O cruzamento de dados do INEP – órgão vinculado ao Ministério da Educação – com as investigações da Polícia Federal identificou dezenas de novos indícios de fraudes nas provas do Enem.

São flagrantes as semelhanças de gabaritos, o que aumentam as suspeitas de que criminosos repassaram respostas para candidatos.

As investigações da PF com dados do INEP transcorrem sem alarde para evitar mais ações com pedido de anulação das provas.

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O Ministério da Educação informa R$ 8 milhões de despesas extras para realocar estudantes que farão provas do ENEM, para outros locais e datas, diante de escolas ocupadas no Brasil.

Mas esse valor deve ultrapassar os R$ 10 milhões. O número de escolas ocupadas praticamente dobrou nas últimas semanas.

O movimento é liderado por sindicatos de professores ligados ao PT e PCdoB, e movimentos estudantes como UNE, UBES e União Juventude Socialista.

Há no Governo quem defenda ação enérgica das polícias para desocupação, que é ilegal. Lembram que há muitos professores e alunos que querem manter aulas.

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O Inep – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas, que organiza o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), encerrou um debate sigiloso sobre mudanças na aplicação e correção das provas de redação que dão acesso às universidades.

Dezenas de coordenadores encerram ciclo de reuniões na sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Segunda e Terça, segundo relata um deles, para finalizar a proposta que será apresentada depois de aprovada pelo ministro da Educação.

Tudo começou por causa da receita de bolo e das teses de gerico incluídas nas redações das últimas provas, como denunciaram jornais. Corretores ‘não viram’ nada.

Procurada, a chefia de gabinete do Inep informa que o edital está previsto para Maio, mas não confirma se os trabalhos se encerraram.

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ÀS COMPRAS 

Autorizado apenas para agenda oficial, o Renault Elegance nº 26 do Senado parou na Quadra 207 Sul, Quinta, e passageira fez compras de cosméticos e remédios.

BEZERRA E EDUARDO

A despeito da boa relação pessoal, andam se estranhando o ministro Fernando Bezerra, da Integração, e o padrinho, o presidenciável Eduardo Campos (PSB). Amarrado na gestão, Bezerra quer tirar do cargo o secretário-executivo da pasta imposto por Campos, Alexandre Navarro, mas não consegue. Recados dos dois lados são quentes. Bezerra já pediu a Eduardo para trocar, e o padrinho faz de surdo. Inconformado, avisou ao próprio Navarro que deseja seu cargo, no que ouviu: ‘É com o governador’. Há indícios de que, insatisfeito, o ministro pode pular para o PT.

PALCO BILIONÁRIO 

Como adiantou a coluna, a presidente Dilma baixa no Rio hoje para anunciar mais R$ 3,2 bilhões em obras para o Rio, com financiamento a juro baixo pelo BB. Depois, inaugura o Maracanã, com partida de Amigos de Bebeto x Amigos de Ronaldo. O Maracanã, aliás, está quase pulando das páginas de esporte para as policiais. Esta é a terceira reforma do estádio em apenas 10 anos. Foram mais de R$ 2 bilhões na farra.

ALÔ, SAMU?

O Planalto pediu ao presidente da Câmara, Henrique Alves, iniciar diálogo amistoso com o Judiciário a fim de estancar a crise. Segunda ele se reúne com Gilmar Mendes.

TÃO PERTO, TÃO LONGE

O ex-senador Luiz Estêvão, que vai se filiar ao PRTB apesar de inelegível, montou o escritório jurídico de seu Grupo OK na única casa vizinha da.. residência oficial do presidente da Câmara, na exclusiva Península dos Ministros.

VALE TUDO

Na festa dos 53 anos de Brasília, voluntários uniformizados de barraquinha montada na Esplanada pediam assinaturas de apoio para uma ONG de sustentabilidade. Era coleta para o futuro partido de Marina Silva, a REDE.

TRISTEZA AIR

O Brasil segue liderando o triste ranking dos acidentes aéreos. Quinta, um monotomor caiu na cidade de Luís Eduardo (BA) e matou o piloto. O que caiu ontem em avenida de Belém tinha indícios de ‘suicídio’: sete a bordo para um modelo onde cabem quatro.

ERA CHÁVEZ

Um político do Norte relembra as vezes que foi acordado pelo ex-presidente Lula (também acordado) com ligações de Hugo Chávez quando visitava o Brasil. Elétrico, o bolivariano telefonava para pedir regalias e tratar agendas. Em plena madrugada.