Coluna Esplanada

Arquivo : ministério da fazenda

Analista da Receita é autor de vandalismo na porta da Fazenda
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Leandro Mazzini

Foto: Walmor Parente

Foto: Walmor Parente

O autor do ato de vandalismo no Ministério da Fazenda nesta madrugada, em Brasília, é funcionário da Casa. Alexandre Pacanaro Agudo, analista da Receita Federal, alegou motivação política – “não gostar do PT” – depois de acelerar sua caminhonete e destruir a entrada principal da pasta na Esplanada.

Pacanaro também admitiu aos policiais que sofre de “problemas mentais”. Ele recebe salário bruto de R$ 13.422,61 e será responsabilizado judicialmente pelo acidente proposital.

Ainda não há notícia das consequências do fato na carreira do servidor.

Nesta segunda-feira, servidores tiveram que entrar pelo prédio anexo. O novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, foi acordado logo cedo para ser avisado de que portaria de acesso ao prédio da pasta fora destruída.

Um susto para quem tem pela frente a missão de tirar a economia brasileira dos escombros.

Com Walmor Parente


Levy acalma o mercado, e será o ‘Choque’ de Dilma
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Leandro Mazzini

A chega de Joaquim Levy ao Ministério da Fazenda do governo Dilma é um sinal positivo que o mercado esperava – de que a presidente está disposta a mudanças.

O nome de Levy traz a certeza ao mercado de que ele já negociou carta-branca com a futura chefe para mudar o que é preciso e alavancar a economia novamente.

Levy é nome de consenso junto aos bancos no Brasil e aos organismos internacionais. Ele foi consultor do Banco Mundial após deixar o governo Lula, tem bom trânsito em Washington e foi o homem do ‘choque de gestão’ do primeiro governo de Sérgio Cabral no Rio.

O economista promoveu o choque de gestão à carioca – no primeiro governo Cabral, fundiu secretarias, cortou custos e em seis meses colocou as contas em ordem, sem sacrificar a gestão. Havia déficit bilionário.

O nome de Joaquim Levy também é consenso na Febraban, a entidade que agrega os bancões privados e estatais. Só seu anúncio ontem já fez o dólar cair e a Bovespa subir.

VAIVÉM

A ida de Nelson Barbosa para o Planejamento corrobora o que a Coluna publicou: a ministra Miriam Belchior quis pular do barco, apesar dos apelos de Dilma para ficar.

PRÊMIO

A futura nomeação de Armando Monteiro para o Desenvolvimento Econômico cai como luva – ele foi presidente bem avaliado da Confederação Nacional da Indústria.

Também é prêmio de consolação de Dilma e Lula para Armando, que gastou uma nota e perdeu o governo de Pernambuco, mas ajudou a presidente a vencer a eleição no Estado.


Josué diz ‘Sim’ para a Fazenda, se Dilma se reeleger
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Leandro Mazzini

Está a cada dia mais sacramentado no PT que Josué Gomes, filho do saudoso José Alencar, será ministro da Fazenda caso a presidente Dilma se reeleja. Ele já aceitou.

Embora o nome não seja consenso no governo e no mercado, mas foi o de consenso entre a presidente Dilma e o manda-chuva do governo, ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil).

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Foto: blogdovt.com


Era Mantega com os dias contados no governo
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Leandro Mazzini

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Mantega de saída – acabou a paciência da presidente Dilma com ele. Foto: ABr

Guido Mantega foi rifado.

Mais longevo ministro da gestão PT no governo federal, o titular da Fazenda está com os dias contados.

Pressionada pelo mercado financeiro e com a política econômica criticada por vários setores, a presidente Dilma Rousseff decidiu trocar o ministro se for reeleita – e ela fez chegar esse recado até aos financiadores da campanha.

O artífice da mudança é o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que já procura potencial substituto de consenso na praça. Um detalhe, ao contrário do que circula no boca-a-boca,  Mercadante não quer a vaga do colega. Mira a disputa para a presidência em 2018, como candidato de Dilma e Lula.

FOGO AMIGO

Parte da cúpula do PT convenceu a presidente sobre a mudança, com a justificativa inclusive de que os financiadores da campanha fogem por causa de Mantega.

VOZ INDUSTRIAL 

O setor que mais pressiona a presidente pela mudança é a indústria. Mesmo com a política de desoneração de anos para cá.

A indústria está insatisfeita por dois motivos: um, porque as desonerações não alcançaram todos os setores. Outra, porque são ações paliativas. O setor está no sal.

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O TSE E O PT

A partir de setembro o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) terá a maioria dos seus ministros indicados para o Judiciário pelo PT. Além do presidente, Dias Toffoli, foram nomeados pelo partido os ministros Luiz Fux, Maria Theresa, Henrique Neves e Luciana Lóssio. Chegaram ao Judiciário pelas mãos do PSDB o vice-presidente do tribunal, Gilmar Mendes e o corregedor, João Otávio Noronha.

SINCERICÍDIO 

A mais sincera no debate da Band foi Luciana Genro (PSOL). De primeira, chutou a canela de cada adversário, com indiretas irônicas sobre os contatos dos presidenciáveis.

PAIZÃO, ESSE..

O ‘jeito Luciana Genro de ser’ remete a piada do pai, o governador Tarso Genro (PT), que certa vez confidenciou para um aliado: aproveita sua filha enquanto criança, depois ela cresce e entra para o PSOL..

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 PEIXE NA MESA

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Lopes – Desafio de superar ou manter meta do pescado. Foto: ABr

O Ministério da Pesca investe pesado na Semana do Peixe, no início de setembro, que integra o calendário de alto consumo junto à Semana Santa todos os anos. Segundo a pasta, nos últimos dez anos, o consumo mais que dobrou no Brasil.

No período de 2012 para 2013, o consumo no País cresceu quase 25%, ultrapassando o mínimo estabelecido pela Organização Mundial da Saúde – 12 Kg/habitante/ano.

Hoje, a população consome em média 14,5 quilos de pescado por habitante/ano.

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DESAFINOU NA MESA

Sábado passado, durante almoço com amigos em Amsterdam, o Maestro Claudio Cruz – que durante mais de 20 anos atuou como spalla da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, disse alto que o Secretário de Cultura, Juca Ferreira, era inapto para o cargo. A Coluna não conseguiu localizar o maestro.

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A VOLTA DOS MARINEIROS

A turma jovem da criação frustrada da REDE, que andava desanimada pelas ruas e sumida das redes sociais, voltou à ativa com toda pompa e força. Em defesa de Marina Silva, os ‘marineiros’ criaram um site para ‘rebater mentiras’, segundo contam. É o < http://marinadeverdade.strikingly.com/ >

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AMIGOS, AMIGOS..  

Roberto Requião (PMDB) se diz amigo de Marina, mas também se mostra um pragmático quando o assunto é política. Criticou a candidata, diz que vai votar em Dilma, porque Marina defende a autonomia do Banco Central. Ele não, quer como está.

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Requião e Marina – só amigos , fora da política. Foto: blog do esmaelmorais.com.br

BC À PARTE

Candidato ao governo do Paraná, Requião tascou numa entrevista: “Pra que votar na Marina? Para entregar tudo ao Itaú?”, sobre a coordenadora de campanha dela, Neca Setúbal, ser uma das herdeiras do bancão privado.

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PONTO FINAL

Enfim, os candidatos a presidente da República amadureceram no debate. Pelo menos na TV.


Assefaz, Plano de Saúde da Fazenda, programa reforma na administração
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Leandro Mazzini

A Assefaz, o milionário plano de saúde de servidores de cinco categorias do Ministério Fazenda, com cerca de 100 mil filiados, entrou em ebulição com intervenção branca no comando.

Há rumores nos corredores de que pelo menos 20 a 30 cabeças de chefia e cargos de confiança vão rolar até segunda-feira – a maioria de possíveis desafetos do presidente Hélio Bernades, que saiu para pescar em ferias. A assessoria informou que não há nada sobre o assunto.

Em março deste ano, o clima esquentou na Assefaz. O presidente da Fundação protocolou no Ministério Público do DF e Territórios um “comunicado” sobre a situação da entidade. Nele, informou a recusa de uma funcionária de assinar o relatório financeiro de 2012, com suspeita de rombo  Lembre aqui , o que o presidente negou posteriormente ao apresentar balanço, o que não convenceu, pela intervenção. Aqui

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A chance de Mercadante
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Leandro Mazzini

A despeito das especulações sobre o PIB minúsculo este ano e as críticas a Guido Mantega, o ministro fica no cargo, mas está na mira da presidente Dilma Rousseff. Ela está irada com o baixo crescimento e o cobertor curto que pode atrapalhar o superávit primário. Na esteira, entrou em campanha para a Fazenda o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, economista e conhecedor a fundo do pré-sal. Ainda mais com o cenário: o desgaste de Mantega, há seis anos no cargo; a eventual minirreforma de 2013 e a pressão do PMDB por Gabriel Chalita no MEC.

PALLOCI. Mercadante sempre sonhou com a Fazenda. Era consultor de Lula para economia, mas foi atropelado e não socorrido por um médico que tinha trânsito no mercado financeiro.

QUASE NO VERMELHO. Os seguidos pacotes de desonerações ao setor produtivo, ordem da presidente, e a pressão de governadores que insistem em renegociar dívidas com a União colocaram Mantega na berlinda.

SE VIREM. A coluna publicou: só 7 estados no fim de Novembro tinham dinheiro em caixa para pagar o 13º. Houve romaria de governadores ao secretário da Fazenda, Nelson Barbosa, para pedir arrego.

 


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