Coluna Esplanada

Arquivo : jovair arantes

Freire é confundido com Maluf e TV perde entrevista
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Leandro Mazzini

Freire, chamado de Maluf. A repórter saiu no lucro.

Freire, chamado de Maluf. A repórter saiu no lucro.

Uma produtora de um vídeo pró-governo cometeu hilária gafe e ficou sem entrevista. Abordou ontem no Salão Verde o presidente do PPS, Roberto Freire (SP), chamando-o de Paulo Maluf (PP-SP). ]

O parlamentar fechou o rosto e entrou para o plenário.

Malheiros, o sósia de Jovair

Malheiros, o sósia de Jovair

Mas quem virou motivo de assédio, equivocadamente, foi o deputado Sinval Malheiros (PTN-SP). Sósia – muito parecido mesmo – do relator do impeachment, Jovair Arantes (PTB-GO), Malheiros é esporadicamente parado por algum admirador de Arantes. Desconcertado, ele se apresenta.

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Novo presidente da Conab vira o Papai Noel para sua cidade natal
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Leandro Mazzini

lineu
Mal tomou posse como presidente da Companhia Nacional de Abastecimento, a bilionária Conab, Lineu Olímpio tratou de mandar aos custos do órgão um presentão de Natal adiantado para sua cidade, onde já foi prefeito.

Os 4.850 beneficiários do Bolsa Família e de programas sociais do município de Jaraguá (45 mil habitantes) receberam 5 kg de feijão e 2 kg de leite em pó de primeira qualidade. A doação foi no dia 30 de novembro – 10 dias após a posse de Lineu no cargo.

Ele é apadrinhado do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) e tem pretensões políticas para 2018. A Conab é feudo do PTB e PMDB.

Em outubro, pouco antes da confirmação da promoção, a dupla Lineu-Jovair passou por gabinetes do Congresso Nacional para aval de caciques do PMDB. Entre eles, o do presidente do Senado, Renan Calheiros.

Segundo a assessoria da Conab, a “doação de produtos dos estoques governamentais para comunidades em situação de insegurança alimentar é feita sempre que demandada” pelas prefeituras. Avisou também que o programa é nacional.

A doação de feijão (45 mil T) começou em julho para oito Estados (inclusive o de Goiás), e o de leite em outubro, através do Pedido de Doação de Alimentos (PDA). Os prefeitos ficam encarregados da distribuição dos produtos.

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Por R$ 1 bi, apadrinhado político destitui conselho de fundo da Conab
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Leandro Mazzini

Atualização Segunda, 24, 10h09: Num ato surpresa na última sexta-feira, o presidente do Conselho do Cibrius, Luciano Padrão – recém-empossado – conseguiu apoio para destituir os diretores da parte do conselho eleito com o objetivo de empossar membros de seu grupo.  O Cibrius é o fundo de pensão dos servidores da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), e o enredo não envolve apenas uma troca administrativa. O script tem apadrinhamento político, manobras e o mote: um iminente aporte de até R$ 1 bilhão do Tesouro.

O conselho do Cibrius é um órgão independente da Companhia, composto por seis membros – três eleitos pelos funcionários, e três indicados pela presidência da Conab. Há anos vem sofrendo com um déficit por conta do alto número de aposentados e o baixo de beneficiários – e negocia com a Secretaria de Previdência Complementar, desde o fim do governo de Fernando Henrique, um aporte do Tesouro Nacional para evitar um rombo em 2016. Agora, o Tesouro indicou que o depósito sairá. Algo entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão.

É este montante que arregalou os olhos dos conselheiros e, em especial, dos padrinhos políticos – sobre quem pesam as suspeitas das articulações nos bastidores para a mudança do Conselho. Administrar o fundo, com saldo hoje perto de R$ 900 milhões, e que pode dobrar, é também ter domínio sobre aplicações do dinheiro que lhe garantam rendimentos e direcionamentos para investimentos em outras áreas, como acontece com fundos previdenciários estatais. E só o Conselho pode decidir isso.

A manobra de Luciano Padrão contaria com o apoio de um poderoso grupo de políticos, desde o presidente da Conab, Rubens Santos (padrinho de sua indicação), passando pelos deputados Jovair Arantes (GO) – líder do PTB e o padrinho de Santos na presidência – e Eduardo Cunha (RJ), líder do PMDB. Na reunião, Luciano falou também em nome do ministro da Agricultura, Antônio Andrade.

Procurado pela Coluna, Cunha diz que não conhece Luciano. “Nunca ouvi falar dele, nunca vi tão gordo”. O líder reconhece que ajudou Jovair a apadrinhar apenas o atual diretor financeiro da Conab, Lineu Olímpio, egresso do PTB de Goiânia, ligado a Jovair e a Roberto Jefferson (que será preso nesta segunda-feira, condenado na AP 470 no STF). Jovair e Luciano não foram localizados pela Coluna. A assessoria de Jefferson ligou para a Coluna nesta segunda, 24, e informou que ele não apadrinhou ninguém no governo a não ser Benito Gama, hoje vice-presidente do BB.

Mas o presidente da Conab, Rubens Santos, abre o jogo. Se diz surpreso. “Ele (Luciano Padrão) me procurou há duas semanas e contou que teria de fazer mudanças, mas não explicou o que era. Na sexta à tarde recebi uma ligação, enquanto a reunião do Conselho ocorria, e fui informado”. Segundo Rubens, no mesmo momento ele ligou para Luciano e pediu que suspendesse sua decisão. Relatou que o mesmo fez a chefia de gabinete do Ministério da Agricultura.

“Luciano disse que era preciso fazer mudanças porque ‘as coisas’ não andavam. O Conselho é independente, não sou contra mudar, mas tudo deve ser discutido melhor”, explica o presidente da Conab.

Pois à revelia do presidente da companhia e do ministro da Agricultura, a ata do Conselho registrou a destituição dos três conselheiros eleitos pelos servidores, com mandatos. São eles: Rachid Mamede Filho, Fabrício Pereira Garcia e José Carlos Grangeiro.  Luciano Padrão quer nomear para as vagas três aliados próximos seus, entre eles Alberto Nogueira Araújo, ex-assistente da Superintendência de Administração da Conab, e José Portugal. Todos ligados ao quadro de servidores, mas afinados com seu projeto de poder.

Esse novo trio se uniria ao grupo recém-nomeado pelo presidente da Conab, os três da conta de indicações: o próprio Luciano Padrão, presidente do Conselho; Eurípedes Malaquias (egresso de Goiás) e Alfredo Colli (de SP) – este votou contra as mudanças, mas foi vencido.

Todos seriam oficializados na própria Sexta. Seriam, porque diante da repercussão entre servidores, tanto o presidente da Conab quanto o ministro Antônio Andrade ordenaram suspender o ato. E nesta segunda, Luciano Padrão será chamado ao Ministério para dar explicações. Antes dele, os três conselheiros eleitos que levaram a rasteira também serão recebidos, para detalhar o episódio.

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Conab recua e mantém superintendências com PTB
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Leandro Mazzini

O Conselho de Administração da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) barrou ontem o esvaziamento da Diretoria Financeira, sob controle do PTB, em prol da Diretoria de Administração, nas mãos do PMDB. É mais um capítulo da autofagia por cargos entre as legendas que dominam a estatal.

Segundo a assessoria, o Conselho “solicitou aos dirigentes da empresa um estudo sobre as mudanças necessárias na estrutura organizacional”, e determinou que “Qualquer alteração no organograma da Conab só será analisada pelo Conselho após a conclusão do referido estudo”.

A pendenga começou com a saída de João Carlos Bona Garcia – da cota pessoal da presidente Dilma – da Diretoria Financeira (DIAF), onde assumiu o indicado pela bancada do PTB de Goiás e Brasília, o engenheiro e ex-prefeito de uma cidade goiana Lineu Olímpio.

Mas numa manobra da direção, o diretor Rogério Abdala, que assumiu interinamente a presidência por uma semana no fim do ano, esvaziou a DIAF.

Na manobra do organograma, o PMDB capturou das mãos do PTB a Superintendência de Fiscalização de Estoques (SUFIS) e a Superintendência de Administração (SUPAD). Elas passam da DIAF para a Diretoria de Gestão de Pessoas (DIGEP), sob controle do pemedebista Abdala.

A gritaria do PTB, no entanto, foi grande. Principalmente entre o padrinho do novo diretor, o deputado federal Jovair Arantes (PTB-GO).

A SUFIS é responsável pelo controle de toda a produção comprada e armazenada pela Conab, em armazéns de todo o país. A SUPAD detém a negociação e a tutela dos contratos bilionários do seguro desses alimentos.


PMDB depena diretoria de indicado do PTB na Conab
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Leandro Mazzini

lineuvale

Lineu, o novo diretor da Conab, entre os aliados Roberto Jefferson, ex-presidente do PTB, e o deputado Jovair (D). Foto: Site do parlamentar

Mais sobre a autofagia na colheita (de cargos) na poderosa Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), um braço bilionário do Ministério da Agricultura, loteada para PMDB, PTB e PT.

Com a saída de João Carlos Bona Garcia – da cota pessoal da presidente Dilma – da Diretoria Financeira (DIAF), assume o indicado pela bancada do PTB de Goiás e Brasília, o engenheiro Lineu Olímpio.

Mas numa manobra da direção, o diretor Rogério Abdala, que assumiu interinamente a presidência por uma semana no fim do ano, angariou apoio do Conselho Administrativo da estatal e esvaziou a DIAF. Em suma, Lineu – nomeado dia 19 de Dezembro mas empossado agora – estreia como uma rainha da Inglaterra, o cargo sem poder.

Na manobra do organograma, o PMDB capturou das mãos do PTB a Superintendência de Fiscalização de Estoques (SUFIS) e a Superintendência de Administração (SUPAD). Elas passam da DIAF para a Diretoria de Gestão de Pessoas (DIGEP), sob controle do pemedebista Abdala.

Tudo vai ser oficializado amanhã, com aval do ministro da Agricultura, Antônio Andrade. Procurada, a assessoria da Conab informou que a transferência de superintendências “trata-se de uma proposta do presidente do Conselho de Administração da Companhia, Gerardo Fontelles, secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)”.

Os maiores padrinhos do novo diretor, o deputado federal Jovair Arantes (PTB-GO) e o senador Gim Argello (PTB-DF), ficaram descampados na lavoura política. As duas superintendências que permaneceriam no bojo petebista estão entre as mais importantes da estatal.

A SUFIS é responsável pelo controle de toda a produção comprada e armazenada pela Conab, em armazéns de todo o país. A SUPAD detém a negociação e a tutela dos contratos bilionários do seguro desses alimentos.

Bona Garcia, que deixou a diretoria, estava há meses pedindo para sair. Mal aparecia na Conab. Foi a presidente quem o segurou. Eles são amigos de longa data, de militância de guerrilha durante a ditadura. Lineu Olímpio, que estreia no cargo, é ex-prefeito de uma pequena cidade goiana.


Na mira da CGU e PF, Conab vira um celeiro em chamas
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Leandro Mazzini

A Conab, alvo de operação da PF e sindicância da CGU, está prestes a ser alvo de outra incursão policial.

Com pente fino nas diretorias de Políticas Agrícolas e Financeira, o foco agora é o PEP – Prêmio para Escoamento de Produto, para aquisição de alimentos.

Não intimidados, enquanto isso PT, PMDB e PTB disputam a diretoria financeira, cargo de João Bona (PMDB). O senador Gim Argello quer emplacar Lineu Olímpio, de Goiás. Mas o PMDB apelou ao presidente da Câmara, Henrique Alves, para apadrinhar o atual procurador do órgão, Daniel Odon, pela cota do partido.

Bona Garcia é um ex-colega de cela de Dilma na ditadura, apadrinhado por ela e pelo ex-ministro da Agricultura Mendes Ribeiro. Aparece na Conab uma vez por semana.

A briga é esta: o presidente Rubens Santos (PTB) e o diretor Silvio Porto (PT), contra dois diretores do PMDB: Marcelo Melo e Rogério Abdala. Bona é indiferente.

O presidente da Conab é apadrinhado pelo líder do PTB, deputado Jovair Arantes, também de Goiás. A CGU passa a peneira no órgão e já encontrou irregularidades.

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GDF (em)PRESTANDO (a) CONTAS

Abandonado por partidos aliados, em baixa com a população, a situação do governador Agnello Queiroz (PT) é tão desesperadora no DF que ele abriu o cofre para tentar calar a mídia. Nomeou André Duda como operador e secretário de Comunicação. Querido das agências publicitárias desde a gestão Roriz – são elas quem nomeiam para o cargo – Duda reservou páginas de jornais e grandes espaços nas TVs, e comprou o silêncio de blogueiros e colunistas, com o ‘GDF prestando contas’. Nada mais que um cala-boca. A coluna procurou Duda ontem, sem retorno.

ASS(f)ALTO NOVO

Outro grande problema para Agnelo é o Asfalto Novo, chamado nas ruas de Ass(f)alto Novo: recapeamento desnecessário de pistas, para ajudar empreiteiras amigas.

AGONIA 

Agnelo agoniza eleitoralmente. As pesquisas contratadas por partidos alternam os líderes, mas uma coisa não muda: em todas elas, a alta rejeição ao petista.

OS SEM-LEI

A comando do Pastor Feliciano, contra os GLBT, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara também rejeitou, em parecer do Pastor Eurico, o PL 6297 /05, do ex-deputado Maurício Rands (PT-PE). É o que cria lei de pensão a parceiro homossexual de servidor federal. Hoje, só uma resolução do INSS prevê isso, avalizado pelo STF.  Ativistas GLBT prometem reocupar sala da Comissão de Feliciano depois do rolo compressor de Quarta passada. Vários projetos de direitos homossexuais foram arquivados. Vai cair na CCJ o projeto de decreto legislativo 871/13, de Arolde Oliveira (PSD-RJ), que susta a resolução 175 do CNJ, a que autoriza cartórios a oficializarem união homossexual. A CCJ tem perfil mais simpatizante dos movimentos gays.

DEPOIS DE DIRCEU 

Agora é a carteira da Ordem do condenado Roberto Jefferson na mira. O advogado gaúcho Wambert di Lorenzo entrou com pedido na OAB pelo cancelamento do registro.

MEMORIAL DO PODER

Antes bajuladores de José Dirceu, os ministros Gleisi Hoffmann, Paulo Bernardo, Gilberto Carvalho e o vice-presidente da Câmara André Vargas se recusaram a assinar carta de apoio ao detento. Dirceu está magoado, descobriu que tem aliados de ocasião. O caso de Dirceu remete à amargura da perda de Poder. Foi o que sentiu Fernando Collor tão logo renunciou. Após decolar do Planalto, ainda presidente, pediu ao piloto do helicóptero que sobrevoasse uma escola que construía. O piloto se recusou.

MAY DAY!

A coisa é tão séria para o senador Zezé Perrella (PDT-MG) que ele ligou de pronto Domingo para Antonio Carlos Castro, o famoso advogado Kakay. É um mistério que só a PF sabe a apreensão de 450kg de cocaína num helicóptero de Perrela no ES.

MOTOSSERRA POLÍTICA

Em prol do ‘progresso’, a prefeitura do Recife derrubou 12 árvores exóticas e macaíbas decanas numa via no Centro da cidade, para abrir caminho para o BRT da Copa. A população se revoltou. Segundo a assessoria, não havia outra opção. Numa praça no local, o ex-prefeito João da Costa plantou em 2011 macaíbas numa revitalização que custou R$ 320 mil, cuja obra também abrangeu o local das derrubadas.

PONTO FINAL

Protesto de cidadão em Caracas, com cartaz: ‘Estes castro-chavistas falam como Marx, governam como Stalin e vivem como Rockfeller’.


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