Coluna Esplanada

Arquivo : Itamaraty

Temer manda recado para EUA sobre novas relações
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Leandro Mazzini

Foto: Ag. Senado

Foto: Ag. Senado

A primeira missão internacional de Michel Temer não é a viagem à China. Foi mandar um recado velado para a Casa Branca.

O novo embaixador do Brasil em Washington, Sérgio Amaral, que viaja esta semana para lá, leva uma mensagem de paz e de boas relações, ao contrário de Dilma Rousseff, que rompeu com Barack Obama após a descoberta da suposta espionagem.

O embaixador já teve o agreement do governo americano. E uma prévia foi na casa de Amaral em Pirenópolis (GO), a 150 km de Brasília, há um mês, quando ele recebeu a embaixadora americana Liliana Ayalde para uma conversa particular.

HISTÓRICO COM ITAMARATY

Dilma Rousseff foi craque em incidentes com o Itamaraty.

Apesar da bronca dela, ficou irritada com o então chanceler Luís Alberto Figueiredo, que revelou a deputados, numa reunião a portas fechadas, que os Estados Unidos não vão parar de espionar quem desejarem, em prol da segurança e combate ao terrorismo.

Ano passado, Dilma ‘bateu o telefone na cara’ do então chanceler Mauro Vieira, e disse palavras impublicáveis, quando ele explicou a importância das relações com a Indonésia.

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Alckmin vai reforçar combate ao contrabando de cigarros
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Leandro Mazzini

Depois da divulgação das iniciativas federais de combate ao contrabando comandadas pelo chanceler José Serra, o governador Geraldo Alckmin, de São Paulo, decidiu não ficar atrás.

Prometeu a empresários do setor ação contundente para reprimir contrabando de cigarros no Estado.

De acordo com dados nas mãos do governador, o contrabando de cigarros em São Paulo representa 41% de mercado, sendo a marca Eight, do presidente paraguaio Horácio Cartes, a líder de com 25% das vendas.

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Serra ‘cria’ departamento que já existe no Itamaraty
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Leandro Mazzini

O chanceler José Serra decidiu criar uma área no Itamaraty destinada à atenção para as fronteiras.

Mas ela já existe na estrutura do Ministério das Relações Exteriores, é um departamento titulado Coordenação-Geral de Combate aos Ilícitos Transnacionais (COCIT), conhecido dos diplomatas.

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Diplomatas da esquerda esboçam frente contra Temer
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Leandro Mazzini

O PT não dá trégua ao presidente Michel Temer.

A ala bolivariana do Itamaraty foi escalada para elevar o tom de críticas ao Governo.

O embaixador Samuel Pinheiro diz que a proposta de limitar os gastos públicos vai aumentar o desemprego; e Celso Amorim, ex-ministro das Relações Exteriores de Lula, taxa de retrocesso a política externa do peemedebista.

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Apex vira desafio salarial para o Itamaraty
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Leandro Mazzini

mre

Com a Agência Brasileira de Promoções às Exportações (Apex) agora no bojo do Ministério de Relações Exteriores, os salários terão de ser equiparados.

Ainda não há definição. Mas os funcionários da Apex ganham bem mais que algumas categorias do Itamaraty.

Há rebelião dos servidores da agência. É o primeiro desafio (interno) do chanceler José Serra.

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Temer freou apetite de Serra pela área comercial
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Leandro Mazzini

Foto: Jovem Pan / UOL

Foto: Jovem Pan / UOL

“Serra, calma aí!”.

Esta foi a frase do presidente Michel Temer ao amigo e aliado senador José Serra, agora chanceler do Itamaraty, quando o tucano expôs seu projeto de aliança no novo Governo.

José Serra pretendia ter a Apex e Camex sob tutela do Ministério de Relações Exteriores, e ainda indicar o ministro do Desenvolvimento Econômico. Ouviu de um educado Temer a sentença política.

A Apex foi para o MRE, e o MDIC ficou com o presidente do PRB, Marcos Pereira.

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Koch Brothers querem Serra no Itamaraty, com perfil neoliberal
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Leandro Mazzini

Os irmãos David e Charles Koch, dois dos maiores bilionários americanos, do setor de xisto e indústria pesada, sonham ver o senador José Serra no Itamaraty para eliminar o perfil bolivariano do ministério e retomar relação progressista com os EUA.

Liberais e republicanos, os Koch têm boa relação com o PSDB. A dupla yankee está de olho na Petrobras, em bancarrota. Por coincidência, Serra é autor do recém-aprovado no Senado projeto de lei que desobriga a Petrobras de explorar no mínimo 30% em poços do pré-sal (o controle ainda é estatal, mas a mudança na lei abre brecha para operação do setor privado no futuro).

Os irmãos Koch financiam o Tea Party nos EUA, a republicada Sara Palin e o instituto ‘Estudantes pela Liberdade’, similar ao Movimento Brasil Livre (MBL). Um de seus contatos no Brasil é o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).

‘Serrista’ de carteirinha, Aloysio voltou recentemente dos Estados Unidos, mas garante que não se encontrou com David Koch, o mais brasilianista dos brothers.

Kim Kataguiri, o maior representante do MBL, diz que aceita doações de empresários, mas nunca esteve com Aloysio ou os irmãos Koch – um militante do MBL já atuou na fundação da dupla.

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Combate ao zika: Itamaraty envia comunicados a 227 postos no exterior
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Leandro Mazzini

mre

O Ministério das Relações Exteriores entrou no combate ao zika vírus desde o dia de lançamento das ações do Governo federal, quando a presidente Dilma visitou o Rio de Janeiro. Entre as principais ações, enviou instruções a 227 postos do Brasil no exterior, e publica artigos de embaixadores na mídia internacional.

A equipe do MRE fez levantamento dos contatos dos principais veículos de comunicação na região fronteiriça do Brasil, “envolvendo a rede de 26 Consulados estabelecidos nessas áreas”, para divulgar ações do Executivo no combate à epidemia.

Segundo o Itamaraty, “desde o início da epidemia do vírus Zika, o ministro Mauro Vieira determinou uma atuação rápida e firme em diferentes aspectos que concernem a pasta: no atendimento consular a brasileiros que necessitam de auxílio no exterior e no fornecimento de informações a estrangeiros que buscam viajar ao Brasil, apresentando com transparência dados atualizados e informando os cuidados necessários ao viajantes”, entre outras ações.

Os escritórios consulares do ministério em capitais do Brasil também receberam orientações e diplomatas atuaram em algumas cidades diretamente junto com tropas do Exército, no movimento de ministros do Executivo de visitas a bairros.

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Caso Indonésia: Dilma bateu telefone na cara do chanceler
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

Repercute muito mal ainda hoje entre grãos diplomatas, e tratada sigilosamente, a atitude intempestiva da presidente Dilma Rousseff com o chanceler Mauro Vieira. Há poucos meses ela deixou o chefe do Itamaraty falando sozinho ao telefone.

O ministro telefonara para explicar a importância de ela conceder o agreement ao embaixador da Indonésia em Brasília, Toto Riyanto.

Dilma ouviu calada por mais de dez minutos as explanações cautelosas do chanceler e, ao fim, soltou: “Já terminou, Mauro?”. “Sim, presidenta”, respondeu. E ela concluiu com palavras impublicáveis, batendo o telefone.

O embaixador Riyanto ficou na geladeira do Planalto por causa da execução dos traficantes brasileiros Ricardo Gularte e Marco Arche, pelo governo indonésio. Dilma não aceitou a situação, porque apelara ao governo do país asiático.

Só no dia 4 de novembro passado, dias após o polêmico telefonema, a presidente concedeu o agreement ao indonésio, junto a outros 21 embaixadores em Brasília.

Atualização quarta, 3, 18h23 – Procurada, a assessoria do Itamaraty enviou nota por e-mail às 16h50 resumindo que não tem conhecimento do caso. A Coluna reforça o publicado, de acordo com fontes próximas ao ministro ouvidas.

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