Coluna Esplanada

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À espera de ministério, Henrique ‘rebola’ no bambolê presenteado a Dilma
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Leandro Mazzini

A partir da esquerda: Cunha, Henrique, Temer e Eliseu Padilha (acolhido na Aviação Civil) - o grupo trabalha por Henrique. Foto extraída do site geek.com.br

A partir da esquerda: Cunha, Henrique, Temer e Eliseu Padilha (acolhido na Aviação Civil) – o grupo trabalha por Henrique. Foto extraída do site geek.com.br

Se o ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) espera um ministério de presente – especula-se no Planalto o de Turismo -, vai ficar em Natal, sua terra.

Dilma não esquece o bambolê que Henrique, então líder do PMDB, a presenteou quando ela era chefe da Casa Civil do presidente Lula.

Henrique a presenteara em 2008, numa provocação, porque a faltava jogo de cintura no diálogo com os parlamentares, revelação de Cristiana Lobo ( aqui ). Mas ele não imaginava que Dilma seria a candidata e, depois, eleita..

Neste início de ano, o vice-presidente Michel Temer e o aliado incondicional de Henrique, deputado Eduardo Cunha, que o sucedeu, trabalham intensamente para tentar emplacar Henrique num cargo importante, à altura do que representou durante seus 11 mandatos consecutivos na Câmara, até deixar a presidência da Casa este ano, sem mandato e sem vitrine política, diante da derrota para o governo potiguar.

TURI$MO 

Por falar em turismo, deu no Boletim de Notícias Lotéricas: Apenas Las Vegas recebeu 41,1 milhões de turistas em 2014. O Brasil inteiro recebeu 6 milhões, seu recorde. Para outro comparativo, só o High Line Park, a nova sensação turística de Nova York, recebeu 4 milhões de visitantes ano passado.


Henrique Alves faz a ponte Natal-Brasília à espera de ‘vitrine’
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Leandro Mazzini

Foto: EBC

Foto: EBC

 

O ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) tem cumprido agenda discreta em Brasília. Mas voltou a residir em Natal para cuidar de seus negócios.

Sem mandato, derrotado para o governo do Rio Grande do Norte, Alves faz a ponte Natal-Brasília e aguarda ser convidado para um ministério ou algum cargo que lhe garanta boa vitrine, para ficar bem na imagem junto aos seus eleitores.


Henrique Alves quer Orçamento Impositivo, e depois cuidar da vida
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Leandro Mazzini

Foto: jornal de hoje (RN)

Foto extraída do site do jornal de hoje (RN)

A aprovação da PEC do Orçamento Impositivo (358/13) semana que vem no plenário da Câmara será a última grande missão do presidente da Casa, Henrique Alves (PMDB-RN) – foi promessa de campanha dele para o cargo.

Só há preocupação com três destaques – dois do DEM, capitaneados por Ronaldo Caiado (GO), e um do PCdoB – que, se aprovados, podem devolver o projeto para o Senado. (Entenda mais aqui)

Se esse for o cenário, Henrique lavará as mãos e dirá que fez a sua parte. Mas trabalha nos bastidores para que o texto passe como veio da Casa Alta.

De ressaca eleitoral, após a derrota para o governo do Rio Grande do Norte, Henrique Alves diz a amigos que, sem mandato em 2015, quer descanso do Poder – é deputado há 44 anos. Vai cuidar das suas empresas no Estado e da fundação que leva o nome do pai.


Na Câmara, Henrique Alves dá o recado imediato do PMDB
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Leandro Mazzini

A presidente Dilma já esperava, mas não tão rápido, a ‘faca no pescoço’ na mão do PMDB contra ela, pelo apoio à reeleição.

Mal a Câmara voltou aos trabalhos ontem e o presidente Henrique Alves (PMDB-RN) já mandou o recado: incluiu como os dois primeiros itens da pauta o pedido de revogação do polêmico Decreto Presidencial 1491, que cria os conselhos populares de apoio à Presidência (a Política Nacional de Participação Social), e a PEC 358, do Orçamento Impositivo – promessa de Alves para a Casa.

Ex-favorito, Henrique Alves está amargurado com a derrota para o governo do RN, principalmente porque Lula pediu votos para o adversário eleito Robinson Faria (PSD).

A batalha no plenário era quente no início da noite. O PT acionou os governistas e o plano era derrubar a sessão. A pauta ficou obstruída pelo PT e Alves insistiu na sessão extraordinária.

Atualização terça, 28, 23h40 – O PMDB com a ajuda da oposição conseguiu derrubar a criação do Conselho popular proposto por Dilma.


Mistério sobre R$ 100 mil levados de assessor assombra Henrique Alves
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Leandro Mazzini

O flagrante de R$ 180 mil escondidos no banco traseiro do carro de um dos principais assessores do senador Wellington Dias (PT-PI), candidato ao governo do Piauí, não é o único que mancha a campanha do parlamentar. Outro mistério, de Julho do ano passado, ainda assombra o presidente da Câmara Federal, Henrique Alves, líder para o governo do Rio Grande do Norte.

Alves achou absurdo ser citado como propinado por Paulo Roberto Costa. Tem o direito de reclamar, não há provas. Assim como o dever de explicar – até hoje não elucidado – o que seu principal assessor fazia com R$ 100 mil em espécie dentro do carro oficial quando foi assaltado em Brasília há pouco mais de um ano.

Segundo Henrique Alves, o dinheiro era de um empréstimo. Mas é praxe para os cidadãos receberem um empréstimo de grande quantia via TED na conta, não em uma mala carregada no banco traseiro de um veículo.

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PMDB: O quartel e os três bombeiros
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Leandro Mazzini

alves

Henrique Alves e Temer. Juntos a Eduardo Cunha, formam o trio que manda, e muito, hoje no PMDB. Foto: bahianapolitica.com.br

Não foi ego e medo de perder o Poder que fizeram o vice-presidente da República, Michel Temer, reassumir o comando do PMDB.

Em alguns Estados há iminente rebelião contra o PT – mesmo com palanques aliados ou separados – o que coloca em risco a reeleição da presidente Dilma Rousseff e, consequentemente, a permanência do grupo de Temer no Poder federal.

Temer reuniu-se ontem em Brasília com o deputado federal Eduardo Cunha (RJ) e o candidato ao governo do Rio Grande do Norte, Henrique Eduardo Alves (RN), dois dos líderes partidários, para evitar incêndios que possam chamuscar o palanque nacional da presidente Dilma e enfraquecer sua candidatura.

BALANÇA

O racha do PMDB – entre Dilma e Aécio – motiva as preocupações. Rio de Janeiro, Pará, Paraná e Maranhão são alguns casos avaliados.

CORINGA

A despeito de Dilma dele não gostar, não será surpresa se Eduardo Cunha surgir como o presidente do PMDB daqui a dois anos. Primeiro, disputará a presidência da Câmara.

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ALIADO É ISSO AÍ!

Dilma não precisa de opositor no Paraná. O PT atua nisso. Um candidato a deputado federal, Ivo Pugnaloni, desancou o governo em carta sobre crise no setor elétrico.

NA TERRA DE CAMPOS.. 

Em Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) vai dando o troco em Aécio Neves (PSDB) – que o deixou sem palanque em Minas ao fazer do prefeito socialista de BH aliado dos tucanos. No Recife, Aécio perdeu o apoio de praticamente todos os tucanos de peso: a maioria, inclusive deputados federais e estaduais, desembarcou de vez na campanha de Paulo Câmara (PSB), o candidato de Campos ao Palácio das Princesas.

…QUEM MANDA É ELE

Os tucanos mal citam Aécio para presidente da República. E os materiais de campanha do PSDB o tucano presidenciável não aparece. Tudo parece trato de compensação entre Campos com Aécio pelos dois Estados, mas não é. É rivalidade mesmo.

DANÇOU, POR ORA

Denilson Teixeira (PV-MG), empresário de Arcos, se mudou para Brasília e ainda levou a mãe, crente que se tornaria deputado federal. Quarto suplente na eleição de 2010, viu o cargo cair em seu colo pela indisponibilidade dos outros suplentes. É que o eleito, Antônio Roberto, se aposentou, mas a vaga caiu para o PDT – que estava na coligação.

TREM MINEIRO

Primeiro, assumiu Mario Heringer, e agora o Subtenente Gonzaga, ambos do PDT. O PV entrou no STF contra a decisão da Câmara. O Ministro Marco Aurélio decidiu, em liminar, que a vaga é do PV, mas nada andou desde a Copa e o recesso parlamentar. Mas agora a Casa quer ‘ouvir’ o deputado pedetista antes…

SÓ NO APERTO

Prova de que as leis no Brasil – e os políticos – só funcionam no aperto. Só às vésperas da visita do presidente chinês Xi Jinping semana passada, o Senado aprovou em plenário o Acordo de Extradição Brasil-China, assinado em… 2004 pelos dois países.

PONTO FINAL 

Um ano depois, o Gigante adormeceu. Ou apagou de vez.


Com jeitinho de pré-campanha, Henrique Alves faz balanço em rede nacional
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Leandro Mazzini

alves-uol

Alves, na TV – só faltou aquele abraço para o eleitor potiguar. Foto: Reprodução de TV

Presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB-RN) arrumou um jeitinho de aparecer em especial para seus telespectadores potiguares no Rio Grande do Norte, onde concorrerá ao governo do Estado em Outubro.

Alves apelou ao direito de pronunciamento pela Casa em rede nacional de rádio e televisão e falou por dois minutos na noite desta Quarta, dia 25. Citou avanços na pauta do Ano Legislativo e importantes leis aprovadas e sancionadas.

Um direito adquirido e utilizado, mas também uma grande jogada política. Aparecer em rede nacional em horário nobre é vitrine certa, principalmente quando se trata de todos os canais da TV aberta e em especial porque estamos a apenas cinco dias de proibição por lei deste tipo de aparição.

A aparição veio a tempo. O calendário eleitoral é claro: a partir de 1º de julho, será proibida a veiculação de propaganda partidária gratuita ou qualquer tipo de promoção de políticos – como a ocorrida na noite desta quarta.

Alves é candidato ao governo do RN, onde a atual gestão se esfacela como as crateras abertas pelas ruas de Natal, e líder nas pesquisas de intenção de votos. Faltou apenas mandar um alô para o eleitor de seu reduto.

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Reforma tributária, a nova tentativa
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Leandro Mazzini

Assunto contraditório há décadas no Congresso, a reforma tributária ganha capítulo na estreia do Ano Legislativo semana que vem. O presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), vai encarar o desafio como marca de sua gestão. Num primeiro passo, vai oficializar o deputado federal Alfredo Kaefer (PSDB-PR) presidente do Grupo de Trabalho Parlamentar que discutirá um novo pacote de leis. E até o fim do ano pretende aprová-lo na Casa. Depois, o Senado assume o desafio.

Um dos maiores empresários do Paraná, Kaefer é especialista no tema e debruça-se desde o ano passado sobre planilhas e números, além de ter iniciado conversações com seus pares. Tem ciência das agruras do pequeno ao grande empresário brasileiro no pelourinho do chicote fiscal do governo. Há anos esse tem sido o desafio: diálogo entre os Estados, a União e os empresários, de forma que encontrem um pacote em que todos ganharem. O problema é que numa economia estagnada, ninguém quer ceder. Enquanto isso, a presidente Dilma Rousseff lança mão de paliativos como isenção de IPI para alguns setores a fim de alavancar a macroeconomia – e assim ganha a fúria dos setores não contemplados, eis outro problema.

Congressistas que tentaram outras vezes apontam a unificação do ICMS como solução primordial. É o imposto da discórdia. Com seus distintos índices, é a noiva de todo governador. O recolhimento do imposto tem sido fundamental no fechamento das contas dos Estados e moeda de barganha para atrair empresas. Vide o que aconteceu com a facada da Fazenda que aniquilou o bilionário Fundap do Espírito Santo ao enterrar a autonomia do Estado no ICMS de importação. A Viúva teve de retribuir com R$ 3 bilhões, pingados a conta-gotas no Tesouro capixaba.

Em Davos, a presidente Dilma teve uma oportunidade ímpar para falar da reforma tributária, para os maiores empresários do mundo que pretendem investir no Brasil. Mas como, se nada andou no Congresso? Se ela prefere fazer da Secretaria de Micro e Pequena Empresa um reduto do neoaliado PSD, impotente para iniciativas de desburocratizar até a vida de um dono de mercearia?

Com aval de Henrique Alves e do PMDB, e uma boa ajuda das Frentes Parlamentares empresariais, Kaefer terá a faca e o queijo na mão.

RADIOGRAFIA PETISTA

O jornalista Zózimo Tavares, editor-chefe do Diário do Povo do Piauí, lançou o livro ‘Aprendiz de Feiticeiro’ (244 pág.), uma compilação de artigos sobre a gestão do então governador Wellington Dias (PT), de 2003 a 2010. Segundo o autor, a obra mostra como ‘o PT chegou ao Governo do Piauí e, uma vez no poder, meteu os pés pelas mãos’. Detalhe: Dias é pré-candidato ao governo e lidera as pesquisas.

PERSEGUIÇÃO

Combativo e voz isenta do jornalismo maranhense, o Jornal Pequeno, o mais lido no Estado, sofre desde 2008 perseguição do senador José Sarney (PMDB-AP) e de seus asseclas mandatários, conta o editor-chefe. O veículo é alvo de três processos – dois movidos pelo senador e um pelo deputado federal Chiquinho Escórcio (PMDB-MA). Simplesmente por mostrar verdades das mazelas do Maranhão. Lembrete: Sarney impediu na Justiça O Estado de S.Paulo de publicar denúncia contra o seu filho, Fernando, alvo de investigação da PF. Retirou a ação depois do mico.

CONTRA-ATAQUE

O secretário do Governo do Paraná, Pepe Richa, e o chefe do escritório de representação do Estado em Brasília, Amauri Escudero, vão processar a empresária Ana Cristino Aquino, que concedeu entrevista à IstoÉ. Na reportagem, Ana, que almejava ser a rainha das Cegonheiras (carretas que transportam carros das montadoras), os acusa, sem provas, de receber propina (Pepe) e de pedir sociedade em empresa no Estado (Escudero). Os negócios de Ana não andaram no Paraná, segundo ela mesma diz, e sua situação como laranja de grande empresário a deixou na mira da polícia.

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Senador do PTB e presidente da Câmara disputam diretoria da Conab
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Leandro Mazzini

dupla

Gim quer emplacar um ex-prefeito goiano na diretoria financeira. Mas PMDB apelou a Henrique Alves por procurador da Conab. Fotos ABr

Os três partidos que dominam a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), um braço bilionário do Ministério da Agricultura, protagonizam uma disputa que remete a uma autofagia na colheita (de cargos). O alvo é a Diretoria Financeira, hoje nas mãos do PMDB.

A Conab atualmente sofre auditorias da Controladoria Geral da União (CGU), e em Setembro foi alvo de operação da Polícia Federal após indícios de fraudes em programas e contratos. A peneira da CGU e da PF passa pela Secretaria de Políticas Agrícolas, sob tutela do PT, com Sílvio Porto, e a Diretoria Financeira, comandada por João Carlos Bona Garcia.

Mas nem isso intimidou a saciedade dos partidos, e de certa forma até abriu caminho para essa disputa suprapartidária.

A briga envolve figuras de peso do Congresso Nacional. O líder do PTB, senador Gim Argello (DF), saiu na frente e pode emplacar Lineu Olímpio na diretoria Financeira. Ele é um ex-prefeito de Jaraguá (GO). O seu nome já chegou à Casa Civil e estaria tudo certo para sua nomeação.

Mas o grupo de Gim enfrenta o de Henrique Alves (PMDB-RN). O presidente da Câmara dos Deputados almeja no mesmo cargo o procurador-geral da Conab, Daniel Odon. Ele também tem padrinhos fortes no órgão. Foram a Henrique pedir por Odon o diretor de Pessoal, Rogério Abdala, e o diretor de Operações e Abastecimento, Marcelo Melo – ambos da cota do PMDB na companhia.

A situação só não avançou ainda porque o atual diretor financeiro, Bona, tem madrinha forte. Ninguém menos que a presidente Dilma Rousseff. Ele é ex-colega de cela de Dilma no período da ditadura, e foi posto no cargo avalizado pelo ex-ministro da Agricultura Mendes Ribeiro – muito benquisto por Dilma.

Planta do celeiro

Hoje a Conab é comandada por Rubens Santos, um técnico de carreira da Caixa apadrinhado pelo PTB de Goiás, em especial pelo líder do partido na Câmara, Jovair Arantes. Com a indicação de Lineu Olímpio por Gim Argello, o PTB tenta expandir seu domínio pelo órgão, agora através da bancada no Senado.

PT e PMDB dividem as diretorias: Rogério Abdala (Pessoal), Bona (Financeiro) e Marcelo Melo (Operações) são da cota pemedebista. E o PT do Sul mantém Sílvio Porto na Políticas Agrícolas.

Porto foi indiciado pela PF numa operação de Setembro, por indícios de fraudes nos contratos de sua diretoria no Sul do País. Embora acuado, ele tem apoio dos funcionários. A PF pediu sua prisão por duas vezes, mas a Justiça não concedeu, porque o MPF não teria encontrado provas de sua participação.

Já a disputa pela diretoria financeira é tão grande que as bancadas na Câmara se envolveram diretamente, numa onda de acusações pessoais e profissionais veladas a fim de queimar um ou outro diretor. A polícia já descobriu que um diretor tem abastecido com informações truncadas um colunista de Brasília na tentativa de derrubar um colega.

As brigas entre os diretores são tão latentes que já vieram à tona aos olhos dos parlamentares. Além da disputa pela diretoria financeira, motivadas também por ajustes internos. O presidente Rubens Santos, com apoio de Sílvio Porto (Políticas Agrícolas), tirou da aba da diretoria de Operações o setor de Fiscalização do estoque público e passou para a diretoria financeira. Por lógica administrativa e isenção, segundo relataram a aliados: não se podia deixar a fiscalização por quem fazia a operação.

Lupa

Enquanto isso, os auditores da CGU continuam a varrer o celeiro, desde Agosto, quando aportaram ali para passar a lupa nos contratos e programas. Conforme a Coluna revelou semana passada, a cúpula da Controladoria fez uma reunião com a direção da Conab no fim de Outubro e alertou que o rombo pode ser mais de R$ 200 milhões.

Para evitar desgastes na imagem da companhia, a CGU e a Conab evitam polêmica e informam que há uma parceria entre os dois órgãos para ajustes e melhoramentos nos programas e licitações.

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Proposta de reforma eleitoral libera campanha na internet
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Leandro Mazzini

Atualizada Sexta, 5, 16h52: A minirreforma eleitoral do grupo de trabalho presidido pelo deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) prevê uma bondade para os políticos.

O texto inclui dois parágrafos ao Artigo 57-A da Lei 9.504 de 97, a Lei dos Partidos, e libera ‘a qualquer tempo a manifestação político-eleitoral individual na internet, com ou sem pedido de voto’.

O Parágrafo 1º ainda detalha: ‘É permitida a propaganda eleitoral na internet, inclusive mediante pagamento, após o dia 5 de julho do ano da eleição’.  A lei atual permite a publicidade online durante a campanha apenas em páginas web de partido, do candidato, em blog ou nas redes sociais.

O pacote pode entrar em pauta na Câmara na Terça-feira. Se o texto passar no Congresso e a presidente aceitar, a campanha na rede começa no dia seguinte à sanção da lei.

Esta proposta não aborda o debate sobre o plebiscito da reforma política. Trata-se do PL 5.735/13, que foi discutido na Câmara no Grupo de Trabalho Parlamentar suprapartidário.

Na Terça, a coluna adiantou os pontos polêmicos propostos no pacote , que será levado ao colégio de líderes na próxima semana e , se aceito, direto para o plenário.

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O DINHEIRO SUMIU

Henrique Alves está em Natal. Quem perguntava na Câmara sobre os R$ 100 mil do assalto ao assessor dia 13, em Brasília, ouvia: ‘O dinheiro é do motorista’.

BICHO CENTENÁRIO

Dia 3 de Julho o Jogo do Bicho completou 121 anos no Brasil – 71 deles de proibição pela lei de Contravenções Penais. O jogo movimenta R$ 12 bilhões por ano. Há quem defenda a legalidade, para pagamento de impostos.

AH, PROFESSOR…

Ex-reitor em São Carlos (SP) e ex-presidente da Comissão de Educação da Câmara, o deputado Newton Lima (PT-SP) fez feio. Furou fila do caixa do restaurante do Anexo IV da Câmara na Quarta, ‘usando a prerrogativa de ser deputado’.

TUCANO NA MESA

O presidente da Câmara, Henrique Alves, realmente almoçou com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, no sábado. Foi na Gávea Pequena, residência oficial. Henrique estava a caminho quando Paes ligou, muito sem jeito: ‘O Aécio está vindo pra cá!’. E Alves: ‘Ih, e agora..’. Pelo papo, o cardápio era eleição 2014. Em tempo, o trio almoçou, e bem.

PREMONIÇÃO

O senador Jarbas Vasconcellos (PMDB-CE), dissidente declarado, sobre a estratégia do PMDB para a relação eleitoral do PMDB com Dilma em 2014: Se as pesquisas persistirem ou ‘se esse governo fizer água, eles serão os primeiros a pular do barco’.

DA ARQUIBANCADA

Sondado por católicos para representá-los em chapa ao Senado pelo Distrito Federal, Cláudio Fontelles, ex-diretor da Comissão da Verdade, recusou. ‘Só quero cuidar da catequese, dos netos e do Vasco’.

VOZ DAS RUAS

Marcelo Castro (PMDB-PI) levou líderes às gargalhadas, com pesquisa que fez com algumas dezenas de colegas. Descobriu que a maioria é contra o atual sistema eleitoral: ‘Estamos em sintonia com as ruas’. Falta fazer, então.

BOA PERGUNTA

Do senador Requião (PMDB-PR): ‘Não vi prefeitura de capital até agora pedir abertura das planilhas das empresas de ônibus’. As que ganham subsídios para as passagens’.

CASA DO POVO

No esperado recesso a presidência da Câmara pretende trocar a mesa dos líderes há décadas ali, batizada por Ulysses Guimarães. São tantos os partidos que ‘fizeram um puxadinho pior que o aeroporto de Goiânia’, revela o líder do PTB, Jovair Arantes.

CÉU E CHÃO

O jato da FAB com Renan Calheiros aterrissou em Porto Seguro porque não havia vaga na pista particular em Trancoso, onde a maioria dos aviões desceram. Renan pagou carro alugado para ele e esposa irem ao casamento da filha de Eduardo Braga. Foram 10 km de chão.

TÁ EXPLICADO

O presidente do Congresso informa que a TV Senado, por regimento, teve de transmitir as sessões em plenário, daí não divulgar imagens das manifestações acerca do Congresso. Paulo Paim (PT-RS), no plenário, ligou para reclamar, e Renan Calheiros: ‘Se você suspender a sessão e se juntar ao protesto, eu mando transmitir’. Não foi.

SOU O CARA

Um dia após a visita do Rei, baixou o Cara no líder do PT na Câmara, José Guimarães. Encontrou jornalistas no Salão Verde, enquanto a bancada se reunia, e propôs coletiva sobre o plebiscito: ‘Não vão encontrar ninguém para falar disso a não ser eu’.

FÉ NA POLÍTICA

Na onda do GLBT, a comunidade católica também quer fazer barulho. Terá reunião na Quarta (10) na Comissão de Direitos Humanos, para debater projetos contra aborto.

DATA VENIA

O ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF, avisa que não tem staff do governo ou do Consulado brasileiro para seu transporte em Miami, onde tem apartamento.

PONTO FINAL

Filme de hoje no Cine Salão Verde: ‘Apertem os cintos, o dinheiro sumiu’. (o do motorista, claro).