Coluna Esplanada

Arquivo : ministério da educação

Rebelião acadêmica: reitores chamam Mendonça Filho de ‘Quarto Elemento’
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Leandro Mazzini

Reitores de universidades federais alinhados ao PT que encampam o discurso do ‘golpe’ contra Dilma Rousseff preparam manifesto para pedir a saída do ministro da Educação, Mendonça Filho.

Além de apontá-lo como “nalfabeto político”, os educadores frisam que a acusação de recebimento de propina o descredencia.

No grupo docente e na Esplanada, Mendonça Filho já é chamado de “O quarto Elemento”, em alusão aos ministros anteriores que já caíram – foram três até agora.

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Frente cristã no Congresso critica Comitê de Gênero do MEC
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Leandro Mazzini

A forte bancada cristã no Congresso – incluem-se evangélicos e católicos, somam mais de 300 deputados e senadores – está irada com o Ministério da Educação, devido à criação do Comitê de Gênero, apenas um conselho consultivo para as ações da pasta visando a diversidade.

Há precedentes trágicos administrativamente: quando o então ministro Fernando Haddad lançou o apelidado “kit gay”, um material didático para ensino básico, com instruções de respeito à diversidade de gênero, a pressão foi tanta que a presidente Dilma o mandou recuar.

A frente indicava uma doutrinação precoce e direcionamento de gênero, e não respeito à diversidade.


PROS atua forte para manter-se no MEC
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Leandro Mazzini

Eurípedes - pressão de todos os lados. Foto: site pessoal

Eurípedes – pressão de todos os lados. Foto: site pessoal

Diante da pressão da bancada para negociar com a presidente Dilma a manutenção do partido à frente do Ministério da Educação, o presidente do PROS, Eurípedes Junior, pediu uma semana para buscar uma solução.

Com a também pressão do PT para retomar a pasta, após a demissão de Cid Gomes, os ministros palacianos já enviaram recados ao PROS de que será difícil manter o partido na pasta. E o PT já indicou dois nomes para a presidente Dilma.

Principalmente porque Cid levou apenas três pessoas de sua cota para o MEC – a pasta continua há anos com os segundo e terceiro escalões controlados por petistas.

 


PT assumirá o MEC e já indicou nomes para Dilma
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Leandro Mazzini

O ex-reitor Newton Lima, por ora, é o favorito. Foto: ABr

O ex-reitor Newton Lima, por ora, é o favorito. Foto: ABr

A trapalhada verbal de Cid Gomes vai custar ao PROS o Ministério da Educação.

O partido já foi avisado pelos ministros do Planalto de que o PT vai reassumir a pasta. Em reunião nesta terça-feira (24), a direção do PT citou dois deputados para o MEC: o ex-reitor Newton Lima (SP) e o federal mais votado de Minas, Reginaldo Lopes.

Lima foi reitor em São Carlos e presidente da Comissão de Educação na Câmara. Ligado ao governador Fernando Pimentel (MG), Lopes sempre focou sua atuação parlamentar no ensino, é estudioso da área, e notabilizou-se por entrega de ônibus escolares.

Enquanto o PT e a presidente não se decidem, os holofotes também pairam sobre o ex-deputado e educador Gabriel Chalita. Ele esteve em Brasília na última quinta-feira, após a demissão de Cid Gomes, e intrigou até o PMDB. Não há confirmação de agenda com a presidente.

Um congressista da base indicou o cenário para a presidente Dilma esboçado pela equipe palaciana: ela tem duas opções de reforma. Se for pontual, será semana que vem – a mudança no MEC. Se for ampla, com as demandas do PROS e PMDB, e a baixa do PP na Integração, será em alguns meses.

INSISTÊNCIA 

O PROS não desistiu ainda. Alguns parlamentares foram sondados sobre a possibilidade de assumirem a vaga de Cid Gomes. Mas dão de ombros.

Ontem à noite, o presidente do PROS , Eurípedes Junior, convidou fundadores da legenda para um jantar a fim de buscar discurso para convencer a presidente Dilma a ceder outro espaço na Esplanada para o partido.

A bancada do PROS está revoltada com Cid Gomes, porque, ainda no cargo, ele se dizia da cota pessoal da presidente, e não do partido – e agora com sua atitude a legenda perdeu a importante pasta.


Passagem de Chalita por Brasília intriga até o PMDB
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Leandro Mazzini

Foto: Folha/UOL

Foto: Folha/UOL

O secretário de Educação da cidade de São Paulo, Gabriel Chalita (PMDB), passou por Brasília na quinta-feira, um dia após a demissão de Cid Gomes do Ministério da Educação.

Chalita voltou para casa na sexta pela manhã, no voo 3705 (JK-Congonhas). Mas sua aparição na capital federal intrigou peemdebistas da Câmara e Senado, diante dos rumores de que é cotado para assumir o MEC.

Mas não houve agenda com a presidente Dilma. Tampouco com Michel Temer, que estava em São Paulo no dia, informou a assessoria do vice-presidente. E a bancada do PMDB já avisou  ao Planalto que não quer indicar ninguém para a pasta – embora Chalita não seja mais deputado.

O MEC é um sonho antigo do educador. Chalita é doutor na área e autor de dezenas de livros.


Chalita é esperança do PMDB na Esplanada
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Leandro Mazzini

Esboça-se no Planalto um cenário para Fevereiro: Aloizio Mercadante na Casa Civil. Para seu lugar, no Ministério da Educação, vai o deputado federal Gabriel Chalita, da cota do PMDB e apadrinhado pelo vice Michel Temer.

Mas isso é o que parte do PMDB quer, embora haja simpatia de parte do governo.

Assim, o PMDB resolveria duas situações: tira Chalita do caminho de Paulo Skaf, e emplaca o presidente da Fiesp candidato ao governo de SP.

E Com uma pasta importante, o PMDB abre caminho para Dilma ceder ao PROS (irmãos Gomes, do Ceará) o Ministério da Integração ou Portos. Chalita e Temer viajaram em agenda oficial pela Ásia e não se descolaram.

 

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O BAGRINHO E O TUBARÃO

É balela , para a cúpula do PMDB, o filho de José Alencar, o empresário Josué, ganhar o Ministério do Desenvolvimento Econômico no lugar de Fernando Pimentel. ‘O cara acabou de chegar ao partido, é cristão novo’, explica um pemedebista de 40 anos de partido. Josué é conselheiro da Petrobras, por indicação do falecido pai. A ideia de Josué num ministério é da turma que almeja Pimentel no Governo de Minas. Sonham que, a exemplo do pai, Josué deposite alguns milhões na conta do partido.

AÉCIO E FHC

A descriminalização das drogas será tema delicado na campanha do PSDB, caso Aécio Neves seja o candidato. Ao contrário do ex-presidente Fernando Henrique, que abertamente defende a descriminalização do pequeno usuário, Aécio é contra, explica: ‘FH está acima do partido, e não se pode cercear este debate, mas não é possível concordar com tudo sobre o que ele diz’.

GRITO DA CASERNA!

Os comandantes das Forças estão com os cintos apertados e coturno inquieto com os orçamentos para 2014. Exército, que terá o maior, obterá R$ 5,8 bilhões, mas, segundo o comando, deveria ser R$ 13,2 bilhões. Mas… sempre há contingenciamento.

FICÇÃO

À Marinha foram reservados R$ 5,5 bilhões, entretanto a Força necessita de R$ 7,7 bilhões, pelos seus cálculos. Já a Aeronáutica, que será contemplada com R$ 4,8 bi, pleiteia R$ 8,8 bilhões. Mas todos sabem que o dinheiro não chegará a um terço disso.

BATALHA VERBAL

Piorou a situação do SindiLegis com Renan Calheiros. Servidores do Senado divulgaram carta de protesto contra ele, que disse preferir os comissionados, pelo custo.

E AGORA?

Uma pendenga judicial na Câmara: o PSD exonerou comissionado Paulo Fernando Melo, com filiação sindical, porque ele se filiou ao PSDB. O caso vai parar na Justiça

CINE ABORTO

A bancada cristã no Congresso propagandeia – e convoca – os fieis e eleitores para assistirem ao documentário Blood Money (Dinheiro de sangue), em cartaz num cinema de Brasília neste feriadão. Trata-se a indústria internacional do aborto.

NEM PENSAR..

Do líder do PT, José Guimarães, irmão do condenado no mensalão e preso José Genoino, deputado licenciado: Ele repete que a Câmara não vai cassar mandato este ano, e acredita que nem no próximo. Na Casa, são quatro mensaleiros na guilhotina.

MARROM DE VERGONHA

Num recente show em Fortaleza, a cantora Alcione quis fazer um afago a Ciro Gomes e o citou ao fim da apresentação. Pela tremenda vaia para o ex-governador, ela ficou Marrom de vergonha ao ver como o atual secretário de Saúde está mal avaliado.

DISPUTA DE PODER

Há uma velada disputa entre auditores e analistas da Receita Federal pelo comando da milionária Assefaz, o plano de saúde de cinco carreiras da Fazenda. Com a saída de apadrinhado do PTB, o conselho da fundação é controlado pelos auditores. Agora, a turma dos auditores quer mudar o estatuto da Assefaz para tirar do comando das gerências regionais País adentro os analistas, que são maioria, eleitos por voto.

PONTO FINAL

E a presidente Dilma jogou água no chope da festa dos municipalistas, vetando a criação das novas cidades aprovadas no Congresso.


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