocação – não convite – do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e um para seu primogênito, Fábio Luiz, para avaliar a partir de hoje.

Há também pedidos para quebra de sigilo fiscal de ambos.

A pressão suprapartidária de deputados é grande e o PT perdeu poder na Comissão. Com a iminência da inevitável convocação do Barba – como é chamado o petista entre gabinetes – deputados preferiram cercá-lo devagar para evitar nova crise institucional.

Serão aprovados requerimentos de informações sobre a atuação do petista no cargo de presidente, e fora dele, a favor de empreiteiras – muitas enroladas com a Lava Jato. Em especial, empréstimos e financiamentos com obras em países ditatoriais da África e em Cuba.

O presidente da CPI, deputado Marcos Rotta (PMDB-AM), acredita que aprovar convocação de Lula neste cenário atual poderia piorar a crise com o Palácio do Planalto.

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Com dívida bilionária, programa Minha Casa tem alicerces estremecidos
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Leandro Mazzini

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O programa Minha Casa, Minha Vida, carro chefe da campanha de reeleição da presidente Dilma, está sob risco de falência.

Sem caixa, o Governo deve a empreiteiras mais de R$ 1,5 bilhão, sem contar juros, em projetos já concretizados e entregues.

O Ministério das Cidades e a Caixa se viram como podem e pagam a granel, mas atrasados.

A despeito da crise, os números são significativos para o setor e movimentaram nos últimos meses a economia. No País, já foram contratadas mais de 3,8 milhões de unidades habitacionais. Dessas, 2,2 milhões deunidades já foram entregues.

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Setor elétrico é o próximo alvo da Justiça
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Leandro Mazzini

Vem curto-circuito aí. O setor elétrico é o próximo alvo da Justiça e do Ministério Público Federal. Depois de cercadas pela Operação Lava Jato, grandes empreiteiras do País devem sofrer nova devassa em operações policiais.

Documentos já apreendidos pela Polícia Federal em abril, na Operação Choque, indicariam fortes indícios de superfaturamentos em contratos suspeitos na construção de usinas hidrelétricas, e o mesmo modus operandi descoberto na Petrobras: repasse de dinheiro para caixa 2 e até doações oficiais para candidatos na campanha de 2010 e 2014.

As investigações concentram-se em contratos da Eletrobrás e das subsidiárias no Norte e Nordeste. As investigações abrangem os últimos dez anos.

Para constar, neste período, os últimos ministros do setor elétrico no Governo foram Dilma Rousseff, Silas Rondeau, Edison Lobão.


Lava Jato taxia e pode aterrissar nos aeroportos concedidos
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Leandro Mazzini

O Galeão, no Rio - nas mãos da Odebrecht

O Galeão, no Rio – nas mãos da Odebrecht

Os experientes e bem informados empregados da Infraero, que conhecem os ‘hangares’ das concessões de lucrativos terminais e defendem uma CPI para investigá-las, indicam que a Operação Lava Jato está taxiando e pode aterrissar nas pistas controladas agora pelas empreiteiras – todas elas investigadas pela Justiça e PF.

Alvos recentes, a Andrade Gutiérrez opera o Aeroporto de Confins (Belo Horizonte) com a Camargo Corrêa, e Odebrecht comanda o Galeão (Rio de Janeiro), dois lucrativos aeroportos.

Completam esse check-in a Engevix (JK, em Brasília, e Natal), UTC (Viracopos, Campinas) e OAS (Cumbica, em Guarulhos).

UTC, Engevix e OAS fizeram obras nos terminais de seus aeroportos com suas próprias tabelas de preço, dizem os técnicos da estatal, financiados pelo BNDES e com Infraero cobrindo 49% dos custos como sócia.

A Associação Nacional de Empregados da Infraero já enviou carta ao ministro da Aviação reforçando pedido de apoio a uma CPI das Concessões no Congresso.

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