Coluna Esplanada

Arquivo : MST

MST rumo à fazenda de ex-presidente da Assembleia do Paraná
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Leandro Mazzini

Integrantes do Movimento Rural dos Trabalhadores Sem Terra (MST) encontraram a mina de ouro. Realizam uma peregrinação com destino ao município de São João D’Aliança (GO) para ocupar as terras do ex-diretor da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) Abib Miguel, conhecido como Bibinho.

Abib Miguel foi condenado a mais de 37 anos de prisão por associação à organização criminosa que promovia a nomeação de funcionários fantasmas para cargos em comissão na Assembleia. A fraude gerou um rombo de R$ 216, 8 milhões.

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MST planeja bloqueio de rodovias no DF e Goiás para chamar atenção
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Leandro Mazzini

Foto extraída do tribunadonorte.com.br

Foto extraída do tribunadonorte.com.br

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) acusa o Governo Dilma Rousseff de não fazer reforma agrária em 2015 e planeja, em novas metas, chamar a atenção de outra forma: bloquear estradas em lugar de ocupar propriedades rurais.

Alexandre Conceição, da coordenação nacional do MST, manda o recado:

“O ano de 2015 entra para a História como o ano que não existiu para a Reforma Agrária. Mais 12 meses se passaram e o Governo Dilma segue liderando entre os piores. Nenhum decreto que favoreça a destinação de áreas para assentar as famílias foi assinado em 2015”.

O MST planeja bloquear vias que ligam Goiás ao Distrito Federal. Será no mesmo modus operandi de semanas atrás, quando atearam fogo em pneus e interditaram a BR-153, próximo a Rialma, a 182 km de Goiânia, e BR-060, em Santa Helena de Goiás.

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MST se distancia do Governo e programa novas ações
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Leandro Mazzini

Foto: Arquivo ABr

Foto: Arquivo ABr

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) está de mal com o Governo Dilma Rousseff. Seus dirigentes avaliam que a reforma agrária prometida sucumbiu na gestão da petista.

Arrasta-se cada dia mais estremecida a relação do Palácio do Planalto com os movimentos sociais – em especial depois que seu principal interlocutor, o então ministro Gilberto Carvalho, foi demitido.

O grito mais alto de reprovação ao governo vem do campo à beira da estrada. O MST planeja ampliar ações – fechamento de rodovias federais – para pressionar o governo pela retomada da reforma agrária.

Mais distante do PT e do Governo, o MST aderiu à bandeira suprapartidária. Até a imprevisível aproximação com o PSDB, que começou em São Paulo após as mudanças na lei de terras do Estado na gestão de Geraldo Alckmin, começa a ser reproduzida em outros Estados.

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Os protestos da CUT, MST e UNE; e a desconexão com o AI-5
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Leandro Mazzini

O esperado “troco” dos movimentos sociais de esquerda, simpatizantes do PT e do governo da presidente Dilma, vai às ruas na próxima quarta-feira (16). E pretendem espalhar o discurso de “golpe” rememorando o AI-5, apesar da desconexão histórica.

Integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e União Nacional dos Estudantes (UNE) planejam ocupar em manifestações pacíficas as principais vias das capitais do País, a exemplo do que ocorreu ontem, com manifestações contra o Governo e a corrupção.

O Ato Institucional nº 5, baixado em 13 de dezembro de 1968, no governo do general Costa e Silva, completou 47 anos neste domingo.

Os movimentos sociais pró-Dilma vão associá-la ao que chamam de novo “golpe” contra a democracia – a despeito de o atual cenário ser muito, muito diferente: a presidente Dilma é alvo de pedido de impeachment por improbidade administrativa. Em suma, acusada de pegar dinheiro emprestado nos bancos oficiais para cobrir rombos e programas, o que é proibido pela lei de Responsabilidade Fiscal.

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‘Terrorismo eleitoral’ bolivariano na Bolívia, Venezuela e Brasil
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Leandro Mazzini

 

linera

Os mandatários da Bolívia e Venezuela fazem “terrorismo eleitoral” nas TVs, rádios e palanques.

O presidente da Venezuela, que viu sua base perder o controle do Parlamento no último domingo, repete “Preparem-se para um massacre se o bolivarianismo for derrotado”. Fala, evidentemente, de sua eventual derrota nas urnas no próximo pleito majoritário.

O vice-presidente da Bolívia, Alvaro Linera, roda seu país conclamando o povo a manter Evo Morales vitalício na presidência da República. (Evo mudou a Constituição com apoio do Congresso, conseguiu o terceiro mandato consecutivo e agora articula uma lei que o permita se reeleger ininterruptamente)

Linera, como mostra o vídeo de um comício, discursa para um povoado que se Evo deixar o cargo os “vendepátrias” e “assassinos” retornarão. E o “sol vai se esconder”.

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AQUI, COMO LÁ

Por aqui, o simpatizante Luiz Inácio, ex-presidente, já soltou que pode conclamar o Exército de Stédile, o dirigente-mor do MST, às ruas.

Lula sabe o que diz. O PT é apontado como o financiador dos sem-terra na invasão da fazenda Santa Mônica, do senador Eunício Oliveira (PMDB), em 2014, para desestabilizar sua campanha ao Governo do Ceará. Até um adversário, candidato a deputado pelo PT, apareceu nas terras em Goiás para fazer discurso.


Não reconhecido, padre deputado leva safanões da segurança da Câmara
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Leandro Mazzini

padre
Deputado de segundo mandato e membro do baixo clero, o federal Padre João (PT-MG) não foi reconhecido e levou uns safanões de seguranças da Câmara.

Ele tentou defender atores do MST que invadiram o Salão Verde em protesto contra a mineradora Samarco, e foi confundido com um deles.

O caso, ocorrido ontem à tarde, deixou a Polícia Legislativa constrangida. De imediato, cinco agentes se reuniram no QG no Anexo 3 da Casa para analisar imagens. A ordem é ter mais cautela.


Paranaenses temem repetir confrontos de terras do MS
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Leandro Mazzini

O deputado Kaefer - ele comanda comissão especial para debater o assunto. Foto: site pessoal

O deputado Kaefer – ele comanda comissão especial para debater o assunto. Foto: site pessoal

Os proprietários de terras no Paraná temem que se repita na região o conflito armado e com mortes e depredações ocorrido em Atônio João, cidade do Oeste do Mato Grosso do Sul, há dois meses

À ocasião, nativos de diferentes etnias invadiram fazendas alegando serem reservas indígenas. Houve morte de um nativo e a Força Nacional de Segurança foi chamada.

O problema das invasões de terras no Paraná é promovido por sem-terra e fazendeiros. Uma comissão especial na Câmara dos Deputados, comandada pelo federal Alfredo Kaefer (PSDB), debate a situação. Diz o deputado que o problema não é apenas agrário, mas também de saúde pública, em razão de muitos acampamentos não terem qualquer condição de higiene e alimentação adequada.


Deputados acusam Incra de planejar migração de sem-terra para o Amapá
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Leandro Mazzini

Um curto-circuito toma conta da relação entre a bancada federal – associada ao Governo do Amapá – e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), envolvendo a transferência das terras da União para o Estado.

O deputado Marcos Reategui (PSC-AP) lidera grupo de parlamentares que acusa o órgão de planejar a formação de assentamentos nestas terras para atender a todos os acampados em vários Estados do Brasil, resolvendo assim o problema atual da reforma agrária, com a migração das famílias.

A transferência das terras começou em 1988 com a nova Constituição e pretende se encerrar neste ano. Os políticos temem que o Amapá se transforme o “Estado do MST”.

Pelo menos 74% das terras transferidas foram para o Parque Tumucumaque. A bancada alega que o Governo precisa de terras para “o desenvolvimento econômico”.

O Incra nega que haja plano oficialmente, mas informa que não descarta assentamentos na região – embora não exista nenhum no momento. Pela lei, só pode haver assentamento em um Estado se houver acampamento no mesmo.

A assessoria do Incra afirma que há um grupo de trabalho para regulamentar as terras, e informa que não há sugestão de nova colonização na região – como aconteceu no plano de reforma agrária dos anos 70.


Patrus quer assentamentos como celeiros para o mercado e governos
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Leandro Mazzini

Foto: Abr

Foto: Abr

Um dos quadros do PT longe de escândalos e com trajetória elogiada por aliados e adversários, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, avisa a próximos que pretende testar um modelo sustentável nos assentamentos de ex-sem-terra: uma vez pequenos produtores, os lavradores produzirem e venderam hortifrutigranjeiros para merenda da rede de ensino público de Estados e municípios.

Mês passado, a prefeitura de São Paulo encomendou dezenas de toneladas de feijão e milho de um acampamento do MST.

Fundador do PT, Patrus foi prefeito de Belo Horizonte, ministro do Desenvolvimento Social – comandou o Bolsa Família no Governo Lula – e uma curiosidade: mestre na obra de Guimarães Rosa.

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