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Ministro dos Esportes vai a Londres e NY combater boato sobre zika
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Leandro Mazzini

picci

O tour anti-zika. É assim chamado já no séquito do ministro dos Esportes, Leonardo Picciani, a iminente viagem oficial.

O ministro fará um tour internacional às pressas a partir deste sábado (5), por 7 dias. Vai para Londres e Nova York, concederá entrevista aos principais jornais e termina o roteiro na sede da Organização das Nações Unidas dia 11.

Dia 9, passa por Washington para dar as boas-vindas à comitiva olímpica norte-americana, numa festa tradicional que reunirá as estrelas yankees antes do embarque para o Rio de Janeiro.

A pauta é única: “Dar uma mensagem positiva ao mundo de que está tudo bem e não há epidemia de zika”, diz à Coluna.

O Comitê Olímpico Internacional e o Brasileiro identificaram forte divulgação internacional sobre epidemia de zika no Brasil e risco à saúde dos atletas estrangeiros. É um terrorismo psicológico nos atletas e turistas. E alertaram o ministério e o presidente Michel Temer.

VIOLÊNCIA NO RIO

A missão de Picciani será dura. Além de tentar tranquilizar os futuros visitantes, terá de explicar a violência no Rio de Janeiro, sua cidade natal; vai garantir que a segurança nas ruas será reforçada durante os Jogos, pelo Exército, Polícia Federal e pela Força Nacional de Segurança.

A preocupação é latente em todos. O caso do estupro coletivo na menor chocou a comunidade esportiva mundial. E ainda há outro agravante, esquecido pela imprensa nacional, mas ainda vivo como fantasma na memória dos americanos: lembram o episódio de 2013, quando uma turista americana foi estuprada oito vezes por cinco homens dentro de uma van no Rio. E na frente do namorado também americano, que foi imobilizado.

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Paes, COI e empreiteira: uma maratona de debates tensos
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Leandro Mazzini

paes

As reuniões entre os representantes das organizadoras da Olimpíada do Rio têm sido uma maratona de debates e caras feias.

Os integrantes do Comitê Olímpico Internacional (COI) estão surpresos com o prefeito do Rio, Eduardo Paes. Ele bate pé e tem peitado a entidade, que apresenta custos aditivos a cada reunião, na tentativa de empurrar para a Prefeitura alguns gastos antes acordados com a entidade privada organizadora dos Jogos do Rio.

O prefeito também decidiu soltar o verbo na mídia contra a empreiteira Queiroz Galvão, enrolada no processo da Operação Lava Jato e responsável por obras no Complexo Esportivo de Deodoro, na Zona Oeste do Rio, onde serão realizadas as provas de canoagem e hipismo, entre outras.

Para o prefeito, a empresa demitiu funcionários para fazer pressão no pedido de adiantamento de repasses de verbas garantidas. Paes diz que não topa e que as obras estão adiantadas, e a empresa nega a pressão.


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