Coluna Esplanada

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Grupo GLBT do PSDB ataca deputado tucano evangélico
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Leandro Mazzini

O PSDB em Brasília tenta abafar uma pequena crise interna que coloca o partido em situação delicada, envolvendo ataques entre tucanos.

O ‘Diversidade Tucana’, grupo GLBT e de simpatizantes das causas homossexuais, soltou nota de crítica ferrenha ao deputado evangélico João Campos (PSDB-GO), por sua proposta de moção de repúdio contra um ‘beijo gay’ numa novela da TV Globo.

Na nota, o ‘Diversidade’ informa que causa ‘vergonha e indignação’ a atitude do deputado, e que Campos continua uma ‘voz dissonante no partido’.

Ex-delegado e linha dura, João Campos também foi autor da polêmica proposta da ‘Cura Gay’, que ganhou destaque em final de 2013 na Comissão de Direitos Humanos da Câmara.

Não é inédita esta crise entre o grupo e o deputado. Em 2011, o Diversidade também criticou o tucano após ele atuar contra a implantação, na rede pública de ensino com respaldo do MEC, do chamado ‘Kit Gay’, um material didático sobre opção sexual para a educação básica. O ‘Kit’ acabou sendo barrado pela presidente Dilma.

O deputado foi visitado ontem pela assessoria parlamentar da TV Globo. A Coluna não conseguiu ainda contato por telefone com o parlamentar.


PSC e Feliciano tentam agenda com grupos GLBT
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Leandro Mazzini

Numa primeira iniciativa para minorar a polêmica e tentar pacificar a relação com os grupos GLBT – Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros no caso da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, o PSC e o deputado Marco Feliciano (SP) vão propor oficialmente ‘uma agenda positiva’ a partir desta semana.

De acordo com o secretário-nacional do PSC, Antonio Oliboni, o parlamentar ‘já manifestou o desejo’. A agenda inclui ‘sentar para conversar com as entidades e todos os representantes das minorias’.

Segundo a assessoria de Feliciano, há um esforço por parte do deputado para aproximação com os grupos, embora os primeiros contatos informais não tenham tido sucesso.

A ideia surgiu diante da decisão de Feliciano de não renunciar na Comissão, apoiado pelo partido. ‘Não queremos discriminar ninguém. O PSC é um partido cristão’, diz Oliboni.

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AGU

É pule de dez a ida do jovem advogado Beto Vasconcelos para a Advocacia Geral da União. A incerteza é quanto tempo dura Luís Adams, por demissão ou promoção.

TAÇA QUEBRADA

Agentes de recente operação têm foto que compromete um ministro figurão. Ele em sua casa, um subordinado enrolado e um homem – depois detido – brindando bom vinho.

E FUX CHOROU.. 

Não se sabe o que conversaram José Dirceu com o então candidato ao Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux. Será eterno mistério. Mas isso aconteceu: Quando chamado pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, Fux entrou no gabinete e caiu num choro compulsivo ao ouvir: ‘Quero cumprimentar o novo ministro do STF’. O ministro Cardozo, assustado com a repercussão imediata da notícia no amigo, pediu água e já desandou a falar: ‘Olha, vamos lá na Granja do Torto conversar com a presidente, mas não vá me chorar na frente dela!’. O juiz se segurou.

BARBOSA INCONFIDENTE

O presidente do STF, o mineiro Joaquim Barbosa, será o agraciado pelo governo de Minas com o Grande Colar Tiradentes dia 21 na festa de Ouro Preto. A senadora Ana Amélia (PP-RS), Arno Augustin, do Tesouro, Pezão, do Rio, vão receber a Medalha.

ISTO É VERDADE 

‘Isto é Eduardo Campos, isto é PSB’, repetem as vinhetas do presidenciável socialista na TV. Entre críticas eleitoreiras, há um fato contundente: ‘Gastamos R$ 400 milhões por ano para manter termelétricas poluidoras’. É que a Eletrobrás, nos últimos anos, só licitou térmicas a carvão, com leniência do Ibama e do Ministério de Minas e Energia.

REDE BALANÇA

Marina Silva, que tenta fundar a REDE até Outubro, disse a aliados que pretende aparecer hoje no Congresso Nacional para constranger as bancadas que querem aprovar a lei que tira tempo de TV dos novos partidos. O projeto pode entrar em pauta amanhã.

ÓRFÃOS

Muitos políticos brasileiros vão ficar órfãos em Paris. O Hôtel de Crillon, na Praça Concorde, fechou as portas por dois anos para reformas. No site da coluna, leia artigo de Pedro Nonato, correspondente na Europa.

PAJELANÇA  

Na carona do MST, várias etnias realizam o “Abril Indígena” esta semana em Brasília. Não se tem ideia do que podem fazer, mas um alvo é o Palácio do Planalto. Em contrapartida, comissão de deputados visitará a Raposa Serra do Sol, recém-demarcada.

PONTO FINAL 

E quem riu primeiro chora por último: Zé Dirceu..

Críticas, sugestões, denúncias: envie email para contato@colunaesplanada.com.br 


Baixo clero, Feliciano consegue os holofotes para 2014
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Leandro Mazzini

VÍDEO DO Protesto de grupos prós e contra Feliciano na Comissão, nesta quarta

Baixo clero – do grupo dos parlamentares apagados – até o início do Ano Legislativo em Fevereiro, Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) tem conseguido sair da sombra – apesar de bem atacado.

Ao aparecer todos os dias e noites em telejornais, jornais, webjornais e citado nas redes sociais e rádios, Feliciano tornou-se conhecido. Para um figurão do PMDB aliado isso pode representar um faturamento eleitoral em 2014, quando o deputado pode tentar a reeleição: “Ele vai ter no mínimo uns 100 mil votos em São Paulo”, emenda o colega.

Duas assessoras do PSC, partido do Pastor Feliciano, polêmico novo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara,  foram flagradas num café do Congresso falando do cliente antes apagado: ‘Nossa estratégia deu certo, agora Feliciano só dá entrevista para quem quer’.

No embate democrático, há manifestação pró-Feliciano. Roberto Luiz, do Conselho de Pastores de Minas, mandou mensagem para o presidente da Comissão de Direitos Humanos: “Confiança na democracia, A ordem tem que ser restabelecida”, enfatizou.

O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), homossexual assumido e defensor da minoria, cobra o prazo que o presidente da Câmara, Henrique Alves, deu para o PSC resolver a crise, sem resultados. ‘Acho que ele se desmoraliza junto aos movimentos sociais’. E prevê contra-ataques cada vez mais aguerridos nas ruas e Congresso.

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“Menina, onde fez a sobrancelha?”, pergunta militante GLBT a Feliciano
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Leandro Mazzini

Se a polêmica viesse à tona há menos um mês, certamente marchinhas de Carnaval apareceriam com a polêmico sobre o pastor Marco Feliciano, deputado pelo PSC de São Paulo e novo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.

O conservador parlamentar, crítico aberto da comunidade GLBT e de seus direitos adquiridos na Justiça, tem sido alvo há duas semanas de protestos no Congresso, em especial com cartazes criativos. Um deles, na quinta-feira passada, foi flagrado por fonte da coluna: “Menina, me diz onde fez essa sobrancelha!?” , mostrou um militante gay.

Ontem, na Câmara, mostra a foto do colaborador da coluna Vinicius Tavares, mais protestos na escadaria do salão branco, na Chapelaria.

O PSC manteve posição e não vai tirar o deputado do cargo. Em ordem tradicional pelo regimento, de acordo com o tamanho das bancadas, os partidos têm direito a escolher um deputado e indicá-lo para a presidência de tal comissão.

A despeito da figura polêmica do pastor, dois partidos que tinham esse direito abdicaram de indicar um nome, por considerarem a comissão não importante para seus interesses. Deu no que deu: as consequências do descarte tomaram demasiado tamanho e atenção da midia a ponto de ofuscar até a votação do Orçamento.


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