Coluna Esplanada

Arquivo : jeronimo goergen

Para deputado, MEC não cumpriu promessa de R$ 1 bi para o FIES
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Leandro Mazzini

Foto: site pessoal

Foto: site pessoal

O deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS) pediu audiência com o ministro da Educação.

Reclama que o MEC prometeu pagar R$ 1 bilhão de dívidas atrasadas com as faculdades pelo Financiamento Estudantil (FIES), mas liberou só 10%. ‘E ainda lançaram uma segunda fase do FIES’.

Ou seja, o MEC incluiu o FIES na onda de ‘restos a pagar’, segundo o parlamentar: reconhece a dívida, mas não se sabe quando nem há promessa de executá-la.


Deputado do PP pede a presidente da CPI para depor
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Leandro Mazzini

Foto: fsindical.org

Foto: fsindical.org

Citado na lista do PGR Rodrigo Janot, e alvo em inquérito no Supremo Tribunal Federal no caso do Petrolão, o deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS) solicitou pessoalmente nesta segunda (10) ao presidente da CPI, Hugo Mota (PMDB-PB), que o convide para depor na comissão.

Com uma citação de que teria recebido dinheiro do esquema, Goergen se diz injustiçado, anunciou que abrirá o sigilo fiscal e bancário. ‘Vou processar o delator’, emendou.

Segundo relatos de parlamentares da bancada, o ex-deputado Pedro Henry (PP-MT), condenado a 7 anos no julgamento do Mensalão, quando viu os nomes soltou, sobre Goergen: ‘O que esse cara está fazendo nessa lista!?’.

 


Racha no PP cria o PAC 3 – Programa de Aceleração da Ciumeira
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Leandro Mazzini

Covatti

Goergen

Desde que a política faz parte deste mundo, evidencia-se o ego como intrínseco aos afazeres dos mandatários, e o ciúme como consequência natural entre adversários. Em tempos de internet e com o peso das redes sociais, os deputados gostam de mostrar trabalho para os eleitores, as agendas exclusivas, as conquistas e as proximidades com excelências de cargos superiores em Brasília.

O que não se espera é que homens aparentemente maduros nesse cotidiano político caiam na tentação de se mostrarem escolares aos olhos dos eleitores. Foi o que aconteceu entre parlamentares de um mesmo partido.

Um quarteto de deputados gaúchos do Partido Progressista (PP) criou, pelo visto, o Programa de Aceleração da Ciumeira: contra um colega da legenda. Incitados por Vilson Covatti (foto), Afonso Hamm, José Germano e Luiz Carlos Heinze endossaram com o primeiro um ofício ao presidente do PP, senador Francisco Dornelles (RJ), acusando Jerônimo Goergen de “tráfico de influência”. (Documentos abaixo).

Na carta, o quarteto fala em “profunda preocupação com a conduta abusiva e antiética adotada pelo deputado Goergen, que vem anunciando, de forma prematura e descabida, a liberação de recursos junto ao Ministério das Cidades”.

Pelo relato da assessoria de Goergen, o motivo é fútil. O deputado teve acesso ao Ministério das Cidades, após uma reunião com o ministro interino divulgou em seu Twitter uma lista de verbas que serão liberadas. Ele postou no microblog: “Governo federal vai liberar recursos de municípios gaúchos! Acertamos isso com o ministério das Cidades”. E exibe uma lista com 26 cidades sulistas com suas respectivas verbas a serem executadas via emendas.

Caberá ao presidente do partido decidir se o parlamentar foi egoísta, como acusam seus pares, ou apenas adiantou um bom anúncio para sua região. A assessoria de Goergen descobriu um fato curioso. Um dos signatários da carta, o deputado Heinze também fez o mesmo.

O caso revela que a bancada do PP na Câmara não se curou ainda do racha ocorrido com a mudança de seu ministro na pasta citada. Goergen tem bom trânsito com o novo titular, o deputado licenciado Aguinaldo Ribeiro. Ao contrário dos deputados que assinaram a carta acusatória, ligados ao ex-ministro Mário Negromonte, que foi substituído após uma crise com a bancada.

Resultado: Mal voltou do recesso e o decano senador Dornelles, que comanda o partido, encontra em sua mesa um “dossiê” do minibloco dos indignados.

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