Coluna Esplanada

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União vai ajudar Governos do PT e PMDB com reforma agrária ‘complementar’
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Leandro Mazzini

Com dinheiro rubricado para reforma agrária, apesar da crise no País, a União decidiu ajudar os Estados governados pelo PT num repasse adicional de verba através de reforma agrária “complementar”.

Não é só o Piauí que entrará no processo, como antecipou a Coluna. Bahia e Ceará, administrados por petistas, e Rio Grande do Sul e Sergipe, tocados pelo aliado PMDB, estão na fila.

O plano consiste na compra de terras pelo INCRA nestes Estados onde já existem assentamentos, com terras outrora compradas pelos governos estaduais.

Foi a maneira encontrada para a União ajudar os caixas dos Estados em dificuldades: federalizar suas reformas agrárias.

No Piauí, agrônomos do INCRA estão se recusando a avaliar as fazendas indicadas pelo Interpi, o órgão estadual de reforma agrária. São diretores indicados pelo PT quem tocam o plano.

Outro desafio para estes Estados comprovarem a legalidade da negociação: além de já serem classificados como assentamentos, há muitos títulos definitivos com os lavradores.

No Piauí, o INCRA pode pagar ao Estado R$ 60 o metro quadrado nas terras. Bem mais que os R$ 5 pagos pela União a proprietários de terras por onde passa a ferrovia TransNordestina.

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PT perde governos nos maiores colégios eleitorais
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Leandro Mazzini

Não é só a presidente Dilma que corre o risco de derrota na eleição deste ano, como indicam as pesquisas.

Com exceção de Minas, o PT anda em baixa nos maiores colégios eleitorais do País, o que pode enfraquecer a legenda para as disputas municipais de 2016 e para presidente em 2018.

Em São Paulo e Rio, não decolaram as candidaturas de Alexandre Padilha e Lindbergh Farias, em 3º e 4º lugares, respectivamente.

Na Bahia, Rui Costa, o escolhido por Jaques Wagner para sua sucessão, está bem atrás de Paulo Souto (DEM). No Rio Grande do Sul, Ana Amélia (PP) deve desalojar o governador Tarso Genro.

Em Minas, o ex-ministro e ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel está na frente, mas Pimenta da Veiga (PSDB), agora com reforço do staff de Aécio Neves, começou a subir devagar.


Pesquisa alerta governantes sobre protestos
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Leandro Mazzini

Chegaram às mãos dos principais governantes do País os resultados de uma pesquisa encomendada a um instituto por uma grande emissora sobre a predisposição do brasileiro para efetivar protestos durante a Copa do Mundo. E o resultado foi alarmante: sim, há grande possibilidade de o povo voltar às ruas.

A sondagem indica que há grandes chances de ocorrerem manifestações no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Porto Alegre e Recife – algumas das sedes, a exemplo do cenário de Junho passado, quando uma multidão sem líder, sem cara, de todas as idades e movida por reclamações distintas foi para as praças e avenidas, assustando a PM e cercando governantes.

Os resultados da pesquisa foram entregues, em especial, para o gabinete da presidente Dilma Rousseff, e para os governadores Sérgio Cabral (PMDB), do Rio, e Geraldo Alckmin (PSDB), de São Paulo, as cidades-vitrines para os protestos. O que vão fazer para evitar, ou minorar os efeitos da possível convulsão social, ainda é um mistério. A própria emissora estuda como realizar a cobertura jornalística na eventualidade destes protestos, para não ser alvo de ataques, como da última vez.

Procuradas durante toda a sexta, as assessorias do instituto de pesquisa e da emissora resolveram não responder.

Domingo passado, a Coluna publicou que a presidente Dilma está preocupada com o possível retorno das manifestações nas ruas e perto dos estádios durante a Copa. Ela monitora em especial os chamados Rolezinhos dos jovens nos shoppings. Por ora, a avaliação é de que é um movimento sócio-cultural, e não protesto – mas podem se tornar e crescer, caso tenham infiltração de militantes políticos e Black blocs.

O RETORNO DE GALOTTI

Após decisão de se aposentar em 2009 no Superior Tribunal de Justiça, com dez anos de toga, o ex-ministro Paulo Gallotti retornou a Brasília e abriu um escritório de consultoria jurídica. Gallotti é juiz de carreira, exerceu a função de 1971 a 1995, quando se tornou desembargador no TJ de SC, e em 1999, nomeado ministro no STJ.
Gallotti deixou a corte à época das investigações da PF após a Operação Hurricane, que enquadrou ministros sobre fortes suspeitas de vendas de sentenças e liminares para bicheiros do Rio de Janeiro. Vale ressaltar, não havia qualquer ligação do ministro com o esquema, tampouco provas.

PONTO FINAL

E o Justin Bieber, hein?! ‘Bierbeu’ demais e saiu para fazer racha. É um minibabaca.

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