Coluna Esplanada

Arquivo : Planalto

Temer reativará o GSI com militares do Exército
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Leandro Mazzini

general

O futuro presidente da República, Michel Temer, iniciou articulações para reativar o importante Gabinete de Segurança Institucional, aniquilado pela presidente Dilma Rousseff.

Temer vai se reaproximar dos militares e o nome cotado para o comando é do general Sérgio Westphalen Etchegoyen, chefe do Estado Maior do Exército, segundo na hierarquia.

Temer estuda reinstalar os militares no Planalto após Dilma se distanciar das Forças Armadas, com a instalação da Comissão da Verdade, que irritou os oficiais.

Estudioso e bilíngüe, o general Etchegoyen é respeitado no Legislativo e Executivo e tido como militar de perfil democrático – respeita a separação dos Poderes.

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Nem Lava Jato barra a volta do ‘Lula teflon’
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Leandro Mazzini

lula1

De um grande empresário amigo próximo do ex-presidente da República:

Lula voltou a ser o presidente teflon, nada gruda nele.

Foi assim no escândalo do Mensalão do PT em 2005 e 2006, quando se pensou estar minado. Voltou presidente reeleito.

E agora, pesquisas nas mãos do PT indicam que mesmo com a crise política da presidente Dilma, o partido manchado e a Lava Jato com o camburão da PF na porta, o Barba ainda lidera para o Planalto.

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Mordido de ciúme de Temer, Renan tocará o impeachment
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Leandro Mazzini

Foto: Folha/UOL

Foto: Folha/UOL

O presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o vice-presidente da República, Michel Temer, prestes a subir a rampa, não se bicam.

Renan já tinha trato com Lula para ser o vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff, mas foi abatido em pleno voo pelo caso da amante, em 2007 – o que lhe custou o comando do Senado.

E Temer entrou no páreo, de onde não saiu. Seria Renan, hoje, a caminho do gabinete presidencial no Palácio.

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Planalto tira do ar site que defende Dilma contra impeachment
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Leandro Mazzini

Durou 24 horas no ‘ar’ o site criado pela Presidência, com informações em defesa da presidente Dilma Rousseff e contra o processo de impeachment. O endereço eletrônico era < www.emdefesadademocracia.gov.br >.

Alguns congressistas acessaram a página hoje, e também assistiram a uma breve campanha em vídeo, de 30 segundos, anunciando o site, distribuído pelo aplicativo whatsapp.

Segundo parlamentares do PT, a decisão de retirar a página da web teria sido da Advocacia Geral da União. A avaliação prévia é a de que há grande risco jurídico na operação, na interpretação de que a presidência usa a estrutura do Governo para defesa pessoal de Dilma.

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Vice Michel Temer se aproximou da Abin e GSI
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Leandro Mazzini

michel-temer

O vice-presidente da República, Michel Temer, anda sondando emissários da Abin, a Agência Brasileira de Inteligência, para visitas ao Palácio do Jaburu.

A aproximação inédita e a pauta são um mistério.

A presidente Dilma – que proibiu o vice de pisar no Planalto, evitando convites para cerimônias – distanciou-se da Abin e tirou poderes do importante GSI – Gabinete de Segurança Institucional, ninho de militares.

A exemplo de ministros petistas, Temer também tem avançado numa aproximação com delegados e agentes da Polícia Federal. O vice também já pediu a alguns parlamentares subordinados tratamento especial aos projetos de interesse da PF.

Pelo visto, se procurou blindagem contra arapongagem, esqueceu de pedir aos espiões da elite que lhe ensinaram a usar o aplicativo whatsapp. Temer se atrapalhou, como notório, e enviou áudio de ‘discurso de presidente’ a aliados.

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Planalto conta com 216 pró-Dilma em plenário – no cenário mais otimista
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Leandro Mazzini

Foto extraída do blogdomagno.com.br

Foto extraída do blogdomagno.com.br

Um clima de ânimo inusual para o tenso ambiente tomou os gabinetes do terceiro e quarto andares do Palácio do Planalto desde semana passada.

Lula está animado, por isso anda alfinetando o vice-presidente Michel Temer em público. Os ministros palacianos contabilizam hoje, na surdina, 216 votos pró-Dilma, já com esperada traição. Para se manter ela precisa de 172 votos – ou que a oposição não alcance 342.

No pior dos cenários, esse contingente pró-Dilma cai para 190 votos. Ainda o suficiente.

Expoentes do Congresso Nacional repararam no silêncio obsequioso do ministro Ricardo Berzoini (Governo). Há dois meses não dá as caras na mídia ou em reuniões fora do Palácio. É ele quem tem a planilha dos votos, e Jaques Wagner (Gabinete) ficou com a missão de desconversar na mídia.

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Na Casa Civil, Lula vai controlar a Abin
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Leandro Mazzini

O corredor principal do quarto andar do Palácio, onde Lula vai despachar

O corredor principal do quarto andar do Palácio, onde Lula vai despachar

A partir de hoje, como ministro da Casa Civil, Luiz Inácio Lula da Silva será um dos homens mais bem informados do País.

Ele terá informes diários da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), órgão desde outubro passado sob tutela da Secretaria de Governo, do ministro Ricardo Berzoini, seu fiel escudeiro e vizinho de porta.

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Dilma recusa Conselho de ex-presidentes
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Leandro Mazzini

dilma
Com o sinal de alerta ligado no Palácio do Planalto desde os mega protestos de domingo, ministros palacianos e senadores governistas deram ontem uma humilde sugestão à presidente Dilma Rousseff: sentar à mesa com ex-presidentes da República para tentar ofuscar a crise.

Seria um pedido público de apoio num espírito patriótico. A ideia é passar a imagem de que é hora de união, sem picuinhas partidárias.

Mas Dilma recusou. Teme levar um ‘não’ do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

FHC é o menor dos problemas. Pior cenário seria a foto com José Sarney, cuja família foi chutada do Governo do Maranhão e com popularidade em baixa, e os enrolados Lula e Fernando Collor, alvos da Lava Jato.

Dilma deu ordem aos ministros da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, e da Casa Civil, Jaques Wagner, para investirem no diálogo com aliados e conter debandada no Congresso Nacional.

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