Coluna Esplanada

Arquivo : reestruturação

Diretoria da Petrobras aprova plano de reestruturação
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Leandro Mazzini

A diretoria executiva da Petrobras aprovou, na última terça-feira à tarde, a reestruturação em todas as áreas – em especial a de comunicação institucional.

As 50 gerências de comunicação – envolvem RP, Institucional, Atendimento à Imprensa e Publicidade – antes descentralizadas, passarão a responder ao gerente nacional. Ele tem 45 dias para redesenhar a estrutura da holding, em parceria com a Bain Company, consultoria contratada para enxugar a petroleira.

Quem assumiu a direção de comunicação da Petrobras no lugar de Wilson Santarosa (12 anos no poder) foi Luís Fernando Neri, que tocava a Publicidade. Será dele a responsabilidade de enxugar para 400 cargos na Comunicação os mais de mil atuais no grupo.


Infraero paga R$ 16 milhões a consultor por plano de reestruturação
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Leandro Mazzini

A Infraero, estatal que administra dezenas de aeroportos, mesmo com a iminência das concessões e com perda de receitas, pagou estratosféricos R$ 16,2 milhões para o consultor Vicente Falconi esboçar a reestruturação da estatal, apesar de a empresa contar com quadros na Diretoria de Administração capazes de elaborar o plano.

Após aprovação, o plano entrou agora na fase de execuções. As maiores mudanças serão de Março a Setembro. Falconi teve de apresentar o plano duas vezes aos dirigentes. Previa corte de custos e enxugamento de quadros. Mas a diretoria da estatal chiou e haverá apenas perdas de funções e redirecionamento de quadros.

Segundo a Infraero, o contrato foi fechado com o Instituto de Desenvolvimento Gerencial (IDG), de Falconi – o conhecido pai do Choque de Gestão do governo de Minas. Reconhecido no mercado internacional, Falconi é bom no que faz. Basta ver os preços.

Para esboçar a reestruturação, Falconi cobrou R$ 5,9 milhões (para o plano Reorganização Administrativa), R$ 5,3 milhões (para Gerenciamento de Projetos), R$ 2,5 milhões (para Redução das Despesas) e R$ 2,4 milhões (para Aumento de Receita).

A despeito do precioso plano de reestruturação e das últimas concessões, nas quais perdeu o controle – e receita – de alguns dos seus mais lucrativos aeroportos, a direção da Infraero não se intimida com gastos – até desnecessários.

É o caso das tratativas com a Inframérica, a nova concessionária do Aeroporto JK, para a Infraero alugar a antiga sede da TransBrasil por R$ 528 mil mensais, e deixar sua sede própria no Plano Piloto pela qual nada paga (veja aqui). A assessoria da estatal informou que o prédio não será desocupado. Fato, ficará ali somente o setor de informática, que ocupa um andar inteiro, cuja mudança de equipamentos exigiria gastos extras de R$ 2 milhões.

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Reestruturação da Infraero esbarra na diretoria
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Leandro Mazzini

A Infraero, que administra dezenas de aeroportos, agendou para a próxima segunda-feira mais uma tentativa de apresentação do plano de reestruturação da estatal, que tem concedido seus principais terminais para a iniciativa privada.

Há poucos meses, o primeiro esboço foi em vão. Contratada a peso de ouro, a consultoria de Vicente Falconi (o pai do termo choque de gestão no governo de Aécio Neves em Minas) não convenceu os diretores do óbvio: é preciso enxugar os quadros da estatal e reduzir custos. O resultado da conversa anterior foi o esperado, a chiadeira da cúpula da estatal que não quer perder funções, gratificações, regalias.

O novo diagnóstico da consultoria, segundo fontes da Infraero, prevê cortes de centenas de funções – não demissão – o que reduziria os salários milionários de muita gente. Há também previsão de extinção de diretorias ou superintendências regionais, a despeito da gritaria da turma da cobertura. Nos meandros das negociações, há quem articule ‘cair para cima’, enquanto gente que ganha até R$ 25 mil pode ter o contra-cheque reduzido a menos de R$ 10 mil.

Apesar da situação delicada pela qual passa a Infraero, com a esperada perda de receita pelas concessões, a diretoria não abdicou ainda de alugar o edifício-hangar da falida Transbrasil para alocar 1.200 funcionários no Aeroporto JK, em Brasília – hoje nas mãos da argentina Inframérica, a nova concessionária.

O contrato, ao qual a Coluna teve acesso, é um presente para os hermanos. A proposta de locação é de R$ 528 mil por mês, mas corre na estatal que o valor já caiu para R$ 400 mil – ou seja, excluíram uma ‘gordura’ descarada que, entretanto, ainda conserva o lucro da locatária. A assessoria da estatal não confirma, e alega que o contrato ainda é discutido.

A Infraero jura que não deixará a sua sede própria no setor comercial Sul, em Brasília, um prédio de cinco andares (pelo qual não paga nada). Fato, com exceção do 2º andar, da Informática, é provável que os outros migrem para o aeroporto tão logo o contrato seja fechado. Isso porque os técnicos calcularam que, para transferir os servidores do departamento de Informática, gastariam até R$ 2 milhões, o que torna inviável a mudança deste setor.

Abin e Rolezinhos

A assessoria da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) nega veementemente que a presidente Dilma Rousseff tenha alertado os órgãos de inteligência para monitorar os Rolezinhos pelo País, como publicado aqui.

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