Coluna Esplanada

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Alckmin pode apoiar Marta para a Prefeitura de SP
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Leandro Mazzini

Alckmin e Marta - há quem garanta que ambos já conversam no cantinho. Foto: Folha

Alckmin e Marta – há quem garanta que ambos já conversam no cantinho. Foto: Folha

O PSDB pode bater pé, gritar, mas não tem ainda um candidato forte à Prefeitura de São Paulo. Seus dois maiores expoentes estão seguros politicamente. Geraldo Alckmin segue no Governo; e José Serra, no Senado, não dá sinais de que pretende se aventurar novamente.

Por isso, neste cenário socialistas já indicam, nos bastidores, que Alckmin pode até lançar um candidato tucano (um nome novo), para disputar a Prefeitura de São Paulo ano que vem. Mas seu projeto para valer é apoiar Marta Suplicy – que está prestes a se filiar ao PSB para concorrer ao cargo – desde o primeiro turno, mesmo que veladamente.

O apoio a Marta no PSB passa pelo projeto nacional que Alckmin esboça para 2018 – quanto mais próximo do partido que lhe dá o vice no Governo, menos resistência terá numa eventual proposta de coalizão se sair candidato a presidente.

Tucanos e socialistas garantem que, mesmo que fique neutro ou apoie um candidato tucano num primeiro turno, o governador apostará toda a estrutura e militância em Marta se ela avançar num eventual segundo turno contra o esperado candidato Fernando Haddad (PT).


Em Minas, Pimentel não consegue ‘domar’ PMDB, que aposta em Quintão
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Leandro Mazzini

Pimentel - Ele quer petista, mas PMDB quer impor candidato na capital. Foto: ABr

Pimentel – Ele quer petista, mas PMDB quer impor candidato na capital. Foto: ABr

O governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), faz um esforço tremendo para levar o PMDB de fato para sua base.

O partido controla a Assembleia Legislativa e tem dificultado a vida do petista. Ainda não se sente contemplado de fato na distribuição de poder no Governo. Em tempo, o vice-governador é o ex-deputado e ex-ministro da Agricultura Antonio Andrade.

Agora surge outra dor de cabeça para Pimentel, que pretende conquistar a capital que já administrou. Ele procura um candidato viável que seja do PT mas aceito pelo PMDB. O problema é que os peemedebistas querem lançar o deputado federal Leonardo Quintão – que se candidatou em 2008 e bateu na trave, no segundo turno derrotado pelo prefeito Marcio Lacerda.

 


Lacerda e PSB divergem sobre candidato à sucessão em BH
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Leandro Mazzini

Valadão - o 'Dilmo' de Lacerda.

Valadão – o ‘Dilmo’ de Lacerda.

No segundo mandato e em processo gradativo de despedida do cargo, o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), avisou aos aliados tucanos que pretende lançar Josué Valadão (PSB) à sua sucessão. Trata-se do secretário de Obras e Infraestrutura da capital.

Ainda não combinou com o próprio partido. A executiva nacional do PSB quer apostar em Daniel Nepomuceno, vereador e vice-presidente do Clube Atlético Mineiro.


Fiscalização da CGU provoca corre-corre em cidade de Goiás
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Leandro Mazzini

Vista parcial da pequena Jaraguá: pólo de confecção de jeans no interior goiano. Foto: divulgação

Vista parcial da pequena Jaraguá: pólo de confecção de jeans no interior goiano. Foto: divulgação

Esta operação já é chamada entre gabinetes de Brasília de  Conexão Conab-Jaraguá.

Apadrinhado do deputado Jovair Arantes, líder do PTB na Câmara, o ex-prefeito de Jaraguá (GO) Lineu Olímpio atualmente é diretor financeiro da poderosa Conab, reduto do PTB e do PMDB – que convivem numa discreta autofagia no bilionário celeiro. Mas de súbito as atenções do diretor se voltaram para a terra natal.

Profissionais experientes, os técnicos da Controladoria-Geral da União (CGU) se fizeram de bobos mas estão de olho no ex-prefeito de Jaraguá (GO) Lineu Olímpio (2006-2012). Mês passado ele enviou ao município o seu principal assessor, Marcos Divino, dias antes de a CGU fazer a fiscalização nas contas da prefeitura, escolhida pelo tradicional sorteio.

Divino ficou uma semana nas dependências da prefeitura em companhia de servidores e do atual prefeito, Ival Avelar (PTB), aliado de Lineu.

A CGU fez uma devassa nas contas de 10 anos para cá, e vai divulgar o resultado, em especial sobre o Centro Poliesportivo e a Passarela Lago da Moda, construídos na gestão de Lineu, e também sobre algumas obras da atual gestão e as contas da Educação e Saúde.

 


Recife pode ter duas mulheres na disputa pela Prefeitura
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Leandro Mazzini

Enquanto muitos partidos sofrem para alcançar a cota de 30% de mulheres candidatas, o Recife pode ter duas disputando a Prefeitura ano que vem: Isabela de Roldão (PDT) e Priscila Krause (DEM). Mesmo em aliança com o PSB do alcaide Geraldo Julio, os partidos estão assanhados e não debatem em outra coisa desde já.

Ex-presidente da Agência Reguladora de Pernambuco, Roldão Joaquim vem a ser pai de Isabela. É Secretário-Geral do PDT, tem linha direta com Carlos Lupi, e carta branca da legenda e do presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Uchoa (PDT), para articular.

Já Priscila Krause elegeu-se com voto de opinião e vem de família de políticos, tais como o ex-ministro da Fazenda, Gustavo Krause, e não engoliu a aliança que o líder do DEM na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho fez, com o PSB para ganhar um secretariado.


Presidente Dilma e Lula aborrecidos com Eduardo Paes
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Leandro Mazzini

Paes - Para os petistas, o ex-tucano está se superando. Foto: UOL

Paes – Para os petistas, o ex-tucano está se superando. Foto: UOL

A presidente Dilma ficou muito aborrecida e nervosa quando soube que o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), decidira impetrar ação na Justiça contra a manutenção do indexador de cobrança das dívidas do município com a União, que onera em muito o caixa da cidade maravilhosa.

Dilma enviou recados à cúpula do PMDB para lembrar a Paes que ela e o ex-presidente Lula investiram pesado no PAC na cidade, e deram muito dinheiro para a prefeitura realizar obras.

Agora, a guerra será judicial, porque o AGU Luís Adams tem carta branca da chefe para atuar na derrubada da liminar conquistada por Paes.

O prefeito, ex-deputado tucano, não tinha boa relação com o então presidente Lula até Sérgio Cabral, governador, aproximar ambos.


PSB aposta em Romário e Marta para Rio e SP
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Leandro Mazzini

A Executiva Nacional do PSB fez uma jogada dupla ontem, de olho nas eleições das duas maiores capitais do País ano que vem.

No mesmo dia em que a senadora Marta Suplicy, ainda no PT mas antipetista, fez uma festa de aniversário para fechar informalmente com o PSB a fim de disputar a prefeitura paulistana, a Executiva destituiu o deputado Federal Glauber Braga do comando da legenda no Estado do Rio para entregar a presidência ao senador Romário, que já declarou estar disposto a disputar o Palácio da Cidade em 2016.

Em prol de aposta eleitoral para 2016 que pode vingar, a Executiva atropelou o diretório e causou um racha na legenda fluminense. Romário será candidato a prefeito, mas esboça negociação com o PMDB num cenário para 2018 – quando o PSB pode se comprometer a abrir mão da candidatura ao Palácio Guanabara.

Mesmo com projetos municipais, o PSB tem candidaturas ameaçadas a importantes governos de Estado em 2018. Além do Rio, em São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas.

Acordos locais precoces, com ou sem a anuência das Executivas, sempre deixaram feridas em militantes e nos partidos. A cada dia mais o PSB dá passos apressados vislumbrando um cenário a curto prazo no qual nem tem certeza de retorno eleitoral.

NO TAPETÃO

Romário recorreu a cláusula estatutária sobre montante eleitoral local para tomar o poder do diretório. O destituído Glauber ficou revoltado e desancou a Executiva.

Glauber fora eleito para comandar o diretório com 96% dos votos dos delegados. Repudiou a forma de condução de Romário e disse ser desrespeito à história do PSB.

O senador Romário passou todo o processo sem dar um pio, apesar de procurado. E continua em silêncio, e trabalhando mais quieto que mineiro na moita.

 Este é o destaque da Coluna de hoje, fechada na sexta às 19h e distribuída para a rede Esplanada.


Índio nega candidatura no Rio: ‘Lugar mais importante hoje é Congresso’
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Leandro Mazzini

Um dos expoentes do PSD no Rio, o deputado federal Índio da Costa nega que se candidatará à prefeitura ano que vem.

‘No momento conturbado que o Brasil vive, o lugar mais importante para trabalhar é no Congresso’, diz.

Ex-vereador, vice na chapa presidencial de José Serra em 2010 e deputado federal em segundo mandato, o carioca ainda é uma das apostas de Gilberto Kassab, o presidente do PSD, para a capital fluminense. Hoje o partido é aliado do prefeito Eduardo Paes (PMDB), em segundo mandato.


Crivella é potencial candidato à prefeitura do Rio
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Leandro Mazzini

crivella

Foto: Célio Azevedo. Extraída do esperanto. brasilo.org

Enquanto opositores lembram mais uma derrota de Marcelo Crivella em pleitos do Rio – ele já disputou o governo em outra ocasião e também a prefeitura – o senador acumula pontos com o eleitorado e se cacifa gradativamente.

Com os 3,4 milhões de votos (44,2% do eleitorado no Estado), Crivella cacifou-se e tornou-se candidato natural à Prefeitura do Rio de Janeiro em 2016. Lindbergh Farias, o senador aposta do PT para o Estado, ex-prefeito de Nova Iguaçu, amargou um quarto lugar no primeiro turno deste ano.

Crivella tem diminuído muito ano após ano a rejeição ao seu nome, pela ligação com Edir Macedo, seu tio, e por ser bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, criticada por parte da imprensa e por todos os adversários.

A ascensão para o segundo turno na disputa do Rio foi tida como conquista por aliados do senador. Nos pleitos anteriores que disputou, Crivella não foi ao segundo turno em nenhuma delas, e ‘batia num teto’ de 20% de votos.

Desta vez, não só foi ao segundo turno como derrotou um candidato forte, o ex-governador Anthony Garotinho, com quem se aliou.


Crise Olímpica: Comitê Rio 2016 ignora TCU e exclui APO de reuniões
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Leandro Mazzini

Um clima de constrangimento toda a cada dia os profissionais e os órgãos envolvidos nas reuniões sobre os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio.

O Comitê Rio 2016 simplesmente ignorou a determinação do Tribunal de Contas da União sobre acompanhamento de projetos e execuções, e excluiu das reuniões e decisões a Autoridade Pública Olímpica (APO), órgão federal criado para o monitoramento.

O último episódio ocorreu na Sexta-feira, 27. O Comitê Rio 2016 cancelou a reunião semanal que ocorreria e não convidou a APO para participar de outro encontro, que teria como pauta as obras em Deodoro, Zona Oeste do Rio, no setor militar.

Compõem esse Comitê a APO municipal, Maria Sílvia Bastos, com o secretário-executivo do Ministério dos Esportes, Luiz Fernandes, com o chefe da Casa Civil do Governo, Régis Fichtner, e o gestor do comitê, Leonardo Gryner.

Recentemente, o ex-ministro Marcio Fortes, nomeado APO pela presidente Dilma, deixou o cargo insatisfeito. Em reuniões há alguns meses com ministros em Brasília, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o governador Sérgio Cabral deixaram claro, para várias testemunhas, que ‘não precisamos de um APO’, em relação ao monitor federal.

Há poucos dias, o TCU, em relatório, alertou para o perigo de encarecimento das obras, tal como ocorreu no Pan 2007, cuja previsão inicial total de R$ 410 milhões saltou para estupendos R$ 3,2 bilhões às vésperas do evento, por pagamentos imediatos e urgência para concluir obras atrasadas.

O relatório do TCU também cobra do comitê a ‘matriz de responsabilidade’, um relatório detalhado com valores de obras e prazos, para evitar que se repita o erro do Pan – quando, sem matriz , o governo federal acabou arcando com as despesas finais e maiores.