Coluna Esplanada

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Programas para o esporte serão mantidos após Jogos, diz secretário do Rio
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Leandro Mazzini

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Marco Antonio Cabral palestra para jornalistas no Rio

O secretário de Esporte, Lazer, Juventude do Estado do Rio de Janeiro, Marco Antônio Cabral, garantiu que a logística dos Jogos Olímpicos do Rio, que serão disputados em agosto, vão atingir o nível de exigência para um evento deste porte. E não há risco de haver cortes nas verbas vindas do Ministério do Esporte. Apesar do momento instável política e economicamente pelo qual passa o Brasil, o secretário do Rio afirmou que até o momento não há nenhum indício de que o evento será afetado pela crise.

“Há um gasto com os Jogos Olímpicos, que serão naturalmente cortados ao término da competição, mas o ministro Leonardo Picciani (PMDB-RJ) me garantiu que os programas esportivos, que são bancados pelo Ministério, não serão encerrados”, disse Marco Antônio.

A declaração foi dada pelo secretário na terça-feira (7), durante palestra na 4ª edição do ENECOB – Encontro Nacional de Editores, Colunistas e Blogueiros –, titulado “Brasil Olímpico”, promovido evento pela Coluna Esplanada, em um hotel da Zona Oeste do Rio de Janeiro.

“O Risco de vergonha é zero. Como qualquer grande evento, é comparada a uma guerra na logística. Pode ter uma falha ou outra, mas nada que comprometa o evento”, afirmou Cabral.

Além de falar dos preparativos para a Olimpíada do Rio, Cabral palestrou sobre o trabalho que vem desenvolvendo na Secretaria de Esporte do estado.

Um dos projetos tocados por ele é a Copa UPP, competição que está em sua segunda edição e que conta com a participação de moradores de favelas cariocas e de policiais das Unidades de Polícias Pacificadoras unidos num mesmo time de futebol.

“A Copa UPP é desenvolvida desde o ano passado. Este projeto nasceu quando vi um jogo entre Vilas Aliança e Vila Vintém, duas comunidades que não são pacificadas, e são inimigas no mundo do crime. O ambiente de paz me trouxe a ideia para realizarmos esta competição. Em um ambiente de rivalidade, nada melhor do que trazer o esporte”, relatou o secretário, que depois da palestra respondeu a perguntas dos jornalistas presentes.

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Reportagem de Alexandre Braz


Jogos 2016: Luiz Lima quer investimentos em empresas além de atletas
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Leandro Mazzini

Luiz Lima (E), em debate do ENECOB no Rio

Luiz Lima (E), em debate do ENECOB no Rio

Patrocinar empresas que investem em atletas. Este é um caminho para melhor fomento ao esporte e esportistas. Na opinião de Luiz Lima, novo secretário de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, a Lei de Incentivo ao Esporte deveria dar prioridade maior às empresas que fazem investimentos na formação de atletas em relação as que investem nos patrocínios de eventos. A declaração do ex-nadador foi dada na última terça-feira (7) no Rio de Janeiro, durante o encerramento do 4° ENECOB, o Encontro Nacional de Editores, Colunistas e Blogueiros.

“Não sou contra o evento, mas o benefício fiscal deveria ser maior para quem cuida da base, pois muitas vezes um evento consome, de uma só vez, o orçamento que cuidaria por anos de vários atletas”, afirmou Lima, para uma plateia de jornalistas das 27 capitais do país.

Luiz Lima foi convidado para o cargo pelo ministro do Esporte. Leonardo Picciani (PMDB-RJ). Porém, o ex-nadador fez questão de frisar que não pertence a nenhuma sigla partidária, se definindo como “não-político”. Antes de assumir o cargo, o novo secretário revelou que conversou com seu antecessor, Ricardo Leyser, a quem alogiou.

“Reconheço e parabenizo o Leyser pelo trabalho. A gente teve belas ações com atletas”, afirmou Lima, que também destacou a importância do incentivo aos clubes formadores de jovens atletas, ressaltando que buscará parcerias com estas instituições e também com as forças armadas, que têm investido no esporte.

O ex-nadador, que é formador em educação física, atualmente comanda projetos sociais no Rio de Janeiro. Sem experiência na vida pública, afirmou que não irá seguir à frente da pasta, caso não consiga desempenhar uma boa gestão.

“O atleta é a razão de a Secretaria de Alto Rendimento existir. A minha escolha para o cargo tem sido criticada, reconheço que tenho muito a aprender, mas darei o meu melhor para realizar um grande trabalho”, afirmou.

Sobre os Jogos Olímpicos do Rio, Luiz Lima se disse confiante em relação ao desempenho dos atletas brasileiros. Mesmo que a pressão seja grande, afirmou que o atleta bem preparado e ciente da sua capacidade e responsabilidade, não terá dificuldades.

“O histórico mostra que os países-sede têm melhor desempenho em suas casas. Vejo com otimismo o Brasil nestes Jogos e acredito que alcançaremos a melhor posição”, frisou o atleta, sem dizer se acredita que o Brasil conseguir ficar entre os dez primeiros colocados no quadro de medalhas.

O ENECOB foi um evento realizado pela Coluna Esplanada, que neste ano teve como tema o “Brasil Olímpico”. As palestras foram realizadas em um hotel na Zona Oeste do Rio.

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Reportagem de Alexandre Braz


Paes garante obras e cita a transformação da ‘cidade olímpica’
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Leandro Mazzini

Paes discursa na abertura do evento

Paes discursa na abertura do evento

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB-RJ, afirmou que a Olimpíada de 2016, que será disputada em agosto, tem significado uma grande mudança para a Cidade. Paes lembrou que o Rio terá uma grande transformação e um legado, e por isso foi a escolhida diante das concorrentes de países como Estados Unidos e da Europa.

Ele palestrou na segunda-feira (6) à noite no 4º ENECOB – Encontro Nacional de Editores, Colunistas e Blogueiros, titulado “O Brasil Olímpico”, evento promovido pela Coluna Esplanada.

“A Olimpíada é uma oportunidade de transformação de uma cidade, esta foi a grande razão para trazermos a Olimpíada para cá. O Rio é melhor que todas as cidades que concorreram (Madri, na Espanha, Tóquio, no Japão, e Chicago, nos Estados Unidos). Porém, todas estas cidades têm uma infraestrutura muito melhor que a nossa”, discursou o prefeito, ressaltando que muitos desafios foram enfrentados e superados nesta caminhada:

“Ganhamos delas porque apresentamos uma proposta de construir um legado. Os problemas nossos são grandes e se as olimpíadas querem promover esta transformação, deviam fazer aqui. Fazer em cidades como Londres, Madri e Chicago é fácil. Nós somos uma cidade de um país muito desigual. Quando se vem ao Rio tem que se comparar o Rio com o Rio. Os desafios que enfrentamos”.

Além de Eduardo Paes, estiveram presentes na primeira noite do ENECOB, Luiz Carlos Cruz, diretor do Departamento de Crimes Fazendários da PF no Rio, o vice-presidente dos Correios, Luiz Furian Filho, e o secretário adjunto de esportes do Governo do Rio, Raphael Thompson.

No dia seguinte, o prefeito foi surpreendido com uma operação da Polícia Federal no Parque de Deodoro, uma das maiores obras dos Jogos. A PF investiga superfaturamento e desvios no valor de R$ 85 milhões no serviço de retirada de entulhos na obra. Há indícios de que o serviço do contrato não foi realizado, mas pago.

O ENECOB ocorreu de segunda a quarta-feira e contou com jornalistas de 30 veículos de 27 capitais, além de agências internacionais, em um hotel na Barra da Tijuca.

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Com reportagem de Alexandre Braz


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