Coluna Esplanada

Arquivo : rio de janeiro

Ex-governadores foram obrigados a pegar fila e esperar vaga em hospital
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Leandro Mazzini

Os dois ex-governadores do Rio de Janeiro viram de perto numa cena inusitada para os populares as agruras da saúde pública estadual.

Rosinha Garotinho e Anthony Garotinho – preso na Operação Chequinho – passaram por maus momentos no Hospital Souza Aguiar, para onde ele foi transferido após recomendação médica há dias, antes de parar no ambulatório do complexo de Bangu – e depois no Quinta D’Or na Zona Norte do Rio.

Para garantir vaga ao marido no hospital público, a ex-governadora Rosinha Garotinho teve de enfrentar fila na Emergência, preencher ficha e aguardar vaga, em meio a outros doentes e familiares, enquanto Anthony se debatia na ambulância.

Na Enfermaria, outra surpresa. Havia oito internados para quatro macas. Apareceu uma maca para Garotinho, que ficou num canto do cômodo até ir para quarto particular.

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Black blocs picham fachada da Câmara de Vereadores no Rio
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Leandro Mazzini

Foto de leitor

Foto de leitor

Manifestantes com rostos cobertos por camisas e ainda não identificados picharam a fachada da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, um prédio histórico na Cinelândia.

O ato foi durante o protesto contra a PEC 241 – a do teto de gastos – na tarde e noite desta segunda-feira (17).

Há palavras variadas pintadas no muro como “Contra a Reforma”, “Fora PEC 241” e “Morte ao Temer”, em alusão ao presidente da República.

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Segredos do Poder: o método de Crivella e o perfeccionismo de Dória
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Leandro Mazzini

Duas histórias curtinhas sobre o novo prefeito de São Paulo e o candidato Marcelo Crivella, que disputa o 2º turno no Rio.

Amigos de João Dória Jr. (PSDB), o prefeito eleito paulistano, lembram sua queda pelo perfeccionismo – o que não se descarta um TOC.

Anos atrás, certa dia ele interrompeu uma reunião de sua equipe do LIDE, deu a volta à mesa apenas para colocar uma cadeira no lugar.

NO RIO..

Para justificar sua persistência na série de candidaturas no Rio de Janeiro desde 2000, Marcelo Crivella (PRB) conta aos próximos a estória de um garotinho que insistia com o padre para ajudar numa missa, até que o pároco deixou.

“Um dia uma mocinha foi confessar e perguntou ao padre se deveria beijar o garoto diante da insistência dele”. O padre reconheceu o garoto pelo nome e soltou: “Sim, minha filha, beija logo ele porque não vai desistir!”.

Ou seja,  Crivella insiste em seu nome junto ao eleitor porque sabe que em algum momento a rejeição a ele vai cair – há seu favoritismo agora. Se vai ‘beijar’ o Poder, as urnas vão mostrar dia 30.

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Poder dos ‘Bolsokids’ no Rio fará diferença no 2º turno
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Leandro Mazzini

Há quem espalhe que os Bolsonaro saíram derrotados no Rio de janeiro. Engano puro.

A despeito da implicância de parte do eleitorado contra o perfil da família política – até na página da PUC Rio apareceu um ‘não vote em Bolsokid’ – o clã mantém o nível de votos na capital.

A família capitaneada pelo polêmico deputado federal Jair Bolsonaro – presidenciável do PSC para 2018 – fez um dos vereadores mais votados do País, e o campeão de votos no Rio (Carlos, o filho, reeleito).

O candidato a prefeito Flávio Bolsonaro, outro filho de Jair, tornou-se o fiel da balança para o 2º turno. Seus 14% de votos válidos no 1º turno podem fazer a diferença agora.

Qualitativas do PSC apontam que o eleitor dos Bolsonaros é fiel ao clã e o perfil conservador e de militares pode migrar o voto para Marcelo Crivella (PRB), contra Marcelo Freixo (PSOL).

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‘Fator Câmara’ pesa para futuros prefeitos do Rio e São Paulo
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Leandro Mazzini

O novo prefeito de São Paulo, João Dória Jr (PSDB), terá que negociar com pelo menos cinco vereadores eleitos que não são de sua chapa para ter a maioria na Câmara Municipal, com 55 edis.

Dória diz que não haverá o tradicional toma-lá-dá-cá, mas não revela que mágica usará para reverter a pesada tradição do aparelhamento partidário na máquina.

Quem vencer a eleição no Rio de Janeiro – Câmara também com 55 vereadores – também terá  dificuldade, e muito maior que a de Dória.

O PSOL de Marcelo Freixo elegeu seis vereadores da chapa com PCB. Da sua chapa, Marcelo Crivella tem apenas quatro vereadores – três do PRB e um do PTN.


Beltrame fica por ora – e tem planos (alheios) para 2018
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Leandro Mazzini

O policial federal José Mariano Beltrame decidiu ficar, por ora, na cadeira de secretário de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, cargo que previa deixar nestas eleições. A coluna noticiou seus planos.

Agora, há em jogo de bastidor, uma candidatura em 2018. Não dele, mas uma para a qual vai colaborar muito.

Atualização terça, 11/10, 18h10 – Nesta terça, o secretário enfim decidiu-se e anunciou a sua saída.

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Filho de Bolsonaro é reeleito o vereador mais votado do Rio
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Leandro Mazzini

Não deu para o Flávio, candidato à prefeitura da capital, mas outro filho do deputado federal Jair Bolsonaro levou a melhor para vereador. Carlos Bolsonaro (PSC) foi reeleito o mais votado da cidade, com 106.657 votos (3.65% dos válidos).

A despeito da derrota para prefeito, outro filho do deputado, Flávio Bolsonaro (PSC) obteve um surpreendente resultado para quem disputou pela primeira vez o cargo.

Ficou em 4º lugar, com 424.327 votos (14%), atrás de Pedro Paulo (PMDB), que chegou a 488.775 votos (16,12%).

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Crimes aumentaram na cidade do Rio durante a Olimpíada
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Leandro Mazzini

Os dados são do ISP – Instituto de Segurança Pública, disponibilizados no último dia 23, e destacados hoje pelo ex-blog de Cesar Maia – ex-prefeito e vereador do Rio de Janeiro.

De acordo com a tabela, em agosto deste ano, mês da Olimpíada, os homicídios dolosos cresceram 16,2% em relação ao mesmo período do ano passado. “Roubos a Transeuntes” pulou para 38,7% a mais, e a ‘medalha de ouro’ foi para o item “Roubos em Ônibus”, com estupendos 91,7% a mais que agosto passado. Confira lista abaixo:

CIDADE DO RIO DE JANEIRO

Homicídios Dolosos. 2016 agosto foram 100 / 2015 agosto foram 86 / crescimento de 16,2%.

Roubos a Transeuntes. 2016 agosto foram 3.670 / 2015 agosto foram 2.646 / crescimento 38,7%.

Roubos de Celulares. 2016 agosto foram 895 / 2015 agosto foram 631 / crescimento 41,8%.

Total de Roubos 2016 agosto foram 8.155 / 2015 agosto foram 6.100 / crescimento 33,6%.

Total de Furtos 2016 agosto foram 10.079 / 2015 agosto foram 7.536 / crescimento 33,7%.

Roubos em Ônibus. 2016 agosto foram 1204 / 2015 agosto foram 628 /Crescimento de 91,7%.

Roubo de Veículos. 2016 agosto foram 1269 / 2015 agosto foram 1099 / Crescimento de 15,5%

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Crivella se dissocia da igreja e do tio, e consolida liderança no Rio
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Leandro Mazzini

O jogo embolado para o segundo colocado na disputa pela prefeitura do Rio de Janeiro, segundo as pesquisas de sondagem de intenção de votos, mostra que o carioca viverá uma das eleições de maior expectativa do País e que Marcelo Crivella (PRB) desponta pela primeira vez como o favorito para o cargo.

Em eleições passadas, Crivella aparecia como um dos favoritos no primeiro turno – para a prefeitura ou para o Governo do Estado – mas desta vez ele avança com mais de 20 pontos de vantagem sobre o segundo colocado – com 30% a 32%.

Jandira Feghali (PCdoB), Marcelo Freixo (PSOL), Pedro Paulo Carvalho (PMDB) e Flávio Bolsonaro (PSC) estão tecnicamente empatados com índices que variam de 7% a 9%.

Algumas características ajudam o candidato do PRB. Há anos o senador Marcelo Crivella faz um intenso e transparente de trabalho de dissociar seu nome da Igreja Universal e da sombra do tio Edir Macedo.

O avanço no Rio de Janeiro confirmado nas pesquisas (até nas qualitativas) dos partidos adversários indica êxito. O favoritismo na corrida vem de frentes variadas: recall das eleições passadas, uma forte coligação e visitas semanais às comunidades desde que foi eleito senador, mantendo um ‘corpo a corpo’ ativo para demandas de eleitores.

Há fator novo neste pleito: sua rejeição caiu, e subiram as intenções nas classes A e B.

SEGUNDO TURNO

Os números indicam a possibilidade de um segundo turno na capital fluminense. Com a saída de Eduardo Paes de cena, o PMDB ainda não conseguiu emplacar Pedro Paulo, mesmo com a ‘máquina da administração na mão’.

Os trackings dos partidos indicam que um eventual segundo turno pode ter uma inusitada disputa entre Crivella e Freixo. Caso Pedro Paulo cresça nesta última semana – Paes entrou para valer na campanha, gravando vídeos e áudios para a propaganda eleitoral – há possibilidade de Crivella x Pedro Paulo.

Diante das perspectivas, nos bastidores já se concretizam algumas alianças informais visando o segundo turno. Há indicativo de que, independentemente de quem for para esta etapa, Crivella vai conseguir o maior número de partidos aliados na composição política.

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