Coluna Esplanada

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Recorde de reprovação no Revalida para médicos preocupa autoridades
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Leandro Mazzini

Em tempos de mega fusões de grupos de educação, que priorizam a carteira quantitativa de alunos, a Câmara dos Deputados dá um mote de fiscalização hoje. A Comissão de Educação promove audiência pública para debater o alto índice de reprovação de médicos no exame Revalida para diplomas.

Na segunda e última prova do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas, em março, dos 9% aprovados em primeira fase (realizada em novembro passado), 57% dos profissionais examinados foram reprovados.

O encontro é uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética. O assunto é preocupação antiga do setor, em especial sobre os brasileiros que se graduam em países vizinhos, como a Bolívia.

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Associação médica brasileira debate na Bolívia a validação de diploma
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Leandro Mazzini

Santa Cruz de la Sierra, de onde partem a maioria dos médicos brasileiros formados

Santa Cruz de la Sierra, de onde partem a maioria dos médicos brasileiros formados

O alto índice de reprovação de médicos no exame Revalida (57%) levou a Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem) a discutir na Bolívia solução para o impasse. O presidente da Anadem, Raul Canal, vai fazer périplo por faculdades bolivianas, de onde sai a maioria dos médicos reprovados .

Os números preocupam a entidade, que há 17 anos defende médicos acusados por supostos erros no exercício profissional.

“Após seis anos de estudos e sacrifício, longe da família, 96% não conseguem revalidar o seu diploma no Brasil”, diz Canal.

O presidente da Anadem defende o aproveitamento dos profissionais formados no exterior.

“A exemplo do que ocorreu no programa Mais Médicos, ao invés de trazermos para o Brasil os médicos cubanos – que não tiveram seus diplomas revalidados –, poderíamos ter aproveitado os mais de 17 mil brasileiros que se formaram em Medicina no exterior”, sugere.

Para esta semana estão agendados debates na Universidade Ecológica, na Ucebol, na Udabol, na Universidade Católica e na Fondación Científica Y Profissional. Haverá também palestras para alunos de medicina nas cidades de Santa Cruz de Lá Sierra, Cochabamba, Oruro, Cobija e Sucre.

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Governadores x planos de saúde: o SUS continua a pagar a conta
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Leandro Mazzini

Foto: politicanarede.com

Foto: politicanarede.com

Foi preciso que dez governadores comprassem briga com os planos de saúde, que têm forte influência no Ministério e na Agência Nacional de Saúde, para o caso vir à tona. O grupo alertou que a União e Estados têm pagado a conta de clientes de planos privados.

Os mandatários querem obrigar os planos a reembolsarem os Estados pelos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) e até por equipamentos dos hospitais que utilizam, embora cobrem caro dos cidadãos que pagam mensalidades.

No início de novembro a Coluna cantou a bola sobre abuso dos grandes planos que utilizam o SUS e não repassam o dinheiro e, pior, das máfias de médicos consorciados que utilizam hospitais públicos para ganhar dinheiro, vendendo planos fajutos nos quais o cliente acaba na fila da emergência do SUS.

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Bando do jaleco lucra com planos de saúde fajutos
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Leandro Mazzini

As promotorias de saúde da maioria dos Estados investigam um golpe contra a saúde de milhares de brasileiros.

Proliferam como câncer Brasil adentro “planos de saúde” fajutos criados por consórcio de médicos.

Os profissionais atendem em hospital mantido por entidade beneficente, todo equipado com aparelhos doados e com verbas do Sistema Único de Saúde (SUS), sem qualquer custo para a turma do jaleco.

O cúmulo do assalto e má fé: colocam o cliente vip no serviço do SUS no hospital. Em suma, todo o dinheiro pago no “plano” é lucro para os médicos.

O grande assalto é tamanho que há médicos com ganhos de R$ 70 mil, R$ 100 mil e até R$ 200 mil mensais. Sob as vistas grossas do Governo e da Justiça, e diante da ingenuidade do cliente, eles ‘loteiam’ as especialidades entre o grupo, utilizando toda a estrutura do hospital público e equipamentos do SUS (alguns de última geração) para cobrar por exames e consultas.

Em suma, a turma do jaleco cobra preço elevado o “plano” e ainda embolsa taxas para exames e consultas – variam entre R$ 20 e R$ 30. Quem reclama ou não paga, leva pé no traseiro.

O filão cresce. Grandes e médias operadoras estão pagando milhões de reais pelos planos locais, cientes do lucro certo. Há dois meses, uma operadora mediana de Divinópolis, próximo a Belo Horizonte, comprou um plano na Zona da Mata de Minas.

A Agência Nacional de Saúde acumula reclamações de cidadãos lesados. Se o leitor é um deles, pode denunciar pelo 0800 701 9656 ou pelo www.ans.gov.br


PMDB indica três deputados para a Saúde – um deles ex-ministro
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Leandro Mazzini

O líder do PMDB na Câmara, deputado Leonardo Picciani (RJ), vai entregar para a presidente Dilma Rousseff amanhã, a pedido dela, uma lista com nomes para o Ministério da Saúde.

Mais cedo, ele confirmou que a presidente está disposta a tirar do PT e ceder ao PMDB da Câmara o comando do ministério.

Os nomes fechados em reunião da bancada são os dos deputados Manoel Junior (PB), Marcelo Castro (PI) e Saraiva Felipe (MG) – este o ex-ministro. Os três são médicos.

O líder reforçou que não procede a informação de que Saraiva Felipe foi recusado anteriormente na conversa que teve com a presidente Dilma.


Aborto volta à pauta da Câmara com debates acirrados
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Leandro Mazzini

A situação volta a ficar tensa entre progressistas e conservadores, hoje e amanhã, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

A comissão analisa projeto de lei do deputado Evandro Gussi que criminaliza penalmente quem propagandeia ou incentiva aborto.

Um ponto do projeto dá o tom da discórdia e tornou-se o temor de médicos e enfermeiros. Ele também criminaliza os profissionais que promoverem o aborto. Hoje, o procedimento é aceito na rede hospitalar em caso de risco à saúde da gestante. Se passar, a turma do jaleco fica enquadrada.

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Renan vai oferecer médicos do Senado ao SUS
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Leandro Mazzini

Além de reduzir o serviço médico do Senado Federal a uma emergência, o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), quer comprar briga com os doutores concursados da Casa.

Renan vai procurar o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e oferecer os serviços destes médicos para atendimento em hospitais públicos de Brasília, por escala de plantão, já que ficarão mais disponíveis com o fim do ambulatório no Congresso Nacional.

Há indícios de que esses médicos fazem um primeiro atendimento a servidores no ambulatório do Congresso e os encaminham para suas clínicas particulares.

A limpa no Senado em 25% dos cargos comissionados, anunciada pelo novo presidente, envolve a demissão de um servidor por gabinete de senador. O restante dos demitidos será da Diretoria Geral, Interlegis, Prodasen e Instituto Legislativo Brasileiro, entre outros órgãos. A tensão é grande inclusive entre senadores.

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COTADO

Surgiu o nome de Luiz Navarro Britto Filho como cotad para o cargo de Secretário da Transparência do Senado. Ele deixou o cargo de secretário-executivo da CGU.

O MARQUETEIRO

O ex-vereador de Cuiabá Totó Parente, que coordenou a campanha de Eduardo Cunha, foi nomeado pelo deputado como chefe da Assessoria Política da Liderança do PMDB.

GRANDE FAMÍLIA

Nepotismo é neologismo fora do vocabulário para o prefeito de Barra dos Coqueiros (SE), Airton Martins (PMDB). Ele nomeou o tio para Secretário de Educação, a esposa para Ação Social, um sobrinho para o Turismo e uma sobrinha para Assessoria Jurídica.

ESSE REQUIÃO… 

Aliados de Renan Calheiros não aceitam a petição online  que pede sua renúncia. Indicam que há suspeita de emails repetidos. O senador Roberto Requião aprontou essa: inscreveu o e-mail pessoal do próprio Renan no documento. Requião é figura. Quando recebeu telegrama da presidente Dilma pelo seu aniversário, assinado por subordinado dela, mandou seu motorista assinar um agradecendo a ela.

LOGO ALI

A ANTT informou que Silvana Lúcia Castro Barros é servidora contratada por portaria desde Dezembro de 2012 e vai representar a agência em evento no Uruguai.


Médicos do Inca querem reduzir carga horária pela metade
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Leandro Mazzini

Acredite. A despeito das demissões de comissionados no Instituto Nacional do Câncer (INCA), a Afinca – Associação dos Funcionários começou campanha para “redução de carga horária sem prejuízo da remuneração” para os médicos de carreira. Querem trabalhar metade das 40 horas semanais. A demanda surge no período de eleição na entidade e às vésperas da implantação do ponto eletrônico, programado para Fevereiro. Procurara por telefone e e-mail, a direção da Afinca não retornou.

MAL ESTAR. Excelência em atendimento, o Inca tenta controlar a situação com o ponto biométrico. Há suspeita de que a maioria dos doutores falta porque fica no consultório particular.

MAL ESTAR 2. A campanha da Afinca surge em momento delicado na saúde pública no Rio, quando se descobre que o médico Adão Crespo faltou a plantão em hospital municipal no Natal.

DIAGNÓSTICO. A Afinca passou por auditoria interna recentemente, após uma vice-presidente denunciar mal uso de recursos.

 


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