Coluna Esplanada

Arquivo : Pepe Vargas

Ex-articulador, ministro Pepe tenta retomar agenda positiva contra redução
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Leandro Mazzini

Pepe - ele quer ser o porta-voz do Governo contra a redução da maioridade. Foto: ABr

Pepe – ele quer ser o porta-voz do Governo contra a redução da maioridade. Foto: ABr

Ex-articulador (sem poder no Congresso) do Palácio do Planalto, o ministro Pepe Vargas (PT-RS), esquecido pelos colegas na Secretaria de Direitos Humanos, tenta uma pauta ativa para apagar a fria em que a presidente Dilma o meteu no Palácio.

Por mais que se esforçasse, indo ao Congresso Nacional pessoalmente quando ministro palaciano, a maioria dava de ombros para ele – principalmente os presidentes das Casas, Eduardo Cunha (Câmara) e Renan Calheiros (Senado).

Pepe pretende uma agenda nacional de viagens, e muitos debates sobre a redução da maioridade penal – é contra, seguindo a linha do Planalto – mas por ora não sai de ‘casa’. Participa hoje do Congresso Sul-Brasileiro dos Conselhos Tutelares em Bento Gonçalves (RS).

Em tempo, não há previsão no Senado Federal de apreciação da PEC aprovada na Câmara. Na Casa Alta, ganha força a proposta do senador Serra (PSDB-SP), de aumentar de 3 para 10 anos a internação de menores infratores de crimes hediondos.

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Vaccarezza pedirá ao PT cabeça de ministro Pepe
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Leandro Mazzini

Foto extraída do bemparana.com.br

Foto extraída do bemparana.com.br

Não há nem dentro do PT quem defenda o ministro das Relações Institucionais, Pepe Vargas, apesar do esforço de Aloizio Mercadante e da presidente Dilma para poupá-lo.

O ex-deputado Cândido Vacarezza (PT-SP) vai defender a demissão de Pepe do Palácio na próxima reunião do PT.

‘Dilma tem que fazer modificações no Governo. Ele não conseguiu articular os políticos da base, nem tentou contato com a oposição’.


Levy assume papel de articulador político e ofusca Pepe Vargas
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Leandro Mazzini

Foto: Ag. Senado

Foto: Ag. Senado

A visita de Joaquim Levy ontem ao presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-RN), contribuiu para amenizar o clima tenso entre o Palácio do Planalto e o Legislativo – e provou que o ministro da Fazenda assumiu a função de articulador do ministro palaciano Pepe Vargas, com quem a cúpula do Congresso não dialoga.

Semana passada, por telefone, Levy desabafou para Renan: ‘Só aceitei (a interlocução) porque me disseram no Palácio que tudo seria aprovado no Congresso’. E o presidente rebateu: ‘Não, aqui não é assim, as pessoas vão querer aprimorar, ou modificar..’

A chegada de Levy para negociar a mudança na correção na tabela do Imposto de Renda, que resultou no acordo, foi vista com bons olhos por Renan Calheiros e os senadores da base governista e oposição. Um sinal de que o Palácio enviou o emissário certo, e com humildade, para retomar a interlocução.

A cada dia mais nulo na interlocução com o Legislativo, o ministro Pepe Vargas ganhou novos apelidos nas Casas: ‘É o rei da ingenuidade’, conta um senador. Apesar do esforço do ministro em tomar à frente da articulação com as Casas, há um desdém imposto por Renan e principalmente pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Este é o destaque da Coluna de hoje, enviada ontem (10/03) às 19h para os jornais da rede Esplanada


PMDB quer a cabeça do ministro Pepe Vargas
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Leandro Mazzini

Pepe - insatisfação geral ou troco? Foto: ABr

Pepe – insatisfação geral ou troco? Foto: ABr

O PMDB quer a cabeça do ministro das Relações Institucionais da Presidência, Pepe Vargas (PT-RS). E começou a enviar mensagens diretas.

Não bastasse o hoje todo-poderoso presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não conversar com o ministro palaciano e o criticar publicamente, ontem o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) deixou a dica ao devolver para o Planalto a Medida Provisória 669, a que aumentava alíquotas de contribuição previdenciária sobre receita bruta das empresas.

Um recado não apenas à presidente Dilma pela insatisfação da bancada com o governo, mas em especial com os ministros palacianos.

A cúpula do PMDB no Congresso Nacional ainda não imagina com quem poderia ter boa interlocução com o Planalto além de Pepe. Mas reservadamente deputados acreditam que um ministro de um partido neutro – sem um do PT – seria o ideal, como alguém do PP, do PSD ou do próprio PMDB.

MORDE E ASSOPRA

Renan conseguiu algo inédito em sua biografia. Com exceção do PT, todos os outros partidos aplaudiram sua posição – até o senador Aécio Neves (PSDB-MG), com quem bateu boca calorosamente em plenário há dias.

GENI 

A presidente Dilma se tornou a Geni do Congresso. Além das críticas de aliados da base para todos os lados, e da devolução da MP – que logo se tornou Projeto de Lei enviado pelo Planalto – o senador Fernando Collor (PTB-AL) atacou o ‘inchaço’ do governo num discurso ontem da tribuna.


‘Intensivão’ de Mercadante sobre pacote auxilia articulação de Pepe
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Leandro Mazzini

O chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, auxilia mas, pela desenvoltura, tomou a frente da articulação política, missão do ministro Pepe Vargas.

Mercadante tem se reunido com as bancadas governistas em jantares e, diante do atual cenário e respaldado pela formação acadêmica como economista, é o chefe da Casa Civil quem tem dado um intensivão para as bancadas governistas nos banquetes.

Foi assim nos encontros dos últimos dias com PMDB, PSD e PP.

 


No Planalto, ministros fazem ofensiva com a base por MPs
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Leandro Mazzini

O ministro das Relações Institucionais, Pepe Vargas, e mais quatro ministros convocaram a base governista para reuniões hoje e amanhã no Palácio do Planalto a fim convencê-los a manter a íntegra das MPs 664 e 665.

Elas modificam os prazos sobre direitos trabalhistas e os de beneficiários de pensão por morte. O quinteto terá café com líderes do Senado e almoço com líderes da Câmara.

O maior desafio é convencer PDT, PTB e PMDB – os dois primeiros, pela ligação histórica com os sindicalistas; e o último, por causa da influência do independente presidente da Câmara Eduardo Cunha.

A ofensiva visa garantir vitória da presidente Dilma em plenário no Congresso, mesmo que tenha de recuar em alguns pontos. O Governo já tem um plano B sobre Seguro Desemprego e Abono.

A avaliação de governistas é a de que, se o Planalto falhar novamente, como na derrota de Arlindo Chinaglia para Cunha na Câmara, todo o núcleo palaciano fica mal com a chefe.


Dilma sofreu pressão para antecipar debandada ministerial
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Leandro Mazzini

Pelo menos seis ministros pré-candidatos começam a deixar hoje o governo Dilma, mas a lista pode aumentar até semana que vem.

A debandada é protagonizada por Marcelo Crivella (Pesca), Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário), Antonio Andrade (Agricultura), Marco Raupp (Ciência e Tecnologia), Gastão Vieira (Turismo) e Aguinaldo Ribeiro (Cidades).

Com as campanhas nas ruas, eles pressionavam a chefe para a saída e querem logo se dedicar aos projetos políticos-eleitorais. Crivella é candidato ao governo do Rio. Os outros, com exceção de Raupp, tentam reeleição na Câmara dos Deputados.

Crivella entregara lista tríplice à presidente para escolher o sucessor. Nela constavam os nomes do secretário-executivo, Átila Maia, do diretor Flávio Bezerra e do suplente no Senado, Eduardo Lopes (PRB) – este, o escolhido.

Já Maria do Rosário (Direitos Humanos) também sairá, mas tenta emplacar a sua secretária-executiva na vaga. Com a Comissão da Verdade finalizando trabalhos, Rosário quer marcar a gestão com a tentativa de descobrir a localização de corpos dos desaparecidos durante a ditadura na região do Araguaia.

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FILIAI$

Luz amarela na Caixa com a possibilidade de paralisação dos lotéricos do RS, insatisfeitos com tarifas. O banco registra lucros crescentes com o setor.

VOSSA EXCELÊNCIA, O CÃO 

Em agosto de 2013, um hóspede ilustre ganhou suíte só para ele num hotel cinco estrelas de Brasília. O pastor alemão do FBI na comitiva do secretário de Estado americano, John Kerry. Mas o que chamou a atenção foi seu cardápio. O cão só comia frango desossado, cozido com ervas e em água mineral trazida dos EUA…

FLAGRA EM ALTO MAR 

A PF e a polícia ambiental de Santa Catarina interceptaram semana passada um barco pesqueiro, sem licença, com 400 kg de camarão de pesca ilegal. Estavam atrás da embarcação há dois anos.

EXPLICA ESSA

O deputado Nelson Marchezan Junior apresentou requerimento de informações ao Ministro de Justiça cobrando dados dos procedimentos do Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE). Acha estranho a demora no pedido de asilo do senador boliviano Roger Molina, que fugiu para o Brasil com ajuda de diplomata brasileiro.

ARRECADAÇÃO 

Petistas estão curiosos com a decisão do chefe de Gabinete da presidente Dilma: Giles Azevedo vai deixar cargo importante no Palácio e vai para a coordenação de campanha.

PEIXE IMPORTADO

O setor de pesca é considerado um novo pré-sal pelo governo, mas há desafios. O País importou só ano passado US$ 1,5 bilhão em peixes para a mesa do cidadão.

SAAB FATURA

Veja como a compra dos caças pelo governo brasileiro com a sueca SAAB envolve muito mais negócios do setor bélico. Na esteira, o Exército fechou a aquisição, por R$ 30 milhões, de sistemas de mísseis terra-ar RBS-70 para defesa do espaço aéreo.

LEI SECA

Na segunda, com os 5 anos da Lei Seca, a Alerj vai conceder a Medalha Mérito da Vida aos apoiadores e pioneiros da Lei, como a psicóloga Maria José da Silva Amaral, criadora do NAVI (Núcleo de Apoio à Vítima de Trânsito).

TEORIAS NO AR

Pipocam teorias sobre o sumiço do Boeing da Malaysia Air. Vão desde a tese de que caiu numa floresta até a surreal de que o piloto mandou o avião para o espaço, literalmente. No YouTube há teorias sobre abdução alienígena: http://bit.ly/1n8fXCh

NA TELA 

Esse sumiço do Boeing da Malaysia lembra muito o filme Uma fenda no tempo, bem ao estilo de Stephen King, baseado em seu livro. É pavoroso e surreal.

CHAVEZMANIA 

Virou moda na Venezuela o culto ao ex-presidente Hugo Chávez. Adesivos, placas, outdoors gigantes e até pinturas em prédios de reprodução de foto focando seus olhos.


Ministros-candidatos abusam da FAB para voos pré-eleitorais
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Leandro Mazzini

Antes que seja tarde, os ministros pré-candidatos abusam do conforto dos jatinhos da Força Aérea Brasileira (FAB) em visitas às suas bases eleitorais.

De 20 a 22 de Dezembro pelo menos dois deles fizeram agenda de pré-campanha com desculpa de acompanhar programas.

Escolhido por Lula para disputar o governo de São Paulo, Alexandre Padilha (Saúde) fez seis voos. De São Paulo (Congonhas) para Ribeirão Preto, Marília, Guarulhos, São José dos Campos, São José do Rio Preto, de volta a Guarulhos e dali para Brasília.

A agenda entrega Padilha: visitas para assinaturas de portarias e liberação de verbas, usualmente realizadas no gabinete. E visitas a hospitais e UPAs – onde recebeu aplausos, sorrisos e abraços.

Candidato à reeleição para a Câmara dos Deputados – e até cotado para o Senado – Pepe Vargas (PT), do Desenvolvimento Agrário, voou para visitas a aliados em Porto Alegre, Santa Maria, Passo Fundo e Caxias do Sul.

Segundo a assessoria, o ministro foi participar de cerimônia de entrega de diplomas de 700 alunos do Pronatec, e entregou máquinas agrícolas. As cidades supracitadas são parte de sua base eleitoral.

Não são poucos os ministros que têm utilizado os jatos da FAB semanalmente para agendas pessoais – uma prerrogativa do cargo. Depois que a Coluna citou o vaivém do ministro da Micro e Pequena Empresa, Afif Domingos, apagado no cargo, em voos semanais de Brasília para casa, e vice-versa, ele passou a citar ‘A serviço’ ao requerer os jatinhos.

O Comando da FAB não pode fazer nada a não ser acatar as ordens do vaivém de suas excelências. O ponto positivo é que os pilotos acumulam experiência.

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MADAMES AIR

Uma prova de como a FAB sofre sob a vaidade e comodismo dos ministros: Na noite de Domingo, 22, duas ministras vizinhas deixaram suas cidades de origem rumo a Brasília. Gleisi Hoffmann (Casa Civil) decolou de Curitiba às 19h15. Ideli Salvati, uma hora depois levantou voo de Florianópolis. Num simples telefonema as ministras poderiam negociar carona numa só aeronave e economizar o bolso do pobre cidadão, que além de custear a farra, sofre nos aeroportos lotados e dentro de aviões-gaiolas atrasados.

NATAL DOS MENSALEIROS 

A comida do presídio da Papuda, em Brasília, apesar da divulgação de que não teria menu especial de Natal, teve arroz, feijão, peru com farofa na embalagem de alumínio. A mistura na rotina dos presos é alguma carne de boi ou frango, e suco de fruta.

CHECK IN MINISTERIAL

O Ministério do Turismo , por portaria, criou fiscalização com poder para advertir, multar e até interditar hotéis que não prestarem bons serviços durante a Copa. O ministro Gastão Vieira, do Turismo, está inconformado com a baixa adesão de hotéis à classificação de estrelas criada pelo ministério.

É A CRISE

Os americanos trocaram Madri por uma cidade asiática no projeto de construção de 12 hotéis-cassinos, coisa de US$ 30 bilhões. Estudam a construção na capital do Japão, Coréia do Sul ou em Hong Kong. Deu no Boletim de Notícias Lotéricas.

CONSOLO 

Os pilotos da FAB gostam do Gripen, da sueca SAAB, mas o escolheram por falta de opção. Seu sonho de voo era o russo Sukhoi, o caça mais potente do mundo. O maluco-beleza do ex-presidente da Venezuela comprou uns 20 destes. Coitado do Brasil.

PÓS TEMPORAL 

A Prefeitura de Nova Friburgo, a cidade mais afetada pelas chuvas todos os anos na região serrana do Rio, decidiu destinar os R$1,5 milhão, economizados pela Câmara de Vereadores, para os postos de Saúde e hospitais da cidade.

SOBRE RODAS

A Caixa decidiu entrar na linha de crédito para automóveis, mercado tradicional dos bancos privados, e se deu bem. Registrou, até Novembro, crescimento de 35% nos contratos em relação a 2012. Foram R$ 2,2 bilhões em contratos só este ano.

NOEL CARCEREIRO 

As perguntas que ficam para o Papai Noel que passa pelas delegacias do Maranhão de saco cheio para soltar detentos: quantos saíram antes, e por quanto, e em que unidades?

CIDADANIA

Veja que legal. Os médicos cubanos que atuam no Espírito Santo decidiram ajudar voluntariamente os prejudicados pelas chuvas. No atendimento e no transporte.


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