Carlos Lupi, presidente do PDT, determinou a suspensão, por 49 dias, de cinco deputados ‘desobedientes’ – por não votarem pró-Dilma Rousseff na Câmara.

Mas saíram no lucro. Do quinteto, é o caso de Flávia Morais (Goiás), Hissa Abrahão (Amazonas) e Sérgio Vidigal (Espírito Santo). Eles devem disputar as prefeituras de seus redutos este ano. Sem legenda, não poderiam se candidatar.

A Executiva nacional do PDT expulsou o deputado federal Giovanni Cherini, um dos mais votados do Rio Grande do Sul, por ter contrariado decisão do partido de votar contra o impeachment da presidente Dilma.

Haverá intervenção em seis diretórios.

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Carlos Lupi, presidente do PDT – ele prometeu bancada unida à Dilma, e se sentiu ultrajado pelos deputados

O PDT vai expulsar dia 30 de maio seis deputados que desobedeceram ordem da Executiva de votar contra o impeachment da presidente Dilma.

O Conselho de Ética da legenda vai encaminhar à Executiva o parecer em dez dias. A turma expulsa poderá trocar de partido, mas corre risco de ter mandato cobrado pela legenda.

Mas há um agravante para três parlamentares ‘infiéis’. Pré-candidatos, ficam impedidos de disputar a prefeitura de suas cidades este ano como planejam, mesmo que se filiem em outra legenda, devido ao calendário eleitoral.

É o caso de Flávia Morais (Goiás), Hissa Abrahão (Amazonas) e Sérgio Vidigal (Espírito Santo).

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O senador Romero Jucá (RR) é o Carrasco do PMDB. Com aval da cúpula, quer levar para a guilhotina uma fila de ‘traidores’ da causa peemedebista.

É ele quem intensifica contato com diretórios do partido para expulsar os deputados e ministros que votaram a favor da presidente Dilma.