Coluna Esplanada

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João Paulo (PT) e empresário saem no braço em shopping no Recife
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Leandro Mazzini

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O candidato a prefeito pelo PT – e ex- alcaide da capital – João Paulo (PT) e um empresário do Recife trocaram acusações e saíram literalmente no braço dentro de um shopping hoje – o que pode-se classificar de um literal ‘corpo-a-corpo’ na campanha.

O empresário, ainda não identificado, seria um usineiro, e chamou o petista de ladrão. João Paulo então o chamou para a briga.  O usineiro ainda grita para o petista aparecer ‘com seus capangas’ e ‘vou aí te dar um bofetão’.

As cenas foram gravadas (veja aqui ou clique na imagem acima ) e publicadas pelo blog de Henrique Barbosa.

O caso aconteceu no principal shopping da capital, o Rio Mar, e os dois foram parar na Delegacia de Boa Viagem.


PF chega ao pote de ouro do PT e PMDB e cerca fundos de pensão
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Leandro Mazzini

> É a maior operação da PF de todos os tempos – são 560 agentes nas ruas de nove capitais

> Mais de uma centena de mandados

> São R$ 8 bilhões em desvios, mas fraudes podem passar de dezenas de bilhões

> Operação, nesta primeira fase, cerca empresários e apadrinhados de senadores e deputados nos conselhos dos fundos

A Operação Greenfield da Polícia Federal deflagrada nesta segunda-feira (5) é a maior já realizada pela corporação num só dia, pelo volume de fraudes e valores investigados – podem passar de R$ 10 bilhões -, e pela mobilização de 560 agentes e delegados federais em nove capitais. E também pela importância: a PF chegou ao pote de ouro dos partidos e grãos caciques, cujo mapa deste tesouro era cantado nos bastidores há anos.

O cerco a conselheiros dos fundos Previ (Banco do Brasil), Funcef (Caixa), Petros (Petrobras) e Postalis (Correios) pode resvalar em grãos senadores, deputados e dirigentes do PT e PMDB que apadrinharam estes conselheiros. Estes são alvos da investigação por fraudes e gestão temerária, cujo resultado é a perda de bilhões de reais para os fundos.

Em agosto do ano passado, a Coluna cantou a bola sobre as suspeitas de fraudes bilionárias e as ingerências políticas nestes fundos.

Confira detalhes na nota distribuída pela assessoria da PF:

“A Polícia Federal, com o auxílio técnico do Ministério Público Federal, Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC e Comissão de Valores Mobiliários – CVM, deflagrou na manhã de hoje (5) a OPERAÇÃO GREENFIELD com o objetivo de apurar crimes de gestão temerária e fraudulenta em desfavor de quatro dos maiores fundos de pensão do país: FUNCEF, PETROS, PREVI e POSTALIS.

Estão sendo cumpridos 127 mandados judiciais expedidos pela 10ª Vara Federal de Brasília/DF: sete de prisão temporária, 106 de busca e apreensão e 34 de condução coercitiva nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Amazonas, além do Distrito Federal. A decisão judicial ainda determinou o sequestro de bens e o bloqueio de ativos e de recursos em contas bancárias de 103 pessoas físicas e jurídicas que são alvos da operação no valor aproximado de R$ 8 bilhões.

A ação é ancorada em 10 casos revelados a partir do exame das causas dos déficits bilionários apresentados pelos fundos de pensão. Entre os 10 casos, 8 são relacionados a investimentos realizadas de forma temerária ou fraudulenta pelos fundos de pensão, por meio dos FIPs (Fundos de Investimentos em Participações).

Durante as investigações, alguns núcleos criminosos restaram configurados: o núcleo empresarial, o núcleo dirigente de fundos de pensão, o núcleo de empresas avaliadoras de ativos e o núcleo de gestores e administradores dos FIPs.

Os investigados responderão, na medida de suas participações, por gestão temerária ou fraudulenta, além de outros crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, previstos na lei nº 7.492/86.
Participam da operação cerca de 560 policiais federais, além de 12 inspetores da CVM, quatro procuradores federais da CVM, oito auditores da PREVIC e sete procuradores da República.

O nome da operação faz alusão a investimentos que envolvem projetos incipientes (iniciantes, em construção), ainda no papel, como se diz no jargão dos negócios. O contrário de investimentos Greenfield é o Brownfield, no qual os recursos são aportados em um empreendimento/empresa já em operação.

DISCRIMINAÇÃO DOS MANDADOS POR ESTADOS

Brasília – 20 mandados de busca e apreensão, 6 conduções coercitivas e 5 mandados de prisão temporária;

São Paulo:

São Paulo/SP – 44 mandados de busca e apreensão, 17 conduções coercitivas e 1 prisão temporária;

Campinas/SP – 1 mandado de busca e apreensão e 1 condução coercitiva;

Santos/SP – 1 mandado de busca e apreensão

Rio de Janeiro:

Rio de Janeiro/RJ – 28 mandados de busca e apreensão, 7 conduções coercitivas e 1 prisão temporária;

Niterói/RJ: 3 mandados de busca e apreensão e 1 condução coercitiva;

Espírito Santo:

Vila Velha/ES – 1 mandado de busca e apreensão e 1 prisão temporária;

Bahia:

Salvador/BA – 1 mandado de busca e apreensão e 1 condução coercitiva;

Ilheus/BA – 1 mandado de busca e apreensão;

Paraná:

Curitiba/PR – 1 mandado de busca e apreensão;

Rio Grande do Sul:

Porto Alegre/RS – 2 mandados de busca e apreensão e 1 condução coercitiva;

Santa Catarina:

Florianópolis/SC – 3 mandados de busca e apreensão, 1 condução coercitiva e 1 mandado de prisão temporária;

Amazonas

Manaus/AM- 2 mandados de busca e apreensão”


Lupa no D.O.: PT monitora nomeações do Governo Temer
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Leandro Mazzini

As águas do Palácio ainda continuam turvas para Temer. Foto extraída do brasilfacil.com.br

As águas do Palácio ainda continuam turvas para Temer. Foto extraída do brasilfacil.com.br

O Partido dos Trabalhadores (PT) e partidos aliados montaram uma espécie de central de monitoramento do Diário Oficial da União para acompanhar as nomeações do Governo de Michel Temer.

O mapeamento nacional visa identificar e dar publicidade pelas redes sociais do perfil de nomeados que estejam sob investigação ou foram condenados pela Justiça.

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Gabinetes do Congresso viram abrigo para órfãos do Governo Dilma
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Leandro Mazzini

Deputados e senadores – além de governadores – aliados do PT e da ex-presidente da República Dilma Rousseff estão salvando ex-funcionários que detinham altos cargos no Governo que caiu.

Servidores e ex-ministros estão em busca de emprego. O principal destino são gabinetes da Câmara e do Senado.

Gilberto Carvalho foi nomeado na liderança da Minoria no Senado – que já aportou também outros 11 ‘dilmistas’ e ‘lulistas’.

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Debandada do PT: Dilma e Cardozo devem sair do partido
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Leandro Mazzini

A executiva do Partido dos Trabalhadores e a ex-presidente da República Dilma Rousseff terão uma reunião importante em alguns dias.

Deve ser o primeiro passo para a despedida dela da legenda. E o PT já sabe.

A surpresa é que José Eduardo Cardozo, ex-deputado e ex-ministro do partido, também deve deixar a legenda, porque pretende abrir seu escritório de advocacia em São Paulo e em Brasília. Ele não quer o PT como sobrenome – ou encosto.

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PT projeta perda de prefeituras; Rede cresceu com desfiliações de petistas
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Leandro Mazzini

Além de projetar a redução de 30% das prefeituras nas eleições de outubro, o PT estima que já perdeu mais de 130 chefes de executivos municipais que migraram para outras siglas depois do furacão Lava Jato. A Rede foi o destino da maioria dos prefeitos que abandonaram a nau petista.

Enquanto no PT o cenário não é dos melhores para as eleições, PSDB e DEM – que quase foi dizimado – esperam ampliar seus espaços nas prefeituras.

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Lula planeja a Caravana contra o ‘golpe’
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Leandro Mazzini

O ex-presidente Lula da Silva, que acompanha a defesa da presidente afastada Dilma Rousseff em Brasília, decidiu comandar uma nova caravana pelo País – desta vez, ao contrário dos anos 90, será para denunciar ‘o golpe’ contra o mandato dela.

Segundo petistas próximos, ele vai capitanear arrecadação de fundos junto a militantes e simpatizantes do PT para bancar as viagens. O material da campanha já está pronto e a mobilização será centrada em redes sociais.

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Em passagem pelo Senado, Simon fala em renascimento do Congresso
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Leandro Mazzini

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Um dos personagens principais do Congresso Nacional à época do impeachment do ex-presidente Fernando Collor, o ex-senador Pedro Simon (PMDB), esteve no Senado há dias e cravou à Coluna: “O País vive hoje o fim de um ciclo de impunidade e de coisas erradas que foram multiplicadas”, em referência ao PT e à presidente afastada Dilma Rousseff.

Para o ex-senador Pedro Simon, a situação de Dilma e do Brasil hoje é pior que a de Collor e a crise de 1992.

“Bem mais grave. A esperança é de que um novo Congresso, independente, renasça depois desse ciclo”.

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Colaborou Walmor Parente


Texto de Dilma teve digitais de Lula – mas nem PT acredita mais
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Leandro Mazzini

Antes de tornar pública a “Mensagem aos senadores e ao povo brasileiro”, divulgada ontem, a presidente afastada Dilma Rousseff pediu a revisão e orientação do ex-presidente Lula da Silva.

O petista, que já admitiu não ser dado à leitura, achou a versão inicial muito ‘técnica’. Esse foi um dos motivos do atraso de uma semana da divulgação da carta – tida como o último suspiro de Dilma.

Os ex-ministros de Dilma Jaques Wagner (Casa Civil), Mercadante (Educação), e Berzoini (Governo) foram escalados para posarem a seu lado.

Mas Dilma não convence mais, nem a Lula, nem ao PT, tampouco aos senadores com os votos já consolidados. Em reunião recente da cúpula do partido, somente Mercadante defendeu seu retorno ao Poder.

O episódio de ontem teve um efeito colateral no Congresso. Senadores aliados de Dilma não esconderam mágoas por terem sido vetados da leitura da missiva no Alvorada. Defensores mais fervorosos – como Kátia Abreu (PMDB-TO) – resmungaram que mereciam um lugar ao lado do púlpito improvisado.

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