Coluna Esplanada

Arquivo : Estados Unidos

Temer manda recado para EUA sobre novas relações
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Foto: Ag. Senado

Foto: Ag. Senado

A primeira missão internacional de Michel Temer não é a viagem à China. Foi mandar um recado velado para a Casa Branca.

O novo embaixador do Brasil em Washington, Sérgio Amaral, que viaja esta semana para lá, leva uma mensagem de paz e de boas relações, ao contrário de Dilma Rousseff, que rompeu com Barack Obama após a descoberta da suposta espionagem.

O embaixador já teve o agreement do governo americano. E uma prévia foi na casa de Amaral em Pirenópolis (GO), a 150 km de Brasília, há um mês, quando ele recebeu a embaixadora americana Liliana Ayalde para uma conversa particular.

HISTÓRICO COM ITAMARATY

Dilma Rousseff foi craque em incidentes com o Itamaraty.

Apesar da bronca dela, ficou irritada com o então chanceler Luís Alberto Figueiredo, que revelou a deputados, numa reunião a portas fechadas, que os Estados Unidos não vão parar de espionar quem desejarem, em prol da segurança e combate ao terrorismo.

Ano passado, Dilma ‘bateu o telefone na cara’ do então chanceler Mauro Vieira, e disse palavras impublicáveis, quando ele explicou a importância das relações com a Indonésia.

O Blog no Twitter e no Facebook


Avanço de Trump sobre Hillary preocupa ‘democratas’ brasileiros
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Os empresários brasileiros simpatizantes dos democratas, com investimentos nos Estados Unidos, estão em alerta.

O comitê de Hillary Clinton enviou informe sigiloso de que o republicano Donald Trump já a ultrapassou na intenção de votos para a Casa Branca.

Não é de todo uma tragédia para estes brasileiros, que acreditam que Trump, se vencer, não vai virar as costas para o Brasil. Eles lembram que Trump – ou melhor, seu filho – tem negócios imobiliários no Brasil, em especial no Rio de Janeiro (capital) e em São Paulo (interior). Além dos conhecidos hotéis.

Mas, tradicionalmente, os governos republicanos dos EUA sempre são mais duros no comércio bilateral com a América Latina e o Brasil.

O Blog no Twitter e no Facebook


Ninguém quer presidir a Petrobras
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

A equipe do presidente Temer está com dificuldade para encontrar um executivo que aceite ser presidente da Petrobras.

Até ontem à noite, alguns nomes do mercado recusaram. O salário é ‘baixo’ – em relação ao que um executivo ganha na praça para a função numa empresa privada – e a dor de cabeça é imensa e diária.

Além disso, o que mais pesa é a informação de que o futuro presidente pode virar alvo da Justiça americana, pelas tramoias da gestão passada na mira de processos de indenização dos minoritários. E não só deles.

Só o sheik de Abu Dhabi, Mohammed bin Zayed bin Sultan Al Nahyan, perdeu US$ 1 bilhão dos US$ 7 bilhões que seu fundo de investidores árabes investiu em ações da estatal na última grande capitalização da Petrobras nas Bolsas de Valores. Ele entrou com processo em Nova York, revelou a Coluna em novembro passado.

O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, teria sido sondado para o comando da petroleira, mas recusou. Ele quase foi ministro da Fazenda de Dilma. Preferiu ficar no banco porque há informação de bastidores de que vai assumir em breve a presidência do conselho do grupo.

O Blog no Twitter e no Facebook


Caso offshore: Ex-mulher de político pede tempo ao FBI
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Na última quinta-feira (12), a dois dias do prazo dado pelo staff da Embaixada dos Estados Unidos para a ex-mulher do político se decidir pela delação ao FBI, o poderoso telefonou e a convidou para uma conversa, que acontecerá nesta semana.

Os americanos pressionam para que ela entregue todos os papéis que descobriu sobre contas offshore, e o clima entre o ex-casal ainda é ruim.

O processo de separação do casal corre em segredo de Justiça no Superior Tribunal de Justiça.

O Blog no Twitter e no Facebook


Temer conta com tropa de elite de empresários nos EUA e Europa
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Enquanto se esforçava em articulações por aqui, Michel Temer contou com tropa de elite junto a CEOs e políticos dos Estados Unidos e Europa fazendo a sua fita. Explicam o cenário sócio-político-econômico e eliminam dúvidas, eximindo o agora presidente de culpa no processo.

Entre eles o cientista político e economista Marcos Troyjo, diretor do BRIC-Lab da Columbia University em Nova York, os empresários Mario Garneiro e Jorge Gerdau, entre outros.

Só Dilma e o PT, além do aloprado Nicolás Maduro, da Venezuela, ainda veem golpe no processo de impeachment.

O Blog no Twitter e no Facebook


Ex-mulher de político negocia delação com FBI para entregar offshore
Comentários Comente

Leandro Mazzini

FBI1
A ex-mulher de um poderoso político em Brasília negocia delação premiada com o FBI dos Estados Unidos e a entrada no programa de proteção a testemunhas pelos próximos cinco anos.

A Coluna alertara para o divórcio do ano na semana passada. E há poucos dias a ex-mulher tomou a decisão.

O caso envolve a descoberta de contas offshore abastecidas supostamente com dinheiro de empreiteiras brasileiras, num fundo que pode ser um pool de caciques partidários brasileiros. É a aposentadoria da turma, e conta com centenas de milhões de dólares.

A Embaixada dos EUA em Brasília já ofereceu proteção à mulher e quer enviá-la para Washington num jatinho. A documentação é bombástica e pega em cheio empreiteiras brasileiras por lavagem de dinheiro. Os políticos são problemas do Brasil, são as empresas os alvos dos investigadores americanos.

Atualização terça, 3, 18h – A brasileira esteve na embaixada em Brasília, na tarde desta segunda-feira (2) reunida com a equipe que trata do assunto, e a pressão é grande para que assine logo os papéis. Querem conceder, inclusive, hospedagem para ela dentro da embaixada.

A ex do cacique contratou um dos maiores especialistas americanos em rastrear contas ‘sujas’ e descobriu o fundo. Muita gente em Brasília já não dorme, e ela corre risco.

A embaixada em Brasília já ofereceu proteção à mulher

A embaixada em Brasília já ofereceu proteção à mulher

O FBI e a Justiça americana já obtiveram dados prévios e estão ansiosos para mandar a algema em executivos das empreiteiras brasileiras em território americano. E assim que as informações forem entregues e investigadas, a situação inevitavelmente vai chegar à Justiça Federal no Brasil e entrará em cena a Polícia Federal.

O dinheiro passou em contas dos EUA e hoje grande parte está em offshore de paraísos fiscais, comprovam documentos quentes nas mãos de advogados da brasileira.

Assim que a mulher fechar a delação, o ex-marido se safa na lei americana através de ferramenta legal chamada Spousal Confidentialitty. Mas ele e os sócios vão ouvir um bom dia da PF às 6h de Brasília futuramente.


Divórcio de político deixa empreiteiras em alerta com lei dos EUA
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Um processo de divórcio sigiloso em curso no Superior Tribunal de Justiça  pode render até a entrada do FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, caso a situação desande em terras tupiniquins.

O caso envolve a ex-mulher de um poderoso político em Brasília e muito dinheiro em contas off shore abastecidas pelas grandes empreiteiras brasileiras – as contas são suspeitas de serem de um pool de mandatários.

Se o cenário piorar – e isso não está descartado – as empreiteiras correm risco de cair nas mãos da Securities and Exchange Comission dos EUA, e serem enquadradas na Dodd-Frank Act.

A lei Dodd-Frank Act, criada em 2010, pune empresas corruptas com multas e as proíbe de negociar ações em bolsas de valores para sempre.

Outro instrumento da legislação americana que pode resultar em punições para as empreiteiras é o FCPA (Foreign Corrupt Practices Act). Ele atinge empresas com filiais ou operações em Bolsas no País, em caso de denúncia com comprovação documental sobre fraudes como evasão de divisas, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal praticados nos Estados Unidos – “independentemente de suas localizações e países de origem”. É, sob forte suspeita, o caso desse fundo encontrado em off shore.

‘Entre as penalidades previstas pelo FCPA há multas de até USD 2 milhões para cada ato ilícito, prisão até 5 anos, além de multas, para os responsáveis e uma série de outras severas restrições e penalidades a cargo da empresa envolvida’, relatam os sites governamentais americanos.

De acordo com a autora da ação, que revelou o caso à Coluna, agentes do FBI já estão de olho nas off shore, e ela contratou advogado americano. As contas foram abertas nos EUA e depois algumas passaram a ser operadas em paraísos fiscais.

O Blog no Twitter e no Facebook 


Setor já negocia como será operação de bingos e cassinos
Comentários Comente

Leandro Mazzini

resort

Os resorts de beira de praia no Brasil estão na mira dos investidores estrangeiros: pagamento à vista

As apostas estão às mesas – dos escritórios de advocacias e de investidores brasileiros e estrangeiros.

Os expoentes do setor de jogos no Brasil, que não aparecem aos holofotes, já têm um consenso. Com a iminente legalização dos jogos (esperam para o fim deste ano), a operação dos bingos ficará com os brasileiros – investimentos de até R$ 10 milhões.

Os cassinos, que demandam R$ 1 bilhão iniciais, serão dos americanos e asiáticos – porque não há investidor no Brasil com expertise e dinheiro para tanto. Os donos dos cassinos de Macau já procuram resorts para comprar no Brasil, e pagarão à vista, tão logo tenham a lei aprovada.

Pelo esboçado no projeto de lei até agora, as cidades terão um bingo a cada 150 mil habitantes – haverá uma concentração, obviamente, nas regiões Sudeste e Sul, por questões demográficas. Para os cassinos, a ideia é aprovar um por Estado, com exceção do Sudeste, que poderá ter até três por Estado.

Aliás, corre nas mesas de apostas que o empresário Silvio Santos, dono do SBT, já reformou um hotel de sua propriedade no Guarujá (SP) de forma a receber um cassino. Jogo é com ele há tempos. O ‘patrão’ domina o mercado de títulos de capitalização no País com a TeleSena.

 


Visita de policiais ao Super Bowl nos EUA vira polêmica
Comentários Comente

Leandro Mazzini

levis

Com os Governos federal e estaduais em restrições orçamentárias, foi considerada por colegas desnecessária – para não dizer passeio – a ida de seis agentes à final do Super Bowl 50, a final do ‘Futebol Americano’, em Santa Clara, Califórnia, no último domingo (7). Aliás, o grupo teve todos os custos pagos, em especial passagens e hospedagens, para seis dias na cidade.

Foram os ‘observadores’: o secretário de Segurança para Grandes Eventos, Andrei Passos, os delegados federais Rinaldo Souza (Coordenador de Projetos de Tecnologia) e Rodrigo Fernandes; o Coronel Paulo Roberto de Oliveira (PM-DF); Maurício Marinho de Souza (PM-BA) e Celso Perioli (ex-superintendente da Polícia técnico-científica de SP).

A justificativa do sexteto para a viagem foi a preparação da segurança para os Jogos Olímpicos do Rio 2016. Mas, veladamente, especialistas que acompanham os trâmites dizem que nada do que já está planejado para o Rio vai mudar.

O Blog no Twitter e no Facebook


Hillary é a preferida dos cassinos. Dilma ensaia aproximação com setor
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Hillary, ontem, em pré-campanha num estado americano. Foto extraída do zeenews.india.com

Hillary, ontem, em pré-campanha num estado americano. Foto extraída do zeenews.india.com

Enquanto por aqui a presidente Dilma Rousseff toma gosto e começa a agradar o setor – com o aval do Governo para a legalização dos jogos de azar -, a democrata Hillary Clinton tornou-se a preferida dos donos de cassinos nos Estados Unidos.

Ela foi a melhor avaliada entre pré-candidatos, pela American Gaming Association, que entrevistou cada um (entre democratas e republicanos) sobre propostas para o setor. A informação é do Boletim de Notícias Lotéricas.

As propostas de legalizações dos cassinos, bingos e jogo do bicho no Brasil seguem em duas frentes no Congresso. No Senado, uma delas já está na fila da pauta do plenário, após passar por comissões. Na Câmara, há uma comissão especial que analisa projetos apensados, que também avançam.

Deputados e senadores trabalham com o aval da Casa Civil do Planalto após sinalização da própria presidente Dilma, convencida de que a arrecadação prevista com a legalização dos jogos pode chegar a R$ 22 bilhões por ano no Brasil.

A legislação que pode entrar em vigor no País, aliás, será similar à que rege as regras nos Estados Unidos, onde o Fisco é atento e com lupa diária nas operações.

Há uma previsão, dos mais otimistas, de que o Congresso aprova e Dilma sanciona a lei ainda este ano.

O Blog no Twitter e no Facebook