Coluna Esplanada

Arquivo : jaques wagner

Wagner abre jogo sobre sucessão na Bahia
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Leandro Mazzini

Divulgação ascom Gov. BA

A despeito das especulações sobre seu futuro , o governador Jaques Wagner, da Bahia, avisa: três nomes disputam sua sucessão hoje. São Rui Costa, Walter Pinheiro e José Sergio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras.

Mas é preciso unidade ‘em torno de um nome’. Wagner vai costurar isso até o final do ano, e anuncia quem será o candidato só em meados de 2014.

Ainda 2014, Jaques pretende se lançar à Câmara dos Deputados e negociará a vaga do Senado entre os aliados. Neste caso, é provável que não complete o mandato. A decisão final vai depender do perfil do seu candidato à sua sucessão e das conversas com a presidenta Dilma.



Wagner e ACM Neto viram aliados
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Leandro Mazzini

Para quem apostou em briga, tiro n’água. Vai bem a relação política entre o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), e o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). Ambos têm sido solícitos nos mútuos pedidos. A parceria é tamanha que o governador vai despejar mais dinheiro no Carnaval da Orla da capital que em outros anos, quando só apoiou com serviços básicos. Wagner também vai bancar a reforma do palacete da secretaria municipal de Educação, destruído por incêndio.

DUPLA. Wagner esteve no local do incêndio. O governador também bancou a festa de Réveillon na praia, tradicionalmente feita pela prefeitura, e a nova iluminação do Pelourinho.

TEMPO PERDIDO. A relação de Wagner e Neto de longe lembra a do saudoso ACM governador com a então prefeita Lídice da Mata. Ambos se detestavam e não se ajudaram.

PORTA ABERTA. Wagner prepara reforma no secretariado. O deputado e ex-ministro Afonso Florence deve assumir a Secretaria de Relações Institucionais. Cezar Lisboa será remanejado.

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Derrotado, PT barra metrô de Salvador
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Leandro Mazzini

Um episódio palaciano, envolvendo a presidente Dilma e um grande empreiteiro, revela como o PT barra as obras do metrô de Salvador após o resultado da eleição em que saiu derrotado na capital. O empresário César da Matta Pires, da OAS, fez estudo com linha ligando o aeroporto aos principais bairros. Como o bilhete ficaria R$ 6 (muito caro), procurou a presidente e o governador Jaques Wagner para tentar Parceria Público-Privada. Tudo ok, a OAS financiou o candidato Nelson Pelegrino como condicionante para o projeto sair. Como ele perdeu, Dilma e Wagner vetaram.

FORA DOS TRILHOS. Com a vitória de ACM Neto, do DEM, rival ferrenho dos petistas, o PT desistiu do projeto e Matta Pires ficou na mão. Detalhe: o metrô não entra nos trilhos há décadas, desde o reinado ACM.

VAGÃO A R$ 3… Matta Pires não desistiu e tenta diretamente com a presidente, sem passar pelo governo de Salvador, uma solução. Com PPP, o bilhete do metrô sairia a R$ 3.

…DESGOVERNADO. Mas para o projeto sair, é o governo Wagner quem teria de subsidiar os outros R$ 3. Como nada avançou, o PT já deu recado de que não quer o projeto para ACM Neto faturar como prefeito.