Coluna Esplanada

Arquivo : Ministério do Trabalho

Caso Feliciano: Patrícia tratou com Bauer ida para SP
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Leandro Mazzini

Atualização segunda, 22/8, 7h – Anteriormente foi informado pelo advogado de Patrícia que, segundo a garota, R$ 50 mil estavam programados para crédito na conta pessoal dela.  O que não foi confirmado posteriormente pelo gerente e pelo banco. Eis a resposta do advogado: “A Patrícia disse que em consulta foi informada, pelo sistema do Banco , de que teria um depósito programado de R$50 mil pra segunda feira . Orientei que bloqueasse sua conta , e ela me informou que o fez, inclusive pelo sistema do banco , recebeu protocolo via telefone , porém na segunda-feira fomos ao banco e o gerente comprovou que nada existia me afirmando , ainda com muita segurança de que se existisse qualquer programação teria como se constatar; fez um rastreamento na conta , desde janeiro de 2016, e não encontrou nada”.

> Homem tenta invadir casa da jovem em Brasília, PM foi acionada e não apareceu

> Polícia do Rio já procura intermediário, que recebeu R$ 50 mil; mas carioca some do radar 

> 20 mil apreendidos pela polícia de SP teriam saído em carro de Orlândia, cidade de Feliciano

* * *

> Em programa de Roberto Cabrini deste domingo, no SBT, Feliciano mostra vídeo em que entra no Ministério do Trabalho no dia do suposto crime. Mas agenda oficial do ministro não tem reunião com deputado

> Patrícia volta a afirmar que esteve com Feliciano pela manhã do dia 15 de junho, entre 9h30 e 11h, no apartamento funcional

 

Novos capítulos do escândalo que envolve Patrícia Lélis e o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) complicam mais os dois – também o chefe de gabinete dele, Talma Bauer, e um suposto intermediário de um pagamento no Rio de Janeiro, identificado pela Polícia de São Paulo até agora como Arthur Mangabeira.

Como notório, Patrícia acusa o parlamentar de tentativa de estupro, assédio sexual e agressão dentro do apartamento funcional, no dia 15 de junho. Ele divulgou vídeo em que nega as acusações e as chama de fantasiosas.

Neste fim de semana, mais duas surpresas. Durante a madrugada de sábado, um homem não identificado tentou invadir a casa de Patrícia, em Brasília, pelo telhado. Ela, a mãe e o pai perceberam a movimentação e chamaram a Polícia Militar do DF, que, segundo a família, não apareceu.

E Patrícia avisou sobre um misterioso crédito de exatos R$ 50 mil, registrado no extrato para entrar na conta pessoal de Patrícia nesta segunda-feira (15), o que aumentou a tensão – depois constatou-se que foi um engano, segundo a garota e seu advogado. O advogado da jovem, José Carlos Carvalho, pediu o bloqueio da conta ao banco para evitar o depósito.

TRATO DIRETO

Em novas revelações, cujos materiais já estão com o 3º Distrito Policial de SP (Campos Elísios), em perícia, os prints de conversas atribuídas a Emerson Biazon e Patrícia comprovam que foi ela quem tomou a iniciativa de viajar para SP para resolver sua vida financeira, envolvendo a denúncia.

De acordo com os prints, Patrícia fala com Emerson. Ele diz que já tinha viagem marcada para Brasília, para reuniões de trabalho, e que conheceu Patrícia por intermédio de um amigo, Marcelo Machado.

Daqui, Emerson e Patrícia viajaram para SP no dia 30 de julho. Lá, ela começou a tratar tudo com Bauer, o chefe de gabinete de Feliciano, e Emerson foi testemunha – ele filmou escondido várias situações.

Na conversa pelo whatsapp, Patrícia pede ainda dinheiro antecipado para seus gastos pessoais, e que Bauer pague o seu bilhete aéreo ( ela voou Avianca JK-Congonhas no sábado dia 30/7 ), e pague o hotel por pelo menos uma semana – a Polícia já sabe que quem pagou a hospedagem no hotel San Raphael foi a filha de Bauer.

Print das conversas atribuídas a Emerson ( cx de texto verde ) e Patrícia, já em perícia, entregues por ele

Print das conversas atribuídas a Emerson ( cx de texto verde ) e Patrícia, já em perícia, entregues por ele

De acordo com as investigações da Polícia, com esse adiantamento dado por Bauer, Patrícia teria gastado R$ 700 com uma maquiagem, antes de fazer um dos vídeos a favor de Feliciano, e também passeado por shoppings com o então namorado de Santos, que viajou para SP e ficou com ela hospedado no hotel. Esses R$ 2 mil, segundo a investigação, foram dados por Bauer, após sacar R$ 1 mil numa agência do Banco do Brasil próximo ao hotel, e complementar o restante em dinheiro.

Desde então, o grupo – Patrícia, o namorado, Bauer, Emerson e o empresário dela, Marcelo Machado ( que chegou a fechar contrato para ela palestrar em eventos gospel ) passou a circular pela cidade. Patrícia, de acordo com a Polícia, não tinha planos de voltar a Brasília, e queria seguir a vida em SP como profissional após receber o pagamento por seu silêncio.

O advogado dela, José Carlos Carvalho, reforça que a todo momento ela foi coagida por Bauer. Num dos prints deste mesmo dia de diálogos com Emerson, à noite, após ela registrar B.O., Patrícia cita para Emerson que vai contar à Polícia que estava sequestrada, e ele corta relações com ela.

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FELICIANO FALA AO SBT, MAS HÁ CONTRADIÇÃO

No programa Conexão Repórter do SBT da noite deste domingo, 14 ( meia-noite), o deputado Feliciano fala com exclusividade a Roberto Cabrini. Na ‘chamada’ na TV para o programa divulgada pelos telejornais, o político volta a repetir que tudo é fantasia da garota, e como prova de que não houve encontro no apartamento funcional no dia citado, exibe vídeo em que entra ao lado de Bauer na portaria do Ministério do Trabalho, em Brasília, para reunião com o ministro Ronaldo Nogueira. Diz que chegou às 8h45 e ficou até 9h esperando o ministro.

Mas há uma contradição nesta versão. Segundo apurou a Coluna hoje (14/8), não há registro na agenda oficial do ministro de encontro com Feliciano no dia 15 de junho pela manhã ( confira imagem ) . E as reuniões do ministro só se iniciaram às 11h – durante o dia, Nogueira recebeu parlamentares, e o nome de Feliciano não aparece na lista. ( Veja aqui a agenda completa ) . Atualizada domingo, 14, 13h03 – A assessoria de Nogueira avisou que Feliciano esteve com o ministro extra-agenda, e não há como provar.

A contradição entra como mais um mistério nessa novela. Até que a perícia da Polícia Federal, que deve entrar no caso, comprove quem fala a verdade, periciando vídeos dos envolvidos, fica a versão de Feliciano contra Patrícia, e vice-versa.

 

 

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Em contato com a Coluna hoje, Patrícia voltou a garantir que esteve com Feliciano na manhã do suposto crime, de 9h ou 9h30 às 11h, no apartamento funcional na Quadra 302 Norte, bloco H.

Esta é a segunda contradição de Feliciano, que só se pronunciou sobre a acusação da garota após quatro dias de obsequioso silêncio. No vídeo em que gravou ao lado da mulher, ele disse que não sabia dos passos de Bauer – que teria feito toda a negociação à sua revelia – mas a versão cai no vídeo que a Coluna divulgou, no qual Bauer passa o celular para Patrícia falar com ‘Marco’. Ela titubeia, ri, mas atende “Oi, Feliciano..”.

Foi pouco antes de ela gravar um dos vídeos em que passou a defender o parlamentar.

 

O MISTERIOSO ARTHUR E OS R$ 50 MIL

As Polícias de SP e do Rio de Janeiro já procuram o misterioso Arthur Mangabeira, citado por Patrícia no B.O. no 3º DP, que teria recebido R$ 50 mil para ‘resolver a situação dela junto ao partido’, mas sumiu do radar.

Há informações de bastidores, ainda em investigação, de que o dinheiro saiu de Orlândia, terra natal de Feliciano, dentro de um carro, e teria sido entregue pelo próprio Bauer a Arthur num local do Rio. Arthur teria se apresentado como um ‘procurador’ de Patrícia por seu silêncio.

Em vídeo revelado pela Coluna na íntegra, sobre a negociação de Patrícia com Bauer em SP, ela descobre que Arthur só lhe prometera R$ 10 mil e fica irritada, pede ao chefe de gabinete, um policial aposentado, que tome providências contra o rapaz.

Neste sábado, o advogado de Patrícia foi procurado pela cliente às pressas. Ela revelou que há um crédito de R$ 50 mil programado para entrar em sua conta nesta segunda. O advogado pediu ao banco o bloqueio da conta. Há uma suspeita de que seja o dinheiro que Bauer teria pagado a Arthur no Rio.

 

MISTÉRIOS CONTINUAM NA GUERRA DE VERSÕES

O script até agora revelado, com as várias verões, reviravoltas, investigações e personagens dos mais caricatos mostra uma certeza, de que ninguém é santo nessa novela da vida real.

Caberá à Polícia de SP, à Delegacia da Mulher de Brasília ( onde Patrícia fez B.O. contra Feliciano ) à Procuradoria Geral da República e ao STF, via PF, investigar tudo e a todos.

Alguns fios soltos dessa história até agora intrigam, e deixam as perguntas:

Por que Feliciano pagaria tão alto pelo silêncio da mulher que o acusa, se não há nada a temer?

O que houve realmente dentro do apartamento funcional no suposto estupro?

Quem é a mulher que tocou a campainha ao ouvir os gritos e teria salvado Patrícia ( leia aqui a primeira denúncia ) ?

Onde está Arthur Mangabeira e qual o seu real papel no imbróglio?

 

 


Solidariedade pediu dois ministérios e ficou com secretaria
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Leandro Mazzini

Dono do Partido Solidariedade, o deputado Paulinho da Força (SP) perdeu o Ministério do Trabalho (MTE) de guloso.

Além do MTE, ele pediu ao presidente Temer o Desenvolvimento Agrário – ficou só com este, que será secretaria. O nome para o cargo é o deputado Zé Silva (SD-MG).

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Jefferson volta ao Poder: PTB do Sul leva o Ministério do Trabalho
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Leandro Mazzini

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Após anos de ostracismo, prisão, tratamento contra um câncer, e perdão da pena, o ex-mensaleiro Roberto Jefferson, presidente do PTB, voltou com tudo ao Poder na Esplanada.

É dele a indicação e apadrinhamento do deputado Ronaldo Nogueira (PTB-RS) para ministro do Trabalho.

O PTB venceu a disputa com o Solidariedade de Paulinho da Força Sindical pelo comando da pasta.

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PTB e Solidariedade disputam Ministério do Trabalho
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Leandro Mazzini

O Ministério do Trabalho é disputado pelo PTB de Roberto Jefferson e pelo Solidariedade do deputado Paulinho da Força Sindical, ambos presidentes das legendas.

No cerne dessa disputa, as bancadas dos dois partidos na Câmara. Pelo PTB, Jovair Arantes, relator do processo de impeachment da presidente Dilma, já entregou nomes para o staff do futuro presidente Michel Temer.

Pelo Solidariedade, disputa o deputado Laércio Oliveira (SE), um dos vice-presidentes da Confederação Nacional do Comércio, nome bem recebido por sindicatos patronais e acolhido por centrais sindicais.

Ao Solidariedade foi oferecido como opção o Ministério do Desenvolvimento Agrário. Paulinho avalia.

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Fora do ministério, Manoel Dias ganha cargo estratégico no PDT
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Leandro Mazzini

Maneco - Cargo estratégico dentro do PDT

Maneco – Cargo estratégico dentro do PDT

Rifado pelo presidente do partido, Carlos Lupi, o ex-ministro Manoel Dias, que deixou o cargo por determinação da presidente Dilma, permanecerá em Brasília.

Assumiu a secretaria-geral do PDT e a Fundação Leonel Brizola. Passarão por ele também as alianças municipais do PDT para o pleito de 2016.


Líder do PDT na Câmara deve assumir Comunicações
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Leandro Mazzini

foto: pdt.org

foto: pdt.org

Nas hostes e na bancada do PDT na Câmara, estão todos antenados desde ontem.

O líder do PDT na Câmara, André Figueiredo (CE), deve ser nomeado o novo ministro das Comunicações.

Ele desconversa – “se houver convite, podemos pensar” – mas já foi fechado na terça-feira no Planalto. O PDT perde, assim, o Ministério do Trabalho.

As tratativas começaram semana passada, quando o presidente do PDT, Carlos Lupi, e Figueiredo visitaram os ministros palacianos em duas reuniões.

À ocasião, chegou-se a cogitar nas conversas manter o ministro Manoel Dias à frente da fusão que se espera dos ministérios do Trabalho com Previdência, mas segundo pedetistas o presidente Lupi descartou.

Lupi, aliás, já devolvera o Ministério do Trabalho há mais de um mês em reuniões com a presidente Dilma e Lula, separadamente. (lembre aqui).

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PDT entrega Ministério do Trabalho para lançar Ciro em 2018
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Leandro Mazzini

lupi

Há um mês o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, devolveu ao Planalto o Ministério do Trabalho, controlado pelo partido – por Manoel Dias – e o qual já comandou.

Lupi se reuniu com a presidente Dilma e avisou da pretensão eleitoral de lançar candidato com as “diretrizes trabalhistas” em 2018. Em tempo, Dilma é egressa do PDT e também da escola de Leonel Brizola.

“A presidente compreendeu”, diz. Lupi repetiu isso para o ex-presidente Lula numa reunião em São Paulo. “Não é coerente ficar num governo diante da proposta de trabalhar uma candidatura”, revela o presidente do PDT. Já tem nome. Trata-se de Ciro Gomes.

O PDT já espera a fusão do Trabalho com a Previdência – conforme antecipou ontem o blog de Fernando Rodrigues. A pasta ficará sob comando do ministro Carlos Gabas, ligado ao PT. Ontem, questionado por Manoel Dias, Gabas disse ao ministro que não sabe de nada.

Mas nos bastidores o PT sempre quis controlar o MTE, e não vai abrir mão da oportunidade.

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PRÉ-LANÇAMENTO

O PDT filia hoje os irmãos Ciro e Cid Gomes, ambos ex-governadores do Ceará e ex-ministros de Lula e Dilma, respectivamente. A ideia é lançar Ciro em 2018. “Há este cenário”, diz Lupi

O PT não vê com maus olhos a entrada de Cid no páreo. Dependendo do cenário daqui a três anos, o PDT pretende oferecer a vice aos petistas, se Lula não se lançar.


Bancada do PDT quer derrubar o ministro do Trabalho
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Leandro Mazzini

maneco

Manoel Dias com Lupi (E): eles conversaram muito na quarta e chegaram a um acordo.

A bancada do PDT na Câmara, que votou unida contra o pacote fiscal, com pretexto de respeitar a memória de Leonel Brizola, agora enquadrada pela presidente Dilma empurra a conta para o ministro de seu partido, Manoel Dias, do Trabalho.

Os deputados querem a cabeça de Dias. Liderados por Weverton Rocha (MA) e Ronaldo Lessa (AL) – ambos pretendentes ao cargo – os parlamentares procuraram o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e o vice-presidente e articulador Michel Temer, para pedir a vaga para o grupo.

Um dos fundadores do PDT, o ex-motorista de Brizola na década de 60, está no comando do ministério por indicação de Carlos Lupi, presidente do partido que foi demitido por Dilma.

Na quarta à noite o ministro se reuniu com Lupi e apararam as arestas – Lupi era o porta-voz da bancada na Câmara. Ciente do complô, Mercadante se esforça para contornar a situação, mas ele cobrou unidade no partido. Está difícil.

Apeado do cargo por Carlos Lupi e o ministro Dias, o ex-ministro Carlos Brizola roda Brasília inflamando o ambiente. Esteve com os deputados nos dias das votações.

Com esse fogo amigo contra o ministro, o PDT já é apelidado nos corredores de Brasília como Partido Dá Trabalho.

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Cúpula do PDT sofre pressão para repensar aliança
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Leandro Mazzini

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, está sendo pressionado por parte dos deputados e senadores do partido a anunciar o rompimento com o Governo Dilma Rousseff hoje, durante a convenção da legenda no Rio.

Ocorre que a outra parte do PDT, que controla o Ministério do Trabalho, é contra. Lupi por ora se mantém neutro, porque apesar de apeado do cargo do primeiro escalão, mantém na Esplanada o aliado Manoel Dias – que tem total independência de gestão.

Mas o caso será avaliado a portas fechadas no encontro desta sexta-feira no Diretório Nacional.

A votação em peso da bancada contra as MPs 664 e 665, as principais do Ajuste Fiscal, foi recado de que o partido mantém seu compromisso histórico com os direitos. Porém foi também uma ‘direta’ da bancada de que fechou ouvidos para recados de Temer e Mercadante.

Até o momento, ninguém no Palácio falou em retaliação, nem o PDT ministerial recebeu mensagem presidencial de insatisfação.

TROCA DE CLÃ

Ex-aliado de Anthony Garotinho (PR), o último dos fiéis secretários de sua antiga gestão no Rio deixa o clã. Fernando Peregrino se filia hoje ao PDT na convenção no Rio.


Temer e Mercadante enquadram o PDT sobre ajuste fiscal
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Leandro Mazzini

Figueiredo - conversa com Temer e recado de Mercadante, mas defesa do PDT. Foto: pdt.org

Figueiredo – conversa com Temer e recado de Mercadante, mas defesa do PDT. Foto: pdt.org

O PDT levou uma dura, diplomática, da presidente Dilma após votar em peso contra a MP 665 (a que muda prazos para beneficiários do Seguro Desemprego).

O vice-presidente e articulador político do Planalto, Michel Temer, chamou o líder na Câmara, André Figueiredo (PDT-CE), para conversar no Palácio do Jaburu no último domingo.

Temer pediu reconsideração do partido sobre o ajuste fiscal, e deixou claro que ‘não está em jogo o ministério (do Trabalho)’, controlado pelo PDT. Mas o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, enviou um recado de que precisava de pelo menos 10 dos 19 votos a favor nas próximas votações. Os deputados entenderam a indireta.

Ontem o PDT já votou com o Governo na MP 663/14, que aumenta em R$ 50 bilhões o limite de repasses da União para fomentos no BNDES e Finep.

A bancada também vai votar a favor da desoneração da folha de pagamento, seguindo orientação do Planalto, garante à Coluna o líder. Ainda não há consenso sobre a MP 664.

Figueiredo já havia dito a Temer e Mercadante, antes das votações, que por questões históricas de defesa dos direitos dos trabalhadores a bancada votaria contra a mudança de regras.  Na votação da MP 664 (mudança nas regras de pensão) a bancada dará a resposta a Temer e Mercadante sobre o recado dos votos, que lhe renderá ou não boas relações com o Palácio.

Apesar da repensar os votos, Figueiredo foi categórico: ‘O Governo está indo por caminho de estigmatizar as MPs pelos exageros que cometeu’.