Coluna Esplanada

Arquivo : polícia federal

Delegados federais vão lançar documento por autonomia
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Leandro Mazzini

O delegado Carlos Eduardo Sobral, presidente da ADPF

O delegado Carlos Eduardo Sobral, presidente da ADPF

A palavra Autonomia está no vocabulário dos delegados federais há anos. Mas nunca foi tão pertinente diante dos recentes acontecimentos administrativos no Governo federal.

Dentro de dois meses, a Associação de Delegados de PF, a classe mais forte da corporação, reúne em Brasília seus dirigentes dos Estados. O grupo vai debater o fortalecimento da categoria e , ao fim da reunião, lançará um documento público pela autonomia da Polícia.

A revelação é do presidente da ADPF, delegado Carlos Eduardo Sobral. A entidade reúne mais de 2 mil delegados no País.

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Categorias da PF fazem ofensiva no Congresso por apoio à independência
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Leandro Mazzini

Foto de arquivo

Foto de arquivo

Expoentes de categorias da Polícia Federal farão uma operação diferente a partir desta quinta-feira, de porta em porta de parlamentares no Congresso Nacional, com apoio de suas assessorias parlamentares.

Pedirão apoio dos políticos à independência da corporação. No discurso afinado, citarão que não há perseguição a pessoas, e sim andamento das investigações embasadas em fatos. E citarão que as investigações têm amparo judicial.

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Novo ministro planeja trocar diretor da PF em agosto
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Leandro Mazzini

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Uma jogada do Palácio do Planalto combinada com o novo ministro da Justiça, o procurador baiano Wellington Cesar, vai manter no cargo até agosto deste ano o diretor-geral da Polícia Federal, delegado Leandro Daiello.

O Governo não quer passar a impressão de imediato, tão propalada, de tentativa de ingerência na investigação da Operação Lava Jato.

O diretor tem sobrevida de mais cinco meses até o fim da Olimpíada, por ser um dos principais envolvidos na segurança dos Jogos do Rio de Janeiro. Então o ministro decide se o substitui ou não.

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Episódio com advogado revela o respeito de Moro pela PF
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Leandro Mazzini

moro

O juiz federal Sérgio Moro e a Polícia Federal estão num casamento perfeito.

A equipe de escolta da Operação Lava Jato nutre profundo respeito pelo magistrado que toca a operação Lava Jato. Se havia um mínimo de dúvida ainda no Judiciário sobre a afinidade entre as classes, ela foi enterrada num episódio há poucos dias.

Em uma das oitivas de investigado, em Curitiba, um advogado pediu ao juiz que os agentes federais não permanecessem armados no recinto. E Moro soltou, para constrangimento do advogado: “Quem entende o que é necessário para a segurança é a Polícia Federal”.

Aliás, Moro comemorou a decisão do STF de mandar para a cadeia réus condenados na segunda instância. Em setembro, ele defendeu a proposta em visita ao Congresso.

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PF já esboça segurança para eleições municipais
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Leandro Mazzini

A Polícia Federal já esquadrinha o esquema de segurança para as eleições desse ano. Até abril deve ser concluída a estratégia e atuação da corporação nos centros e rincões do País.

Mas com o orçamento da corporação apertado e quadro defasado, muitos dos mais de 5 mil municípios vão ter que se virar sem o apoio da força federal.

Em tempo, em outra ponta, segue firme a ofensiva do Ministério da Justiça contra alas opositoras da Polícia Federal. Por ordem da pasta, especialistas do laboratório de DNA tidos como “independentes” são substituídos gradativamente por agentes alinhados à hierarquia.


Governo demite quatro da Máfia dos Passaportes na PF
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Leandro Mazzini

O Governo federal demitiu quatro policiais federais envolvidos no esquema descoberto no departamento de imigração em São Paulo, por facilitação da entrada de estrangeiros e suas permanências no Brasil, sob pagamento de propina.

Os agentes foram excluídos dos quadros dia 31 de dezembro. Eles já tinham os bens indisponíveis pela Justiça a pedido do Ministério Público Federal, na esteira da operação Piàn Jú, iniciada em 2009.

A limpa no setor é prioridade para o Ministério da Justiça diante da iminência dos Jogos Olímpicos e a preocupação do serviço secreto em evitar a entrada de terroristas.

Outros 4 policiais foram punidos por razões diferentes. Um deles por vender segredos de investigação. Dos 8 federais, três são aposentados e tiveram os benefícios cassados.

PATRULHA NA PISTA

A Polícia Rodoviária Federal também fez uma faxina. Demitiu cinco agentes por corrupção e prevaricação. Os dados são do portal da Transparência da CGU.

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Colaborou Walmor Parente


Mega mistério: Mega Sena acumula seguidas vezes desde operação da PF
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Leandro Mazzini

Um caso curioso nos prêmios da Mega Sena.

Desde a operação da PF em 10 de setembro, que prendeu quadrilha que fraudava bilhetes para pagamento nas agências, a Mega Sena vem acumulando seguidas vezes.

Uma delas, mais de dez consecutivas, chegou a R$ 205 milhões – saiu para ganhador único em Brasília. A atual – que terá sorteio nesta quarta (16) – já acumulou cinco sorteios, e prevê pagar R$ 175 milhões a quem acertar as seis dezenas.

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Gravidez livra esposa do governador de Minas de condução coercitiva
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Leandro Mazzini

Pimentel e a esposa, no dia da posse no Governo em janeiro

Pimentel e a esposa, no dia da posse no Governo em janeiro

Mulher do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, Carolina Oliveira escapou de uma condução coercitiva por causa da gravidez de oito meses.

Nos bastidores, os investigadores não descartavam a prisão numa nova fase da Acrônimo, mas temiam que Carolina passasse mal prestes a dar a luz.

Após negociação com seus advogados, ela foi ouvida ontem dentro de uma maternidade em Belo Horizonte, por delegado e agentes da Polícia Federal na Operação Acrônimo. Na oitiva, ela ficou em silêncio, acompanhada também por equipe médica.

A PF investiga indícios de lavagem de dinheiro na agência de comunicação da jornalista, com repasses suspeitos de até R$ 4 milhões de empresas que teriam ligação com Pimentel, durante sua gestão como ministro do Desenvolvimento da Indústria e Comércio.

BLINDAGEM NO CONGRESSO

Enquanto isso, no Congresso Nacional o PT e PP fecharam acordo para blindar o empresário Benedito Rodrigues, o Bené, de convocação para depor na CPI do BNDES. Bené é apontado como o operador na campanha e suspeito de ser o ‘laranja’ de Pimentel.


Movimentações de equipes no MPF indicam nova grande operação da PF
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Leandro Mazzini

Um aviso da direção deixou em alerta e curioso um grupo de 100 pessoas, entre procuradores e funcionários, que ocupa duas amplas salas no Ministério Público Federal em Brasília, trabalhando na operação Lava Jato.

Eles terão de desocupar o local para a entrada de um grupo de investigadores de outra operação, para breve.

Há um ano, em entrevista ao blog, o diretor-geral da PF , Leandro Daiello, disse à ocasião que havia 200 investigações em andamento , a grande maioria contra a corrupção – algumas delas foram às ruas, como a Zelotes, que cerca a quadrilha do CARF / Receita.


Com desmonte da CGU, Planalto enfraquece fiscalização do próprio Governo
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Leandro Mazzini

Foto: CGU

Foto: CGU

Os delegados federais estão preocupados com o enfraquecimento da Controladoria Geral da União (CGU).

A reforma administrativa tocada pela presidente Dilma deve oficializar o desmonte de um dos mais sérios órgãos da República, a CGU, de onde surge boa parte das grandes operações da Polícia Federal contra a corrupção, em especial em órgãos federais.

Uma reunião ontem entre servidores deu o mapa do enterro: uma parte da CGU ficará sob tutela da Casa Civil do Planalto (isso mesmo), e a outra sob o comando do Ministério da Justiça.

“Os delegados receiam que o que acontece com a CGU possa ser precedente negativo para os demais órgãos fiscalizadores”, diz o presidente da Associação dos Delegados de Polícia Federal, Marcos Leôncio.

O que servidores e outras esferas de combate à corrupção apontam é que a burocracia do Governo ainda não enxergou – ou faz de propósito: o fatiamento da CGU para dois órgãos políticos enfraquece as operações.

Entre portas no órgão, há reclamações seguidas de servidores tanto em Brasília quanto nas missões nos Estados. Reclamam da falta de pessoal e instrumentos, por exemplo, para a melhor fiscalização das contas de municípios sorteados.