Coluna Esplanada

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Combate ao zika: Itamaraty envia comunicados a 227 postos no exterior
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Leandro Mazzini

mre

O Ministério das Relações Exteriores entrou no combate ao zika vírus desde o dia de lançamento das ações do Governo federal, quando a presidente Dilma visitou o Rio de Janeiro. Entre as principais ações, enviou instruções a 227 postos do Brasil no exterior, e publica artigos de embaixadores na mídia internacional.

A equipe do MRE fez levantamento dos contatos dos principais veículos de comunicação na região fronteiriça do Brasil, “envolvendo a rede de 26 Consulados estabelecidos nessas áreas”, para divulgar ações do Executivo no combate à epidemia.

Segundo o Itamaraty, “desde o início da epidemia do vírus Zika, o ministro Mauro Vieira determinou uma atuação rápida e firme em diferentes aspectos que concernem a pasta: no atendimento consular a brasileiros que necessitam de auxílio no exterior e no fornecimento de informações a estrangeiros que buscam viajar ao Brasil, apresentando com transparência dados atualizados e informando os cuidados necessários ao viajantes”, entre outras ações.

Os escritórios consulares do ministério em capitais do Brasil também receberam orientações e diplomatas atuaram em algumas cidades diretamente junto com tropas do Exército, no movimento de ministros do Executivo de visitas a bairros.

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Caso Indonésia: Dilma bateu telefone na cara do chanceler
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

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Repercute muito mal ainda hoje entre grãos diplomatas, e tratada sigilosamente, a atitude intempestiva da presidente Dilma Rousseff com o chanceler Mauro Vieira. Há poucos meses ela deixou o chefe do Itamaraty falando sozinho ao telefone.

O ministro telefonara para explicar a importância de ela conceder o agreement ao embaixador da Indonésia em Brasília, Toto Riyanto.

Dilma ouviu calada por mais de dez minutos as explanações cautelosas do chanceler e, ao fim, soltou: “Já terminou, Mauro?”. “Sim, presidenta”, respondeu. E ela concluiu com palavras impublicáveis, batendo o telefone.

O embaixador Riyanto ficou na geladeira do Planalto por causa da execução dos traficantes brasileiros Ricardo Gularte e Marco Arche, pelo governo indonésio. Dilma não aceitou a situação, porque apelara ao governo do país asiático.

Só no dia 4 de novembro passado, dias após o polêmico telefonema, a presidente concedeu o agreement ao indonésio, junto a outros 21 embaixadores em Brasília.

Atualização quarta, 3, 18h23 – Procurada, a assessoria do Itamaraty enviou nota por e-mail às 16h50 resumindo que não tem conhecimento do caso. A Coluna reforça o publicado, de acordo com fontes próximas ao ministro ouvidas.

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Mico diplomático: Senado barra sabatina de embaixadores
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

Atualização quinta, 9, 18h35 – Um constrangimento tomou conta de parlamentares no Senado e diplomatas no Ministério das Relações Exteriores desde terça-feira até esta quinta (9).

Por atuação do senador tucano Tasso Jereissati (CE), a Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado decidiu suspender as sabatinas dos embaixadores brasileiros já designados para Guiné Equatorial, Togo e Mali, até que o chanceler Mauro Vieira enviasse, como prometeu no dia 24 de março, as informações acerca dos custos de manutenção das 77 embaixadas e consulados que o Brasil abriu entre 2003 e 2010.

À ocasião, não havia um único senador governista na Comissão. Tenso, o Secretário-Geral do Itamaraty, Sérgio Danese, ainda tentou ao telefone, em vão, sensibilizar José Serra (PSDB-SP), para que a CRE aprovasse pelo menos os três que já estavam na sala.

Enquanto as informações não chegassem, nenhum embaixador seria sabatinado. Para piorar, os três que seriam sabatinados na terça estavam na Comissão e passaram por um grande mal estar.

Após o Itamaraty enviar os documentos nesta quinta, a Comissão de Relações Exteriores retomou as sabatina e aprovou os embaixadores para a Bósnia, Austrália e Mali, segundo o site do Senado.

 


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