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Fim das coligações criará consórcio para assalto eleitoral
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Leandro Mazzini

A reforma política aprovada no Senado rumo à Câmara Federal não extermina os partidos “nanicos” – apenas modifica o modus operandi da venda descarada do horário eleitoral na TV, de pequenos candidatos apoiadores aos grandes nomes como cabos eleitorais.

Na visão de experientes políticos, em vez do varejo, a partir de 2020 a futura federação de partidos pequenos autorizada vai continuar a negociar como um consórcio – e mais forte, pelo montante de legendas.

A reforma acaba com as coligações mas fortalece o assalto aos grandes partidos, que vão desejar a federação como aliada.

O modelo dá fôlego aos grandes partidos e ‘higieniza’ o embolado cenário com o qual convive o eleitor. Nasceu no ninho do PSDB, com os senadores Aécio Neves (MG) e Ricardo Ferraço (ES), e relatoria de Aloysio Nunes Ferreira (SP).

Na Câmara, já se inicia articulação para flexibilizar o fim das coligações e não enfraquecer nanicos; a ideia é a federação valer apenas para eleição majoritária nacional, e liberar as coligações para as eleições municipais.

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