Coluna Esplanada

Arquivo : lindbergh farias

Senadores Jucá e Lindebergh juram vendeta mútua
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Leandro Mazzini

Lindbergh - ele não baixou a guarda diante da provocação

Lindbergh – ele não baixou a guarda diante da provocação

O clima anda quente, muito quente nos corredores do Senado na ala da comissão especial que analisa o impeachment da presidente Dilma.

Na terça, apontou o dedo em riste o senador Romero Jucá (PMDB-RR) para o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) no corredor.

“Daqui a pouco eu volto para ter responder!”, gritou Jucá.

Ao que o petista rebateu, irônico: “Venha!”

O cenário está para faca nos dentes & sangue nos olhos.

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Suspeito no caso Postalis, deputado do PT não aparece em Brasília
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Leandro Mazzini

sergio

Relator da CPI da Petrobras, a mais importante em andamento no Congresso, ex-ministro da Pesca e um dos expoentes do PT na Câmara, o deputado Luiz Sérgio (RJ) não apareceu em Brasília esta semana – nem para a votação do PL 863/15, que compõe o pacote do ajuste fiscal da presidente Dilma.

Luiz Sérgio foi alvo de reportagem da revista IstoÉ no último sábado, suspeito de ter recebido R$ 10 milhões em propinas de um esquema montado via conselho do fundo Postalis (Correios) para a compra de duas universidades particulares no Rio – que por fim foram descredenciadas pelo MEC, apesar do aporte financeiro.

A denúncia é baseada em inquérito da Polícia Federal, com delação premiada de uma pessoa que participou do esquema.

Outros dois personagens citados pela revista são o presidente do Congresso, Renan Calheiros, que teria sido beneficiado com R$ 30 milhões, e o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), citado com R$ 10 milhões. Leia aqui a reportagem.

Atualização quinta, 25, 23h – Contatada mais cedo, a assessoria do deputado não foi encontrada. Nesta noite, a assessoria informou que o deputado realizou uma cirurgia na boca e passa bem.

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Lindbergh e Luiz Sérgio travam batalha velada por poder no PT
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Leandro Mazzini

Foto: Folha

Foto: Folha

O senador Lindbergh Farias e o deputado federal Luiz Sérgio, relator da CPI da Petrobras, travam uma velada disputa nas hostes do PT fluminense pelo poder na legenda. Lindbergh está em baixa com o partido – suspeito na Operação Lava Jato e caiu em desgraça entre os pares e com a presidente Dilma ao criticar o Ajuste fiscal.

Luiz Sérgio vê chances de ser indicado pelo PT à vaga ao Senado, no lugar de Lindbergh, numa chapa com o PMDB em 2018 – quando termina o mandato do senador. Até porque Lindbergh sonha com o Palácio Guanabara.


Três pré-candidatos a governos pelo PT viram alvos no STF
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Leandro Mazzini

Os senadores Gleisi e Humberto. Foto: ABr

Os senadores Gleisi e Humberto. Foto: ABr

Atualizada terça, 9, 12h23 – A abertura de inquérito autorizada nesta sexta (6) pelo ministro Teori Zavaski, ao receber a lista do PGR Rodrigo Janot sobre o escândalo Petrolão, atinge em cheio as pretensões políticas de três petistas potenciais candidatos aos governos de seus Estados em 2018, que serão investigados.

Independentemente da condução pelo STF – se acolhe ou não a denúncia e os alvos viram réus -, da defesa e dos resultados futuros dos processos, os senadores Lindbergh Farias (Rio de Janeiro), Gleisi Hoffmann (Paraná) e Humberto Costa (Pernambuco) desde já e nos próximos anos entrarão na mira de adversários locais.

Lindbergh foi candidato ao governo do Rio ano passado, amargou um quarto lugar, mas ainda é o grande nome do PT no Estado. Gleisi também perdeu a disputa no Paraná e trabalha para se lançar novamente. Ex-ministro da Saúde, Humberto Costa tenta repaginar o partido em Pernambuco, esfacelado durante a disputa municipal de 2012, e trabalha para ser a opção da legenda para o Estado.


Lindbergh procura consultor para evitar crise com caso Paulo Costa
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Leandro Mazzini

Preocupado com as denúncias de suposta ligação com Paulo Roberto Costa (ex-Petrobras), o senador Lindbergh Farias (PT) disparou ligações atrás de consultores de imagens e marqueteiros, desde semana passada, para avaliar o tamanho do estrago.

farias

Foto: ABr

Ex-prefeito de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, o senador concorreu ao governo do Estado mas obteve votação inexpressiva. Notícias que circulam pela imprensa indicam que o candidato teria procurado Paulo Costa atrás de empresas financiadoras de campanha.

Ele ainda pode tentar a prefeitura do Rio, em 2016, e novamente o governo do Estado em 2018 – mas tudo dependerá do caminho livre de processos e sem manchas como a que se esboça atualmente.


Por aliança em 2014, Dilma anunciará mais R$ 3 bilhões para o Rio
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Leandro Mazzini

Na sequência de agrados para conter eventual sangria no futuro palanque eleitoral, a presidente Dilma investirá pesado no governo de Sérgio Cabral (PMDB) e do vice Luiz Fernando Pezão, candidato do PMDB à sucessão.

Após trocar ministros para afagar descontentes e se reaproximar do PDT, PR e PMDB, ela desembarca no Rio dia 27 de Abril para assinar contrato de financiamento de R$ 3,2 bilhões através do Banco do Brasil. O dinheiro financiará obras do estado e do governo federal em parceria com o Palácio Guanabara.

Dilma usa a estratégia num momento crucial, em que o estado do Rio luta na Justiça contra o risco da perda dos royalties e em que o PMDB reclama da pré-candidatura do senador Lindbergh Farias (PT) ao governo.

O PMDB ainda acredita que terá um vice do PT e que Lula e Dilma tiram Lindbergh da disputa, diz um figurão do governo do Rio. E aliados de Cabral são pragmáticos: Dilma “não tem” palanques fortes em Minas, Espírito Santo e São Paulo. Então precisa de uma dupla aliada de peso no Rio – o governador e Pezão.

‘Aécio Neves (PSDB) terá 7 milhões de votos só em Minas, e ainda ‘pega’ Sul da Bahia. Tem São Paulo com ele (aliança com Geraldo Alckmin), e no Espírito Santo o apoio do ex-governador Paulo Hartung (PMDB), ainda bem cotado’, diz um pemedebista.

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O POETA

O vice-presidente Michel Temer lançará seu livro de poesias ‘Anônima Intimidade’ na Sexta-feira na Associação Comercial do Rio. Embora fique constrangido com regalias, a segurança no populoso Centro carioca envolverá fechamento da Rua da Candelária e adjacentes, para a comitiva com carros blindados, ambulâncias, batedores etc.

PRECEDENTE

Da última vez que andou com carro descaracterizado, o vice passou susto: um pivete em São Paulo abriu sua porta para tentar roubar o relógio, e foi um festival de pistolas dos federais apontadas para o menino.

ITAMAR E O FUSQUINHA

Gente do SNI conta: Itamar Franco bateu pé para viajar no seu Fusca, sozinho, do Rio para Juiz de Fora. Descobriu-se seguido por mal-encarados no meio do caminho. Num posto, ligou assustado para o general e ouviu: ‘Calma, presidente, somos nós’.

NA PISTA

Para o vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), o ministro dos Transportes, Cesar Borges, tem ‘capacidade para impulsionar obras inclusive do Paraná’.

BBB

Um assessor da deputada Erika Kokay (PT-DF) perdeu o sossego na Câmara. Desde que confrontou seguranças em protesto, vem sendo filmado por agentes por onde anda.

INVASÃO DO BEM

Numa pesquisa, a Arquidiocese do Rio descobriu que não há mais passagens aéreas de vários países para o Brasil, para a Jornada Mundial da Juventude. Dom Orani acha que os ônibus e transatlânticos vão invadir a cidade.

SALDO DO PALANQUE

Com a queda de juros provocada pela presidente Dilma, os bancos privados perderam, juntos, R$ 1,5 bilhão em lucro líquido no segundo semestre de 2012, mostrou relatório do BC. A turma anda descontente e dividida, digamos, para 2014. O Itaú já está simpático à Marina Silva (REDE) e Eduardo Campos (PSB). O Bradesco, grande doador de 2010 dos petistas, ainda apoia Dilma. A coluna antecipou o movimento dos pré-candidatos junto às instituições financeiras.


Cotados para governos vão presidir comissões no Senado
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Leandro Mazzini

Partidos dominantes no Senado, PMDB e PT fecharam a aliança em torno do lançamento de Renan Calheiros para a presidência da Casa Alta com uma articulação casada: amarraram à aposta do sucesso da empreitada política a ascensão de pré-candidatos a governos aos comandos das principais comissões permanentes.

Tudo definido no Senado para sexta-feira. O senador Fernando Collor (PTB), que ensaia candidatura ao governo de Alagoas, presidirá a Comissão de Infraestrutura – a que fiscaliza obras do PAC de Dilma.

Pela atuação na CPI do Cachoeira, Vital do Rêgo (PMDB), que almeja o governo paraibano, foi compensado com a poderosa Comissão de Constituição e Justiça. A não menos importante Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) fica com Lindbergh Farias (PT), que num movimento adiantado já se lançou ao Palácio Guanabara. Para Assuntos Sociais (CAS) será oficializada a senadora Ana Rita (PT), expoente do cenário capixaba.

Maior plantador de soja do mundo e homem do agronegócio, o senador Blairo Maggi (PR-MT) será brindado com a Comissão de Meio Ambiente e Defesa do Consumidor.

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A DOIS

Os concorrentes de Renan Calheiros, senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Pedro Taques (PDT-MT) jantaram ontem em Brasília. Estudam lançar um só. Randolfe passou o fim de semana no Recife e se encontrou com senador da ala independente Jarbas Vasconcelos (PMDB), de quem ouviu apoio.

RENAN E OS TUCANOS

A vitória do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) para a presidência do Senado está garantida na sexta, na conta de aliados. Ele prometeu cargos até para PSDB, partido que ajudou a derrubá-lo em 2007. Os tucanos manterão controle da Primeira-Secretaria, responsável por licitações e contratos. Será de Flexa Ribeiro (PA).

PT NA PATOTA

A despeito da denúncia no STF contra ele, Renan já fechou a futura Mesa Diretora da Casa Alta: Os vice-presidentes serão Jorge Viana (PT-AC) e Eunício Oliveira (PMDB-CE). Eunício porém está reticente, quer ser líder da bancada.

DISPUTA

Renan e José Sarney tentam controlar uma briga. Romero Jucá (RR), a quem prometeram a liderança do PMDB na Casa, enfrenta resistência de Eunício Oliveira (CE). Para compensar, a dupla oferece ao cearense a liderança do Bloco. Nada decidido.

DUPLA RESISTÊNCIA

Da ala dos senadores independentes do PMDB, de fato mesmo só sobraram dois: Jarbas e Pedro Simon (RS). Apesar de outras contras, ninguém ensaiou se lançar contra Renan.


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