Coluna Esplanada

Arquivo : Marina

Avaliação Ruim + Péssimo de políticos predomina no Rio
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Leandro Mazzini

marina

Nem Marina escapa da má avaliação onde já foi muito bem votada. Foto: pt.org

Vai mal, muito mal a avaliação de políticos de projeção nacional no Rio de Janeiro, segundo pesquisa GPP divulgada pelo ex-blog de Cesar Maia, ex-prefeito do Rio.

Marina Silva (Rede) tem 24,3% de Ótimo+Bom, e 38% de Ruim+Péssimo. Lula tem 16% de O+B e 60% de R+P. Aécio Neves conta com 15% e 54%, respectivamente. A presidente Dilma possui 6% de O+B e incríveis 74,6% de R+P.

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Tucanos que se aliaram a Marina em PE agora apoiam Aécio
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Leandro Mazzini

Pernambuco é palco de um milagre – ou, mais plausível em se tratando de política, de um Oportunismo eleitoral:

A ressurreição de Aécio Neves fez surgir da noite para o dia montanha de tucanos aliados que, no 1º turno, desapareceram de sua campanha e apoiaram Marina Silva.

Todos do PSDB que deram as costas para o presidenciável agora o bajulam, depois que ele recebeu o apoio de Renata Campos, viúva de Eduardo. São deputados federais e estaduais eleitos, ou candidatos derrotados, que estavam alinhados a Eduardo Campos desde o início do ano, e mantiveram apoio a Marina.

Em Pernambuco, Marina Silva ganhou de Dilma Rousseff – 48,05% x 44,22%. Aécio obteve irrisórios 5,9%. Mas agora, com a reviravolta na campanha, aliados de Campos e Marina dão como certa sua virada no Estado.


Virada de Aécio salva sua candidatura do próprio PSDB
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Leandro Mazzini

Aécio Neves salvou sua candidatura para este ano ou 2018 – e tem chances de ser eleito no segundo turno contra a presidente Dilma Rousseff.

Os poucos 7 pontos que os separam são perigosos. E ainda pode angariar os votos dos eleitores de Marina Silva que estão insatisfeitos com o governo e querem a mudança.

O grande desafio de Aécio para a segunda etapa é ter perdido Minas Gerais, a maior vitrine para seu discurso de campanha, estado que governou por dois mandatos e segundo maior colégio eleitoral do País.

Aécio terá de se escorar em São Paulo, com Geraldo Alckmin, Paraná, com Beto Richa, Espírito Santo, com Hartung, e tentará conquistar parte do Rio, com Pezão – que aos holofotes apoiará Dilma, mas com o PMDB inteiro em apoio ao tucano.

Caso Aécio não passasse para o segundo turno seria uma grande derrota para ele dentro do próprio PSDB, que lhe tomaria a candidatura de 2018.

Hoje, sem o governo de Minas e apenas seria o presidente do PSDB, com José Serra eleito senador por São Paulo, e Geraldo Alckmin no quarto mandato de governador por São Paulo, o maior PIB do País, com os maiores financiadores de campanha no maior colégio eleitoral do Brasil.

Alckmin naturalmente é o forte concorrente para Aécio na disputa pela Presidência, caso o tucano não vença a eleição.

TRANSFERÊNCIA 

Pesquisas recentes indicam que Marina Silva transfere votos para Aécio Neves. Mesmo que fique neutra – provavelmente o que ela deve fazer. Numa das sondagens, 58% dos votos de Marina num segundo turno sem ela vão para Aécio, e 24% para a presidente Dilma.

Aécio vai trabalhar os votos dos jovens, dos insatisfeitos e buscará conquistar em especial os ‘sonháticos’.

MARINA E A REDE

Marina Silva vai trabalhar a partir de hoje para criar a sua REDE, que não teve registro autorizado pelo TSE este ano, pois não conseguiu validar assinaturas necessárias a tempo.

Ela deve sair do PSB – já em chamas internas – nos próximos meses, assim que tiver a certeza das assinaturas que faltam para oficializar o seu partido. Era o trato com Eduardo Campos caso não vencessem a eleição. E assim será.

Marina se afastará da cúpula do PSB e não tomará parte ou lado na briga pelo comando do partido entre Roberto Amaral e Beto Albuquerque.
Risco passado

A MEIRELLIZAÇÃO DA CAMPANHA

Pode aparecer um fator surpresa neste segundo turno. Até há poucas semanas houve uma disputa sigilosa entre os três maiores partidos nesta campanha – PT, PSB e PSDB – atrás de Henrique Meirelles, o chefão do Banco Central na Era Lula – e quem realmente segurou o País na crise internacional.

Meirelles é nome reconhecido e respeitado internacionalmente, dá segurança a investidores e traria a credibilidade que o Brasil perdeu nos últimos anos. Meirelles sumiu. Pode ser o coringa tanto de Aécio quanto Dilma, se decidir tomar lado. Hoje, o ex-presidente do BC é conselheiro da JF Holding, do grupo da JBS.

DISPUTA POR GOVERNADORES

Será tão grande a disputa de Dilma e Aécio por palanques estaduais que a presidente já marcou para amanhã uma reunião, em Brasília, com os governadores eleitos da base, e os potenciais que foram para o segundo turno. Aécio fará o mesmo, mas visitando cada um deles.


Militares evitam Dilma e se aproximam de Aécio e Marina
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Leandro Mazzini

Independentemente do resultado da eleição previsto para este domingo (5) à noite, azedou a relação dos militares com a presidente Dilma Rousseff.

Discretamente, oficiais da ativa e da reserva, alguns declaradamente contra o governo, procuraram os principais assessores de Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB), já citaram notas em jornais.

A conversa foi sigilosa, e aqui uma prévia: o encontro que oficiais das três Forças tiveram com staff dos presidenciáveis foi motivado pelo receio de que Dilma, uma vez reeleita e querendo dar continuidade à Comissão da Verdade, se inspire na presidente do Chile e tente revogar a Lei de Anistia ( leia aqui ).

A Comissão Nacional da Verdade, criada por Dilma inspirada no caso chileno de anos atrás, entregará seu relatório final em dezembro à presidente da República.

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As negociações para o segundo turno
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Leandro Mazzini

A despeito do otimismo de Aécio Neves (PSDB) diante das novas pesquisas, as cúpulas do PT e PSB dão como certa a disputa entre a presidente Dilma e Marina Silva no 2º turno, e já começaram as conversas com outros partidos – acontecem em suítes reservadas nos hotéis de SP e Brasília.

O vice Michel Temer tomou as rédeas das articulações com os partidos ‘nanicos’ que apoiam Dilma, para desmotivar tentativa de traição. Enquanto emissários do PMDB procuram o vice de Marina, Beto Albuquerque. A próximos, Marina diz que não quer apoio do PSDB com o DEM, mas aceita negociar com o PMDB.

Se vencer a eleição e para ter governabilidade, Marina vai precisar de, no mínimo, parte do PMDB, a exemplo de Lula em 2003. O PMDB é o maior partido do País: tem 1.007 prefeitos e 7.950 vereadores. Além de a segunda bancada no Congresso.  O PT, se perder, dará dor de cabeça a Marina. Pode manter a maior bancada, e tem 619 prefeitos e 5.067 vereadores.

O PMDB é craque em permanecer no Poder – já demonstra isso há décadas. Foi assim quando Lula ganhou: O partido só foi em peso para a base no 2º mandato do ‘Barba’.


Onda do Batom no Poder pode chegar aos EUA
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Leandro Mazzini

Com Dilma reeleita ou Marina eleita presidente, Michele Bachelet no comando do Chile e Cristina Kirchner na Casa Rosada, os Estados Unidos podem se animar a entrar na onda e eleger sua primeira mulher commander-in-chief da História.

Os americanos acompanham com devida atenção o cenário sócio-político na América do Sul, vide os amplos espaços dados pelos grandes jornais, impressos e nas edições online, ao Brasil , Argentina etc.

Não por acaso, Hillary Clinton, até há pouco aliada próxima do presidente, já critica escancaradamente Barack Obama e sinaliza se lançar a presidente pelos Democratas.

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Dilma bate Aécio em Minas e até Lula é assombrado por Marina
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Leandro Mazzini

Não é só o efeito Marina Silva que assusta o tucano Aécio Neves.

A situação ficou feia para o senador e ex-governador de Minas até em seu reduto eleitoral, de onde saiu com 92% de aprovação do governo.

Pesquisa DataTempo aponta queda do tucano de 41,2% para 26,5%! Dilma passou a liderar com 36,1%. Marina em 20%.

ATÉ TU, LULA

O chefe de gabinete do presidente do PT, Francisco Campos, diz que não procede. O chefe da Casa Civil do Planalto aposta ser coisa da oposição. A assessoria do PT informa que não procede. Mas uma notícia que circula na alta roda política tem assombrado a cúpula do PT de dias para cá.

O Plano B de parte do PT com o ‘Volta, Lula!’ está enterrado.

O partido encomendou sigilosamente uma pesquisa há poucos dias, para ‘consumo interno’, incluindo Lula no lugar de Dilma Rousseff na disputa presidencial, contam à Coluna fontes ligadas aos dois.

Os números são assustadores para o PT: Marina também empata com Lula, dentro da margem de erro, mas com chances de vencer. Pela Lei Eleitoral, Dilma pode ser substituída até 20 dias antes da eleição.

É a turma do ‘Volta, Lula!’, que nunca gostou de Dilma, quem voltou a patrocinar dentro do PT o discurso de que é hora de pensarem em Lula na disputa.

PROJETO EM RISCO

Lula está reticente, como sempre se mostrou até meses atrás. Mas com a onda Marina crescendo, ele sabe que não é só Dilma em risco: é todo o projeto de Poder do PT.


O que você não viu: Plateia fez um debate à parte
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Leandro Mazzini

A plateia fez um debate à parte no estúdio do SBT em são Paulo na tarde desta segunda-feira, enquanto os principais presidenciáveis se digladiavam no palco à frente das câmeras.

Os principais candidatos trouxeram seus assessores mais próximos. O ministro Aloizio Mercadante, da Casa Civil, juntou-se a convidados na arquibancada e vibrou ou desabafou a cada resposta da presidente Dilma. Em certa ocasião , gritou “olha o tempo, o tempo!” e puxou claque quando Marina Silva (PSB) extrapolou o tempo de uma réplica.

À frente dele, o prefeito Fernando Haddad, de São Paulo, se mostrou muito mais comedido. Ao lado dele, o apresentador de TV Raul Gil foi um autêntico animador de auditório durante o debate, discretamente, e no intervalo, mais solto.

Os marqueteiros de cada candidato foram ovacionados em cumprimentos eufóricos, em especial João Santana, de Dilma. A presidente, aliás, era a que mais olhava para a plateia em busca de assessores – foi a que mais leu respostas também. As perguntas feitas por Dilma foram meticulosamente preparadas por Santana em conjunto com a presidente.

Quando Dilma no primeiro bloco citou que pretende mudar a Constituição para propor a integração das operações das Polícias Civil e Militar, sem entrar em detalhes, Mercadante teve um sobressalto, notaram os mais próximos a ele.

José Serra, candidato tucano ao Senado, chegou durante o segundo bloco do debate e sentou-se nos fundos da arquibancada montada no estúdio, cumprimentou alguns conhecidos e concentrou-se no debate sem tecer comentários.  Em certo momento soltou para amigos que “nunca fui tão bem acolhido numa campanha na rua como esta”. Mas ao final Serra teve um encontro inesperado com o desafeto político José Aníbal, secretário do governo Alckmin – tucanos de alta plumagem, os dois não se bicam há duas eleições.

Por três vezes a plateia deixou o protocolo silencioso para rir de situações protagonizadas na maioria das vezes pelo candidato “nanico” Levy Fidelix (PRTB), que durante dois momentos, em lugar de responder a perguntas, preferiu atacar o jornalista Kennedy Alencar, do SBT, que lembrou suas sucessivas derrotas nas candidaturas anteriores. Nestes momentos, a presidente Dilma Rousseff fitava os jornalistas na primeira fila, com cara de surpresa e intrigada.


Casa de apostas paga US$ 2,75 por cada dólar apostado em Dilma
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Leandro Mazzini

apostas

Fervem as apostas online sobre as eleições no Brasil, com a reviravolta nas sondagens diante da entrada de Marina Silva (PSB) no jogo eleitoral.

O site de apostas Unibet disponibilizou apostas nas eleições do Brasil 2014: paga US$ 2,75 para cada dólar apostado na presidente Dilma, e US$ 1,40 para cada dólar apostado em outro concorrente, revelou o Boletim de Notícias Lotéricas, informativo distribuído por e-mails.

O portal prevê segundo turno: informa que as apostas vão se encerrar dia 26 de outubro, véspera da eventual volta da população às urnas.

O internauta encontra o link na busca pelo nome da presidente ou eleições no Brasil. Confira aqui o site.

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Por Marina, PEN propõe incorporar Rede
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Leandro Mazzini

Diante da situação jurídica cada vez mais difícil para a criação da Rede, o presidente nacional do Partido Ecológico da Nação (PEN), Adilson Barroso, vai fazer uma proposta para Marina Silva: ela se filia ao PEN, e pede adiamento por três ou quatro semanas do julgamento do recurso no TSE – tempo suficiente para os cartórios reconhecerem a criação do partido, e então promove-se a fusão das duas legendas.

Barroso, que revela nunca ter conversado pessoalmente com Marina, ‘nem por telefone’, diz à coluna que torce para a criação da Rede na sessão do TSE de amanhã, mas que tem esperança de que ‘ela vai nos procurar e será a candidata a presidente pelo PEN51’.

Barroso levou seis anos para coletar as assinaturas e fundar o PEN51 – ele faz questão de citar o número, que acha chamativo – e explica que embora disposto a ceder a presidência da legenda para Marina, a fim de tê-la candidato, isso não quer dizer que ela terá o controle do partido.

O presidente revela ainda que, se ela aceitar e a fusão der certo, dará a opção de se chamar Rede. Seria agora a única manobra jurídica e regimental para ela se candidatar ao Palácio do Planalto aproveitando a militância criada.

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A SÓS, E NADA

Em reunião com o vice Michel Temer na Segunda, a presidente Dilma em nenhum momento falou da indicação para o Ministério da Integração. Nem ele perguntou.

A PICANHA DO CHANCELER

O chanceler Luiz Alberto Figueiredo foi saudado à mesa do BSB Grill na tarde de Domingo, onde passou horas com a família à base de picanha e cachacinha mineira.

DUPLA DE PESO

Os capixabas Luiz Paulo Veloso Lucas e a ex-senadora Rita Camata foram contratados por Aécio Neves no gabinete do Senado. Também redigem seu programa de governo.

BANQUETE DO PROS

O PROS surge governista em contrapeso ao Solidariedade, que se une a Aécio Neves (PSDB). Ontem, Givaldo Carimbão (AL), ex-líder do PSB, fez jantar em sua casa em Brasília para receber os futuros colegas. Carimbão será o líder do PROS na Câmara. O PROS terá duas dezenas de deputados, puxados de diferentes partidos. Rose de Freitas, ex-vice da Câmara, avisou ontem que está deixando o PMDB por ele.

DEIXA COMIGO!

Cabra macho e presidente da Comissão de Seguridade e Família, o deputado Dr. Rosinha (PT-PR) puxou para si a relatoria do projeto que revoga a lei 12.845, aquela polêmica que, para católicos, abre brecha para o aborto.

ISOLADO

Padrinho de sua candidatura, Paulo Hartung (PMDB) isolou o governador Casagrande (PSB-ES) com o PT. Hartung será candidato ao Senado, e apoiará o senador Ricardo Ferraço para o governo. E o PMDB capixaba vai dar palanque para Aécio.

JAM SESSION

Comemora o autor da PEC, deputado Otávio Leite (PSDB-RJ): Renan Calheiros agendou para dia 15 a promulgação da PEC da Música, que desonera o setor fonográfico. Para comemorar, artistas vão dar uma canja no canto do plenário.

MINHA TERRA TEM..

Algo inédito no Brasil, Campina Grande (PB) pode ser a 1ª cidade do interior a emplacar dois ministros de governo: o das Cidades, Aguinaldo, e Vital na Integração.

EU, HEIN!

Para o governo, o Papa deve voltar ano que vem. Decreto 8.117 da Presidência, de Segunda, mantém até 9 de Janeiro servidores cedidos do Planejamento para a Comissão Especial que coordenou a visita de Francisco ao Brasil para a JMJ.

LIMPANDO A FICHA

Na tentativa de limpar a biografia pelo escândalo que o derrubou da última vez, o presidente do Senado comemora a economia de R$ 157 milhões até Agosto – superou a meta em R$ 7 milhões. Renan estima que para 2013 o saldo chegue a R$ 200 milhões.

NA FILA

Embora não circule na lista do Planalto, o ministro do Turismo, Gastão Vieira (PMDB), deixa o cargo em Dezembro. Faz mistério entre se candidatar ao Senado ou se reeleger deputado. Mas sai comemorando ter revigorado a pasta após a Operação Voucher.

O ECONOMISTA..

Quem procura o site da revista The Economist no endereço theeconomist.com se depara com megafoto do ex-presidente do FED Alan Grespan, e um texto bajulador sobre sua figura como o economista do século. O site da revista é só economist.com. A The Economist faz capas sobre crises em vários países: cutuca os EUA, destaca tropeço dos BRIC, mas não mancheta a estagnada economia britânica.

CEMITÉRIO DA IMPRENSA

De 2000 a 2012, o México foi um dos países mais perigosos do mundo para jornalistas. Em 12 anos, 88 (!) foram assassinados, conta a ONG Repórteres Sem Fronteira.

contato@colunaesplanada.com.br


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