Coluna Esplanada

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PGR dá largada à Operação Senatus
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Leandro Mazzini

O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, deu a largada, ou o pontapé, para a Operação Senatus – a Coluna cantou a bola – , que cerca inicialmente Renan Calheiros, Romero Jucá e o ex-senador José Sarney – sem mandato, ele é alvo da Justiça comum.

A canetada agora está com o ministro do STF Teori Zavascki. E tem mais gente na mira.


PGR e PF vão soltar as operações ‘Senatus’ e ‘do Barba’
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Leandro Mazzini

A sede da PGR em Brasília

A sede da PGR em Brasília

O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, e a força-tarefa da Operação Lava Jato em Brasília (no MP) e em Curitiba (Justiça Federal) preparam duas grandes operações que vão sacudir o mundo político em Brasília e São Paulo: a Senatus e a do Barba – não necessariamente nesta ordem e com estes nomes, mas com estes alvos.

A próxima fase da Lava Jato, a 31ª, deve pegar em cheio o Senado Federal. Não só pela homologação da delação premiada de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro ( a coluna antecipou que havia um áudio bomba  por vir ), mas por tudo o que já se apurou até aqui sobre o que disse o ex-senador Delcídio do Amaral, e sobre os documentos apreendidos nas residências e escritórios do senador Fernando Collor (PTC-AL).

Por baixo, pelo menos quatro senadores estão na mira diante do descoberto até agora: o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR), Edison Lobão (PMDB-MA) – citado por delatores – e Collor.

A dúvida da PGR e da Justiça Federal é se pedem ao Supremo Tribunal Federal autorização para prisão ou apenas condução coercitiva, seguida de mandados de busca e apreensão em gabinetes e residências.

Já a futura fase 33 é tida como a mais polêmica. É a que, segundo circula nos bastidores da Justiça Federal e do STF, vai cercar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o seu Instituto. Na madrugada do dia 4 de março a Coluna citou a operação de grande repercussão que estava prestes a sair, a qual culminou com a condução coercitiva de Lula.

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TROPA DE ELITE

Turma jovem e muito reservada, a força-tarefa de Janot e da PF não pega leve. Os procuradores trabalham em meio andar da sede do Ministério Público com acesso restrito.

A força-tarefa leva tão a sério as operações que uma procuradora, de família de Brasília, mudou-se de sua casa para um apartamento funcional, a fim de se concentrar. São de suas mãos que saem os pedidos de prisão e condução de políticos.


Há dinheiro limpo? Teori e Janot estudam engenhosa planilha de Odebrecht
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Leandro Mazzini

teori

O ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki reservou alguns dias para estudar as engenhosas planilhas da empreiteira Odebrecht que mostram a derrama de propina para partidos políticos.

Pela análise de Zavaski, segundo interlocutores, dá para separar o joio do trigo, ou seja, o dinheiro limpo do caixa 2.

Por isso, pediu investigação à Procuradoria-Geral da República. A planilha agora está na mesa de Rodrigo Janot.

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‘Operação Lula’ começou no gabinete do PGR Janot
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Leandro Mazzini

A operação Aletheia da Polícia Federal prenderia o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas a cúpula da Justiça e o núcleo duro da Lava Jato, reunida na Procuradoria Geral da República, decidiu que uma condução coercitiva dele neste momento seria o mais importante para ele esclarecer a ligação de empreiteiras do ‘Petrolão’ nos gastos no sítio em Atibaia e no apartamento triplex no Guarujá.

A condução coercitiva foi rascunhada no gabinete do PGR Rodrigo Janot há dias, e na noite desta quinta-feira ele reuniu a força-tarefa dos investigadores de emergência – a Coluna revelou a reunião nesta madrugada.

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Janot faz reunião de emergência com núcleo da Lava Jato
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Leandro Mazzini

pgr

Foto: ABr

O procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, reuniu de emergência ontem às 18h30 o núcleo duro da operação Lava Jato na cúpula da Procuradoria.

Trancaram-se com ele todos os investigadores e os dois responsáveis por rascunhar pedidos de prisão nas fases do processo judicial.

A reunião na PGR já é conhecida em gabinetes do andar por preceder grandes operações da Polícia Federal.

Janot tem em mãos há mais de uma semana o conteúdo bombástico da delação premiada do senador Delcídio do Amaral (PT-MS). O vazamento à imprensa ontem pode acelerar nova fase da operação.

Há informações de uma propina de R$ 30 milhões na compra de Pasadena para uma importante figura da República.

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Polícia monitora black blocs que tentam voltar à Esplanada
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Leandro Mazzini

Manifestantes que estiveram à frente da depredação do Itamaraty, nos protestos de junho de 2013, organizam o ato em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) para a quarta-feira (2), quando a Corte vai julgar as denúncias apresentadas pelo Procurador Geral da República contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

Entre os grupos estão black blocs que tentam voltar a fazer arruaça na Praça dos Três Poderes. A Polícia do Distrito Federal já monitora a situação.

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‘Só mencionei presidentes de Poder’, explica Janot sobre Cunha
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Leandro Mazzini

Cunha, visivelmente constrangido, dando as costas a Janot na cerimônia de hoje: ficou assim até o final. Foto: Folha/UOL

Cunha, visivelmente constrangido, dando as costas a Janot na cerimônia de hoje: ficou assim até o final. Foto: Folha/UOL

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), passou por novo constrangimento no Supremo Tribunal Federal (STF) em menos de 40 dias. Alvo da operação Lava Jato, o parlamentar foi hoje à sessão de abertura dos trabalhos do Judiciário e, por indicação do cerimonial, sentou-se justamente ao lado do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot – quem pediu sua cabeça ao Supremo.

“Cunha usa o cargo para se defender e obstruir a ação da Justiça”, escrevera Janot, em dezembro, no pedido o afastamento do peemedebista da presidência da Câmara por usar o cargo para “fins ilícitos”.

Cunha passou a sessão praticamente de costas para Janot. Enrubesceu o rosto e não escondeu o constrangimento ao ser sumariamente ignorado pelo Procurador-Geral no cumprimento às autoridades. Sequer foi citado. À Coluna, Janot justificou, lacônico: “Só mencionei os presidentes de Poder”. Ao reverenciar Renan Calheiros, o citou como presidente do Congresso Nacional.

Cunha esteve na Suprema Corte em dezembro para discutir o rito do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Foi surpreendido e se mostrou contrariado com a decisão do presidente, ministro Ricardo Lewandowski, de abrir o encontro à imprensa. Em pouco mais 30 minutos, Lewandowski desqualificou as “dúvidas” do presidente da Câmara e resumiu o encontro numa frase irônica: “O Supremo não faz ‘exercício’ de futurologia”.

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Colaborou Walmor Parente


Baiano entregou à PGR Iphone com mensagens comprometedoras
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Leandro Mazzini

Foto: UOL

Foto: UOL

No dia 24 de setembro do ano passado, dez dias após assinar a delação premiada, o lobista Fernando Baiano entregou um “Iphone 3, 16GB, preto” para a força-tarefa da operação Lava Jato, consta em registro de Apenso na Procuradoria Geral da República.

É peça-chave da investigação, com mensagens comprometedoras.

A Polícia Federal tem tecnologia para rastrear o WhatsApp, mas ainda não há como desbloquear o aplicativo Telegram. Por isso, nas últimas fases da operação, os agentes têm recolhido todos os celulares de alvos.

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Grupo católico representa contra ministro Barroso na PGR
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Leandro Mazzini

Foto: UOL

Foto: UOL

O Instituto católico ProVida do Distrito Federal impetrou representação na Procuradoria-Geral da República contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso.

Questiona o voto do relator do recurso extraordinário 635659, com repercussão geral, que se declarou favorável à descriminalização do porte de drogas.

O ProVida pede a suspeição do ministro baseado numa ligação do togado com a Open Society, organização mantida pelo bilionário George Soros, que patrocinou palestra de Barroso em 2014 em Nova York.

Segundo o vice-presidente do ProVida e autor da ação, o advogado Paulo Fernando Melo, o Open e Soros são declaradamente a favor da liberação das drogas. O Open está presente em mais de 100 países

A petição cita o site pessoal do ministro Barroso, que registra a palestra nos Estados Unidos, com o tema “Justiça, Empoderamento Jurídico e Direitos Fundamentais”.

O recurso teve pedido de vista do ministro Teori Zavascki no plenário do STF em setembro do ano passado. O placar tem dois votos favoráveis à descriminalização: do relator, Barroso, e do ministro Luis Edson Fachin. O ProVida foi aceito como amicus curiae no recurso em julgamento no STF.

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