Coluna Esplanada

Arquivo : governo de são paulo

Preferidos de Aécio eram Ellen e Tasso
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Leandro Mazzini

ellen

Ellen Gracie – Uma decisão eleitoral de Kassab a tirou da chapa de Aécio

O candidato à Presidência pelo PSDB, Aécio Neves, desfilou pelo País nos últimos dias com uma lista com quatro nomes para seu vice na chapa: Ellen Gracie (RJ), Tasso Jereissati (CE), Agripino Maia (RN) e Aloysio Nunes Ferreira (SP) – o escolhido, mas os dois primeiros eram os preferidos.

Aécio ligou para Aloysio no domingo à noite e o convidou. Mas a decisão foi tomada na terça passada, quando soube que perderia em São Paulo o apoio de Gilberto Kassab (PSD) para o PMDB. O projeto de Aécio era lançar o ex-BC Henrique Meirelles para o Senado na chapa do governador Alckmin.

A decisão de Tasso sair ao Senado pela chapa de Eunício (PMDB) ao governo no Ceará apressou a escolha de Aécio. E o senador Aloysio não tem nada a perder. Ele tem mandato até 2019.

FATOR PAULISTA

Sem o PSD na aliança, pesou SP ser o maior colégio eleitoral do País. O tucano avalia que precisa do Sudeste para ir ao 2º turno. Aloysio foi um dos senadores mais votado do Brasil.

QUASE

Aécio conversara meses atrás pessoalmente com a ex-ministra do STF Elle Gracie, segundo tucanos, e disse que ela seria uma forte opção. Também cogitou até uma semana atrás Agripino Maia, mas a decisão de Kassab mudou tudo.

PESO DA ‘DENSIDADE’

Para os aliados, Aécio tem muito respeito por Agripino e pelo DEM, aliado de primeira hora, mas pesou contra a ‘pouca densidade eleitoral’ de seu reduto, o Rio Grande do Norte.

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COM QUEM ANDAS.. 

A candidatura do ex-ministro Alexandre Padilha (PT) ao governo de São Paulo virou um fiasco, com a debandada do PP de Paulo Maluf e risco até do aliado tradicional PCdoB. Até a segunda à noite todos queriam correr para a coalizão de Paulo Skaf (PMDB). Para piorar para Padilha, apenas os comunistas e PR são os grandes aliados da chapa com o PT.

padilha

Padilha – Lula disse que lançaria um petista com cara de tucano, mas os aliados pensaram ser o peemedebista Skaf

DIFÍCIL EXPLICAR

O eleitor paulista se vê diante de cenários pitorescos. Paulo Maluf, que manda no PP, tem notório histórico e é procurado pela Interpol com mandado de prisão, acusado de lavagem de dinheiro (público). O PR é comandado por um presidiário de Brasília, Valdemar da Costa Neto. O desafio para explicar o que fazem na aliança ficará com os candidatos Skaf e Padilha.

MALDIÇÃO DA GUERRA

Veja as voltas que o mundo dá: A ex-potência do PIB dos EUA, Detroit está quebrada. Sede das maiores fábricas bélicas da 2ª guerra mundial, que garantiram vitória dos Aliados contra a Alemanha, a cidade está sucateada e fantasma – como as atingidas na Europa à época da guerra. As grandes indústrias bélicas americanas mantiveram sede no País, mas mudaram as fábricas para a.. China e outros países asiáticos. O efeito dominó também quebrou as empresas que forneciam peças para a GM, salva pelo gongo do governo americano.

BRASÍLIA DO POKER

Conhecidos mandatários fãs do jogo já se mobilizam. Brasília será sede da 4ª etapa BSOP – Brazilian Series of Poker, disputada entre os dias 31 de julho e 4 de agosto, no Hotel Meliá–Brasil 21. A série passou por Brasília na temporada de 2008 e, naquela ocasião, a etapa foi o recorde de público do ano.

PONTO FINAL 

Quem é a FIFA, que mordeu tanto o contribuinte brasileiro, para expulsar o mordedor Luizito Suárez?


CPI vai convocar todo o conselho e diretoria da Petrobras em 2006
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Leandro Mazzini

Ao passo que os governistas vão mirar os trens descarrilados  da suposta propina da Alstom em São Paulo, a oposição quer atear fogo no barril e pretende convocar todos os nove conselheiros e sete diretores executivos da estatal à época da composição em 2006, quando da suposta compra superfaturada da refinaria de Pasadena, no Texas.

Para tanto, basta a Mesa Diretora do Senado decidir sobre qual CPI vai instalar: uma só sobre a Petrobras, como quer a oposição, ou uma abrangente, para verificar os contratos da Siemens e Alstom também com governos estaduais, como insiste também a base governista.

Com maioria na composição, a base governista vai tentar esvaziar a CPI da Petrobras no Senado. A oposição vai questionar a atuação do conselho administrativo e a responsabilidade criminal com dinheiro público, visando o indiciamento e até a devolução dos jetons recebidos durante 2006, o ano do contrato.

Como a Coluna citou nesta quinta, foram pagos US$ 3 milhões a nove conselheiros e sete diretores.

Os diretores executivos eram José Sérgio Gabrielli (Corporativo), Almir Barbassa (Financeiro), Ildo Sauer (Gás e Energia), Guilherme Estrella (Exploração), Paulo Roberto Costa (Abastecimento), Nestor Cerveró (Internacional) e Renato Duque (Serviços).

Os conselheiros de 2006 eram Dilma Rousseff, Silas Rondeau, Guido Mantega, José Gabrielli, Gleuber Vieira, Arthur Sendas, Roger Agnelli, Fábio Barbosa, Jorge Gerdau.

Gabrielli era o então presidente da estatal; Dilma, presidente do conselho; Agnelli, o homem da Vale. Para quem estranhou o nome e não conhece, Sendas é o dono da rede de supermercados que leva o seu nome no Rio.

Quem também figurava no Conselho Fiscal da Petrobras em 2006 era Erenice Guerra, braço da então chefe da Casa Civil, Dilma, demitida em 2010 por suspeita de lobby logo depois que assumiu o cargo da antiga chefe.

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ATÉ O PT QUER SABER

Se verídico que a Consultoria Projeto, de Antonio Palocci, também aconselhou a compra da refinaria à Petrobras pelo preço fechado (US$ 1,2 bilhão), como soprado na Esplanada, o mistério se junta a outro: por que Palocci fica mais em Londres que no Brasil, há meses, fazendo a ponte com São Paulo e conversando apenas com Lula.  Palocci é ainda muito benquisto pelo mercado e por financiadores de campanha. Foi ele quem tocou o caixa da eleição da presidente Dilma. É ele quem deve voltar a operar para a tentativa de reeleição. Quando caiu, Dilma soltou: ‘Perdi meu Paloccinho’..

SILÊNCIO ENSURDECEDOR

A denúncia do Fantástico foi no domingo, mas até ontem, a mais feminista e maior defensora dos direitos humanos no Senado, Vanessa Graziotin (PCdoB-AM), não deu um pio na tribuna contra o escândalo da pedofilia entre políticos e empresários de Manaus. A assessoria alegou que havia assuntos ‘mais fatuais’ na pauta.

PÉ NO CHÃO 

O DEM é mais realista que partidos da base na meta de eleição para a Câmara dos Deputados. Pretende eleger 40, com foco na Bahia, Minas e SP. Hoje tem 26.

EVO PÕE NA CONTA (DO BRASIL)

O presidente Evo Morales determinou à Justiça da Bolívia ‘investigação exaustiva’ para descobrir se as obras das represas no rio Madeira, para as hidrelétricas Jirau e Santo Antônio, motivaram a inundação de cinco povoados. Um juiz boliviano decidiu liminarmente obrigar as empreiteiras brasileiras a pagarem ajuda de custo a 60 mil famílias desabrigadas e as que perderam 60 vidas. Caso inédito nas relações com o Brasil. Foi um dos motivos que levou a presidente Dilma a Rondônia em março, e o seu cuidado para não criticar o governo aliado.

MENOS, DOUTOR.. 

Filho do apenado José Dirceu, o deputado Zeca Dirceu (PT-PR) publicou artigo desancando a mídia e o Judiciário, os acusando de injustiças e os comparando às decisões ditatoriais. Mas nenhuma linha do mensalão, crime comprovado.

HÁ 50 ANOS..

..Um presidente atrapalhado e indeciso, dominado por um cunhado agitador que queria o seu cargo, cercados por Forças Armadas sedentas pelo combate ao comunismo, apoiadas pela mídia e por grandes empresários com medo de perderem suas fortunas. Mas todos superados pelo povo que, gradativamente, acordou e retomou o poder.

SORTE É ISSO AÍ 

Para quem duvida dos prêmios da Caixa, um casal americano (pelo menos lá aparecem acertadores) ganhou US$ 1,7 milhão em três sorteios em… apenas 16 dias.


Alckmin convida Serra para a Saúde
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Leandro Mazzini

 

José Serra analisa o convite, mas está propenso a assumir a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, de acordo com aliados próximos. O convite foi feito numa reunião há poucos dias pelo governador Geraldo Alckmin. A estratégia é tirar Serra do ócio político, fortalecer seu nome para disputar o Senado em 2014 e abrir caminho para a campanha presidencial de Aécio Neves, que está afinado com o governador. Como antecipamos, Serra e Aécio trataram de se encontrar neste fim de semana.

DESAFIO. Realocar o secretário Giovanni Cerri é tranquilo. Problema será colocar Serra e José Anibal, secretário de Energia, na mesma reunião de secretariado. Eles não se falam.

MOTE. Se assumir, Serra surgirá na Saúde como o ministro dos Genéricos. Sua gestão será o contraponto à futura administração municipal de Haddad (PT) na prefeitura.

 


Violência em SP: Dilma lavou as mãos para milícias e facções
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Leandro Mazzini

A suspeita de guerra velada entre milícias e uma facção criminosa que fez explodir a violência em São Paulo poderia ter a intervenção constitucional da Polícia Federal, mas o governo recuou. No fim de setembro, ao sancionar a lei que dá pena maior para grupos de extermínio (ou facções) e milícias, a presidente Dilma vetou o artigo que tipificava o crime como federal, e manteve o poder da Polícia Civil de cada Estado na investigação. Uma forma de não constranger ou comprar briga com os governadores.

CAUTELA. Ao vetar, a presidente evitou crise política com os governadores, porque conotaria intervenção. Mas os que negam ajuda não conseguiram frear os crimes.

NO FRONT. A lei sancionada é do padre e deputado Luiz Couto (PT-PB), com cabeça a prêmio, conforme revelamos. Agora anda escoltado pela PF e com colete à prova de balas.

NO FRONT 2. ‘Se for preciso fazer uma PEC para tipificar como crime federal, faremos’, avisa o deputado. Foi com seus relatórios que os governadores do Nordeste limparam a área.


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