Coluna Esplanada

Arquivo : policiais

‘Lenhador com coque’ sem uniforme irrita agentes e comando da PF
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Leandro Mazzini

O surgimento do policial federal hipster – com coque no cabelo e barba ‘estilo lenhador’ – escoltando Eduardo Cunha veio apenas cinco dias após o diretor-geral da Polícia Federal, delegado Leandro Daiello, criticar estereótipo de alguns agentes que aparecem na mídia nesses casos da Lava Jato.

O misterioso agente virou tema das matérias e dos debates das redes sociais.

Na palestra, feita para policiais em Porto Alegre, Daiello lembrou da importância da imagem da PF. Citou um tênis branco sem o padrão da botina preta determinada, numa outra operação anterior. ( Assista aqui a palestra )

O cabelo e barba do hipster não são problema. É que, além de ser surpresa na operação o estilo hipster, ele não usava o uniforme da PF. O episódio também provocou mal-estar entre os policiais federais.

Tem gente na cúpula da PF achando ser provocação da Fenapf, a federação dos policiais, contra Daiello. As classes dos delegados e dos policiais não se bicam.

Atualização sexta, 21, 10h48 –  A Fenapef mandou uma nota, reproduzida abaixo:

“Fenapef estranha associarem a entidade à forma como estava vestido o agente Lucas Valença, quando da prisão de Eduardo Cunha, uma vez que a forma de dar cumprimento ao mandado de prisão e a seleção dos policiais para a missão é determinada pela chefia de um delegado.

Como esclarecimento técnico, é praxe que as prisões, sobretudo, de figuras públicas e poderosas, devem ser feitas de maneira discreta para evitar a fuga dos suspeitos. O que a Federação tem a dizer sobre o episódio é que a repercussão popular em torno de um dos agentes pode ter causado mal-estar entres os delegados da Lava Jato, que buscam a todo o momento os holofotes.

Indício disso foram as insinuações contra a interferência da Fenapef e à determinação de que, após a visibilidade que o agente Lucas Valença obteve, todos passassem a usar capuz (balaclava) na condução do Cunha para Curitiba. A ordem de missão que os agentes cumprem determina o traje que é usado na operação, se ostensivo (farda) ou distrito (roupa social), e essa ordem é assinada pelo chefe que é um delegado federal”.

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Copa UPP, que uniu moradores e policiais, terá final domingo no Rio
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Leandro Mazzini

Com média de 7,8 gols por jogo – foram 84 partidas nesta segunda edição – a Copa UPP terá final no estádio de São Januário (do Vasco da Gama) no domingo no Rio de Janeiro. O evento se destaca pela união de moradores das comunidades carentes e policiais nos mesmos times – foram 1.050 atletas -, numa competição que reuniu este ano times de 35 bairros, e Vidigal x Vila Kennedy fazem a final.

A integração social como meta da Secretaria estadual de Esporte, Lazer e Juventude como motivação contra a violência na cidade deu certo – nenhum incidente foi registrado, a despeito das caneladas decorrentes das divididas de bola.

O evento ainda distribuiu 5.600 kits-lanche e 3 mil copos d’água, com atuação de 347 árbitros oficiais da Federação de Futebol do Rio

“O futebol reúne valores como respeito, disciplina e, principalmente, integração.  É maravilhoso ver a integração dos moradores e policiais, jogando e torcendo juntos. E depois, saírem dali com oportunidade de desenvolvimento profissional e educacional”, diz o secretário Marco Antônio Cabral.

Os atletas das três primeiras equipes da competição receberão bolsas de ensino a distância na Universidade Estácio de Sá, além de seis bolsas de estudo integral presencial para serem sorteadas.

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Categorias da PF fazem ofensiva no Congresso por apoio à independência
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Leandro Mazzini

Foto de arquivo

Foto de arquivo

Expoentes de categorias da Polícia Federal farão uma operação diferente a partir desta quinta-feira, de porta em porta de parlamentares no Congresso Nacional, com apoio de suas assessorias parlamentares.

Pedirão apoio dos políticos à independência da corporação. No discurso afinado, citarão que não há perseguição a pessoas, e sim andamento das investigações embasadas em fatos. E citarão que as investigações têm amparo judicial.

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Visita de policiais ao Super Bowl nos EUA vira polêmica
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Leandro Mazzini

levis

Com os Governos federal e estaduais em restrições orçamentárias, foi considerada por colegas desnecessária – para não dizer passeio – a ida de seis agentes à final do Super Bowl 50, a final do ‘Futebol Americano’, em Santa Clara, Califórnia, no último domingo (7). Aliás, o grupo teve todos os custos pagos, em especial passagens e hospedagens, para seis dias na cidade.

Foram os ‘observadores’: o secretário de Segurança para Grandes Eventos, Andrei Passos, os delegados federais Rinaldo Souza (Coordenador de Projetos de Tecnologia) e Rodrigo Fernandes; o Coronel Paulo Roberto de Oliveira (PM-DF); Maurício Marinho de Souza (PM-BA) e Celso Perioli (ex-superintendente da Polícia técnico-científica de SP).

A justificativa do sexteto para a viagem foi a preparação da segurança para os Jogos Olímpicos do Rio 2016. Mas, veladamente, especialistas que acompanham os trâmites dizem que nada do que já está planejado para o Rio vai mudar.

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Dilma veta lei que previa anistia a PMs e bombeiros por greve
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Leandro Mazzini

grevepm

Na mensagem nº 507 enviada ao Congresso Nacional nesta quinta-feira (26), a presidente Dilma Rousseff anuncia o veto total ao Projeto de Lei 177/15, que previa anistia para policiais militares e bombeiros que deflagraram movimentos de greve em pelo menos 18 Estados em meados de 2014.

A paralisação durou semanas, e os policiais e bombeiros reivindicavam melhores salários.

Na justificativa para o veto, a presidente se respaldou em parecer do Ministério da Justiça. Entre outros pontos, avisa que o”projeto ampliaria o lapso temporal e territorial de anistia concedida pela Lei no 12.505, já ampliada pela Lei no 12.848, passando a abranger situações que se deram em contextos distintos das originais”.

Ainda de acordo com a presidente, “qualquer concessão de anistia exige cuidadosa análise de acordo com cada caso concreto”.

As greves que prejudicaram a segurança pública foram deflagradas nos Estados de Alagoas, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, Sergipe, Bahia, Ceará, Mato Grosso, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina, Tocantins e Distrito Federal.


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