Coluna Esplanada

Arquivo : erenice guerra

Erenice já tem muito o que falar: da Zelotes à Lava Jato
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Ex-chefe-relâmpago da Casa Civil, Erenice Guerra, que enviou para a presidente Dilma Rousseff recados de que não descartaria uma delação premiada caso caia nas garras da Operação Zelotes, agora tem mais motivos para abrir o jogo para a Polícia Federal.

Segundo a Folha de S.Paulo desta quinta, a ex-subordinada e braço direito de Dilma no Palácio do Planalto está enrolada em suspeitas de propinas na construção da usina hidrelétrica Belo Monte, de acordo com delação premiada de Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutiérrez.

O Blog no Twitter e no Facebook 

 

 


Bom dia, PF: Erenice e Funaro querem falar
Comentários Comente

Leandro Mazzini

erenice

Os rumos da Operação Lava Jato despertaram o espírito da delação a alvos potenciais em outras investigações.

Na mira da Zelotes, que investiga esquema bilionário de sonegação junto à Receita Federal, Erenice Guerra fez chegar à presidente Dilma que não descarta uma delação se for presa.

Outro disposto a falar é doleiro Lúcio Bolonha Funaro, que em 2007 depôs ao Ministério Público Federal sobre o Mensalão do PT. Num plano de blindagem prévia, para proteger seus negócios, ano passado ele procurou emissários da Polícia Federal, sigilosamente, e se colocou à disposição caso fosse alvo da Lava Jato.

Há fortes suspeitas, para investigadores, de que Funaro tem ligações com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), enrolado na Lava Jato.

Estranhou a Funaro, segundo investigadores, o fato de Cunha contratar para advogado Antônio Fernando Souza, que foi PGR à época de seu depoimento ao MP.

Já Erenice é cria de Dilma, e chegou até o comando da Casa Civil do Planalto, de onde foi apeada após denúncias de suspeitas de corrupção.

O Blog no Twitter e no Facebook 


Casa Civil do Planalto: A maldição do cargo desde José Dirceu
Comentários Comente

Leandro Mazzini

A presidente Dilma não esconde o desconforto com as denúncias que atingem o chefe da Casa Civil, Jaques Wagner.

Recorre à memória para citar os ex-ocupantes do gabinete vizinho que caíram em desgraça: os amigos Erenice Guerra, Antonio Palocci e José Dirceu (Governo Lula). Todos defenestrados por graves denúncias de corrupção.

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que passou pelo cargo por curto período também, é alvo da Operação Lava Jato. Incólume segue o atual ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que ocupou o gabinete também em curta temporada.

Uma curiosidade é o hall do prédio do Ministério de Minas e Energia, a meio quilômetro do Planalto.

Chama a atenção a galeria dos ex-ministros. Alinhados aparecem: Dilma Rousseff, que enfrenta um processo de impeachment; Silas Rondeau, que deixou o cargo suspeito de receber propina, e Edson Lobão, novo alvo predileto da Operação Lava Jato.

O Blog no Twitter e no Facebook

Colaborou Walmor Parente


< Anterior | Voltar à página inicial | Próximo>