Coluna Esplanada

Arquivo : ministério

Janine herdará MEC com três de Cid e domínio do PT
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Leandro Mazzini

Foto extraída do tribunahoje.com

Foto extraída do tribunahoje.com

O educador Renato Janine Ribeiro tomará posse como ministro da Educação sem precisar fazer grandes mudanças no ministério.

O antecessor que caiu pela língua afiada, Cid Gomes (PROS), que se dizia da cota pessoal da presidente Dilma e não do partido, fez valer a frase: levou apenas três nomes de sua cota, que ocuparam cargos especiais. Não há certeza de que ficarão.

O PT domina praticamente todos os cargos comissionados e de natureza especial nos segundo e terceiro escalões, empregados nas gestões de Fernando Haddad e Aloizio Mercadante.

Aliás, Janine estará ‘em casa’. De anos para cá, ele foi defensor incondicional de Haddad como prefeito, a quem aponta como o melhor quadro do PT atualmente.


Líder: ‘A bancada do PMDB não quer MEC e pecha de fisiologista’
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Leandro Mazzini

Foto do site pessoal

Foto do site pessoal

Maior bancada da Câmara e respaldada pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (RJ), o PMDB avisou ao Palácio do Planalto que não pretende reivindicar a vaga do ex-ministro da Educação Cid Gomes, que praticamente se demitiu ontem após a trapalhada verbal em sua defesa na comissão geral, da tribuna da Câmara.

Quem garante que não há intenção de poder é o líder do PMDB na Câmara, deputado Leonardo Picciani (RJ): ‘A bancada não quer o Ministério, não quer ficar com a pecha de fisiologista’.

Picciani reuniu-se com os deputados na manhã desta quinta-feira na liderança e percebeu que ‘a voz corrente é rechaçar’ eventual oferecimento do Palácio para o partido indicar um ministro para a pasta.

 


À espera de ministério, Henrique ‘rebola’ no bambolê presenteado a Dilma
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Leandro Mazzini

A partir da esquerda: Cunha, Henrique, Temer e Eliseu Padilha (acolhido na Aviação Civil) - o grupo trabalha por Henrique. Foto extraída do site geek.com.br

A partir da esquerda: Cunha, Henrique, Temer e Eliseu Padilha (acolhido na Aviação Civil) – o grupo trabalha por Henrique. Foto extraída do site geek.com.br

Se o ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) espera um ministério de presente – especula-se no Planalto o de Turismo -, vai ficar em Natal, sua terra.

Dilma não esquece o bambolê que Henrique, então líder do PMDB, a presenteou quando ela era chefe da Casa Civil do presidente Lula.

Henrique a presenteara em 2008, numa provocação, porque a faltava jogo de cintura no diálogo com os parlamentares, revelação de Cristiana Lobo ( aqui ). Mas ele não imaginava que Dilma seria a candidata e, depois, eleita..

Neste início de ano, o vice-presidente Michel Temer e o aliado incondicional de Henrique, deputado Eduardo Cunha, que o sucedeu, trabalham intensamente para tentar emplacar Henrique num cargo importante, à altura do que representou durante seus 11 mandatos consecutivos na Câmara, até deixar a presidência da Casa este ano, sem mandato e sem vitrine política, diante da derrota para o governo potiguar.

TURI$MO 

Por falar em turismo, deu no Boletim de Notícias Lotéricas: Apenas Las Vegas recebeu 41,1 milhões de turistas em 2014. O Brasil inteiro recebeu 6 milhões, seu recorde. Para outro comparativo, só o High Line Park, a nova sensação turística de Nova York, recebeu 4 milhões de visitantes ano passado.


Para Dilma, Cid tem carta branca e pode escolher ministério
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Leandro Mazzini

cid

Foto extraída de blogs.diariodonordeste.com.br

Cid pode escolher Educação, ou o que ele quiser.

O governador do Ceará, Cid Gomes (PROS), está em alta cota com a presidente Dilma. Ela o recebeu na terça-feira dia 4 e ofereceu a Cid o Ministério da Educação. Ou a pasta que ele escolher.

O movimento político de Dilma tem motivações puramente eleitorais. Cid, um ex-aliado do saudoso Eduardo Campos, derrotou Eunício Oliveira (PMDB), antes favorito ao governo, e emplacou Camilo Santana (PT).

Entregou ao PT um dos principais colégios eleitorais do Nordeste. E Dilma também deseja conquistar a bancada do recém-nascido PROS, que paquerou a oposição.

NA CONTA 

O PROS tem uma bancada tímida no Congresso, embora possa ter votos decisivos em votações para o Planalto. Serão 15 deputados e um senador a partir de 2015.

O partido nasceu da articulação do deputado Givaldo Carimbão (AL), ex-PSB, com as bênçãos dos irmãos Cid e Ciro Gomes, que o fortaleceram no Ceará e outros Estados do Nordeste.

QUAL DELES?

Com o potencial eleitoral do PROS e o domínio do Ceará, os irmãos saíram lucrando. Se Cid não quiser ministério, a opção pode ficar para o irmão Ciro Gomes, que já foi ministro de Lula e colega de Dilma na Esplanada.

DANÇOU 

Quem saiu perdendo no PT, mesmo com a vitória de Camilo, foi a ex-prefeita de Fortaleza Luizianne Lins. De grupo interno rival, ela ficou praticamente neutra.


Dilma negocia saída honrosa para ministro Gilberto
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Leandro Mazzini

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, acionou este repórter por telefone, pela assessoria, na tarde desta quinta-feira (13), a fim de esclarecer aos leitores que não teria sido demitido pela presidente Dilma Roussef no início da semana, conforme o noticiado.

O ministro explicou que a última vez que esteve pessoalmente com a presidente foi quinta-feira da semana passada, durante o ato de condecoração da Medalha do Mérito Cultural, e que não foi demitido por ela. “Causa espanto e profunda decepção”, esclarece o ministro, “darem mais valor a uma fofoca anônima do que à insistente declaração da Assessoria de Imprensa da Secretaria-Geral”.

O ministro Carvalho refere-se a uma nota enviada por sua assessoria na quarta-feira, quando a Coluna o procurou para pedir esclarecimentos sobre a informação de fonte palaciana de que a presidente dispensou-o, depois de uma conversa ríspida.

SAÍDA HONROSA

É público que a presidente Dilma jamais manteve afinidades com o ministro Gilberto Carvalho. Ele é homem de confiança do ex-presidente Lula. Desde as manifestações de junho de 2013, os atritos entre eles só vêm aumentando.

Nas duas últimas semanas, a presidente vem apertando o torniquete sobre os ministros dos quais quer se livrar. Ela quer mudar todo o ministério. Com alguns ministros, manteve conversas duras. Marta Suplicy foi a primeira a sair – e saiu atirando.

Também teve uma conversa ríspida dias atrás com Gilberto Carvalho. Ele deu uma entrevista à BBC Brasil , publicada no domingo, dizendo que faltou maior diálogo da Dilma com movimentos sociais. Ela ficou furiosa. Segundo fonte palaciana, Carvalho teria negociado uma saída honrosa. Vai sair junto com todo o ministério.

DEMISSÃO COLETIVA

Reeleita, Dilma já anunciou que agora vai fazer um governo “do meu jeito”. Dias atrás, foi convencida pelo ministro Aluízio Mercadante, da Casa Civil, a mandar todos os ministros, sem exceção, colocarem seus cargos à disposição.

Deste governo, ela só gostaria de aproveitar Mercadante e Arthur Chioro, da Saúde, que são da sua confiança. Talvez o chanceler Luiz Alberto Figueiredo – que tem seguido à risca a linha Dilmista. Essa demissão coletiva deve ser anunciada depois que a presidente retornar da cúpula do G-20.

Dilma quer começar a dar posse aos novos ministros ainda este ano, assim que as negociações com os partidos políticos forem fechadas.