Coluna Esplanada

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Trio eleito Rio-SP-BH tem chance de mostrar trabalho
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Leandro Mazzini

Marcelo Crivella (PRB), eleito no Rio, é exceção no trio, por ser um político veterano, mas não deixa de ser ‘novo’ pela oportunidade política.

Ele se junta a um cenário inovador como recado das urnas de três das maiores cidades do País: o cidadão quer alguém ‘diferente’ na gestão municipal, cuidando de seu quintal. (A vitória de Crivella foi recado do PMDB no Rio, que controla há cidade e o Estado há mais de oito anos).

Além de Crivella, os empresários João Dória Jr (São Paulo) e Alexandre Kalil (Belo Horizonte) agora têm a chance de mostrar que há algo de diferente na política.

A conferir.

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Rio de Janeiro tem dois governadores
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Leandro Mazzini

O Estado do Rio de Janeiro tem dois governadores atualmente.

Luiz Fernando Pezão (PMDB), o eleito e licenciado por motivos de saúde, passou a representar o Governo em eventos, e Francisco Dornelles (PP), o vice e governador em exercício, que despacha do gabinete.

Não há confirmação, por ora, de quando Pezão vai retomar o cargo. Mas ele foi curado do câncer e se recupera.


Legado dos Jogos será o investimento nos atletas, diz secretário do Rio
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Leandro Mazzini

 

Assista aqui ao primeiro bloco, clique na imagem

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Assista os dois blocos aqui  e  aqui

O legado dos Jogos Olímpicos de 2016 para o Rio de Janeiro, em especial, será o investimento no alto rendimento dos atletas e talentos revelados. A constatação é do secretário de Esporte, Lazer e Juventude do Governo do Rio, Marco Antônio Cabral, em entrevista à Esplanada Webtv.

“E por outro lado o Rio conta com arenas conta com arenas que não deixam a desejar a nenhuma parte do mundo”, complementa.

O secretário ressalta o investimento direto da pasta em atletas, e também através do programa Talentos RJ, via empresas apoiadoras, com inclusão social pelo esporte nas comunidades carentes.

Com resultados: medalhas na Olimpíada. Marco Antônio cita os ouros das velejadoras Martine Grael e Kahena Kunze, e da judoca Rafaela Silva, apoiadas pela secretaria.

Marco Antônio é deputado federal licenciado, e no segundo bloco detalha atuação em Brasília como parlamentar.

O e-webtv é o programa de entrevistas da Coluna Esplanada para plataformas digitais e mobile media, distribuído para sites parceiros e também por whatsapp.

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Efeito de protestos e Lava Jato, urnas revelam líderes para 2018 e 2022
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Leandro Mazzini

> Protestos de 2013 associados às prisões e revelações da Operação Lava Jato impulsionam o voto de protesto e o voto ‘no novo’

> Crivella, Dória, Freixo e ACM Neto surgem como novos líderes estaduais e potenciais nacionais, independentemente do resultado das eleições

> Partidos terão de repensar estruturas e candidaturas de caciques para 2018 e 2022 se as urnas concretizarem as intenções de votos em várias capitais

Os resultados das urnas deste domingo (2) vão revelar novos líderes políticos para os próximos anos, já indicaram as pesquisas de intenção de votos em algumas capitais. Em especial, eles vêm do Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte e São Paulo, e, independentemente do resultado no segundo turno, eles vão mexer com as consolidadas estruturas de seus partidos e colocam em risco os projetos dos conhecidos caciques. Em suma, o cenário político para 2018 e 2022 pode ser muito diferente do programado pelos grandes partidos para estes Estados e também para os projetos presidenciais.

Em Salvador, é pule de dez o prefeito ACM Neto ser reeleito em primeiro turno. Maior representante nacional do DEM hoje – ao lado do senador Ronaldo Caiado (GO) – Neto deu sobrevida a uma legenda de direita que naufragava há poucos anos diante do poder da centro-esquerda.

Neto passou a ter voz nacional. Em viagens constantes a Brasília, articula permanentemente com PSDB, PPS e outros partidos parceiros, e mantém viva a esperança dos carlistas de ter novamente um representante do clã no Palácio Ondina. ACM Neto é potencial candidato governador em 2018. E também pode surgir como um nome do DEM para o Planalto nas eleições vindouras.

Rio e São Paulo, as maiores vitrines políticas do país – por serem os maiores colégios eleitorais, concentrarem os meios de comunicação e também grandes problemas sócio-econômicos – também lançarão seus novos nomes.

A ascensão de Marcelo Crivella (PRB) no Rio, resultado principalmente de um recall de seguidas eleições de 2000, faz do senador um potencial nome nacional da centro-esquerda, diante da debandada do PT, e do enfraquecimento de Luiz Inácio. Favorito para prefeito, no primeiro e no segundo turnos, de acordo com sondagens, Crivella, se eleito e se conseguir boa gestão, será naturalmente candidato a governador em alguns anos e também surgirá para o Planalto.

Vale lembrar o fenômeno Anthony Garotinho, em 2002, que teve 15 milhões de votos para presidente após um governo populista no Estado fluminense. Garotinho hoje é aliado de Crivella – este se dissociou da Igreja Universal, da qual é bispo, e há anos faz um trabalho de imagem para mostrar ao eleitor do Rio que pode ‘governar para todos’.

A grande surpresa veio de São Paulo. O empresário milionário João Dória Jr (PSDB), filho de ex-deputado, nunca tentou um mandato. Agora o faz com um mega desafio, e tem vencido etapas com surpreendente desenvoltura. O comunicador e promoter de eventos empresariais ( criador do LIDE, que reúne há mais de 10 anos os maiores empresários e CEOs do país), Dória fez do sucesso de seu network uma alavanca para se aproximar de grandes nomes políticos, numa frente suprapartidária.

Com aval do governador Geraldo Alckmin, seu maior padrinho, peitou a executiva municipal do PSDB e conseguiu se lançar. Bom de TV embora ainda não tenha mostrado a que veio, conseguiu estupendos números com um discurso direto e conciliador, com ataques aos rivais e uma campanha criativa nas redes sociais. Embora o marketing ainda seja o seu único ponto forte. Se vencer a eleição, terá o desafio de mostrar que é tão bom gestor público como é com suas empresas – e pode se cacifar também para o Palácio Bandeirantes. Caso contrário, naufraga como a gestão petista.

Dória e Crivella são as maiores revelações desta eleição. São os dois principais nomes para uma eleição presidencial a partir de 2022 se vencerem suas disputas este ano.

Uma curiosidade em Belo Horizonte. O candidato favorito, João Leite (PSDB), e o segundo colocado nas pesquisas, Alexandre Kalil (PHS), são egressos do time Atlético Mineiro, o Galo. Leite foi goleiro do clube nas décadas de 80 e 90; Kalil sempre foi da cúpula do clube, e hoje é presidente.

A eventual vitória de Leite, que tem ampla vantagem na boca de urna, pode representar a volta de Aécio Neves como cacique pelo menos na capital. O presidenciável perdeu o governo do Estado para Fernando Pimentel, em 2014, quando seu candidato Pimenta da Veiga sucumbiu ao poder do PT e às críticas aos 12 anos de gestão tucana.

SEGUNDO TURNO

O esperado segundo turno para São Paulo e Rio de Janeiro, as maiores cidades do país, mexe com todos os partidos e lideranças em Brasília. São os eleitores, acontecimentos sócio-políticos e arranjos eleitorais dessas capitais e suas gestões que norteiam decisões nacionais de campanhas futuras.

A disputa está embolada para o segundo colocado nas duas capitais.

Em São Paulo, se Dória tiver a ex-prefeita Marta Suplicy como adversária, ambos têm chances de vitória. A distribuição de coalizão para a segunda etapa será quase equânime, tamanho o poder de Alckmin e Michel Temer, os padrinhos de ambos, respectivamente.

As chances de Dória aumentam em caso de disputa com qualquer nome que não seja Marta, diante da alta rejeição dos adversários como Fernando Hadadd (PT) e Celso Russomanno (PRB). Há uma tendência, nestes dois casos, de Dória ganhar a aliança da maioria dos partidos hoje rivais.

O cenário é similar para Crivella no Rio. Ele é potencial prefeito caso passe ao segundo turno com qualquer um dos candidatos de esquerda. As pesquisas indicam um segundo turno entre Crivella e Freixo (PSOL). Neste caso, o candidato do PRB ganha o apoio até do PMDB de Eduardo Paes.

A essa altura, contam os bastidores , Jandira Feghali (PCdoB-PT) já fechou com Freixo para o segundo turno. Crivella passa a ver seu projeto em risco caso o seu adversário seja Pedro Paulo (PMDB), o escolhido pelo prefeito Paes. Há, neste cenário, a tendência de que a maioria dos partidos de centro fechem com Pedro Paulo.

Estão embolados no segundo lugar, além de Freixo, a Jandira, o Indio da Costa (PSD), Pedro Paulo e Flávio Bolsonaro (PSC). A rejeição aos Bolsonaro e ao candidato de Paes, e a autofagia de Jandira e Freixo nas últimas semanas como os candidatos da declarada esquerda podem beneficiar diretamente Indio. O deputado federal, que se lançou com o discurso de relator da Lei Ficha Limpa, pode se beneficiar dos 20% de indecisos que vão decidir na urna. Outro beneficiado pode ser Pedro Paulo.

Nesta leitura, os potenciais candidatos a segundo turno com Crivella são Indio e Pedro Paulo.

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Romário anuncia apoio a Crivella no Rio
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Leandro Mazzini

crivella

Após fazer muito mistério – embora nos bastidores já fosse latente seu apoio – o senador Romário (PSB) anunciou aliança ao senador Marcelo Crivella, que disputa a prefeitura do Rio e lidera as pesquisas.

Romário não seguiu a linha do partido no Rio – que se aliou ao PSD do candidato Indio da Costa.


Governo decide troca na APO: sai Pedroso, e Calero fará balanço
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Leandro Mazzini

Foto extraída do Youtube

Calero, hoje no MinC – Foto extraída do Youtube

O chefe da Casa Civil da Presidência da República, Eliseu Padilha, bateu o martelo hoje no Rio de Janeiro antes da coletiva em que participou com o prefeito Eduardo Paes sobre o balanço dos Jogos Olímpicos. O Governo vai substituir o presidente da Autoridade Pública Olímpica, órgão federal criado para acompanhar as obras federais e matriz de responsabilidades.

Sai do cargo Marcelo Pedroso, ligado ao PT de São Paulo e apadrinhado por Marta Suplicy. Ele deve trabalhar na campanha de Marta à prefeitura. Entra Marcelo Calero, hoje ministro da Cultura – conforme noticiado no Diário Oficial da União semana passada, com nome indicado para sabatina no Senado. Calero vai acumular o cargo de ministro e de presidente da APO, que se tornará uma empresa sob o guarda-chuva do MinC.

Será Calero quem vai fazer o balanço dos Jogos no final de setembro, após o encerramento da Paralimpíada, já decidiu Padilha.

Para evitar constrangimentos políticos e na APO, a Casa Civil vai orientar os atuais ocupantes de altos cargos e diretorias no órgão a colocar os cargos à disposição do Planalto. A troca será geral dentro de algumas semanas. A palavra ‘desmobilização’, o que já se diz nos bastidores, está proibida.

 


Temer promove mudanças na APO às vésperas dos Jogos
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Leandro Mazzini

temer

O presidente em exercício Michel Temer começou a mexer na estrutura da Autoridade Pública Olímpica (APO) a uma semana da abertura da Olimpíada no Rio. A APO é o órgão federal, com sede no Rio de Janeiro, responsável pela matriz de responsabilidades e por monitorar as obras e prestações de contas até 2018.

Até o dia 5 de agosto, muitos nomes devem aparecer no Diário Oficial da União. Por ora o presidente Marcelo Pedroso fica.

As demissões causam revolta nos funcionários, e na última reunião o Conselho Público Olímpico (CPO) antecipou que 90% dos funcionários da APO serão exonerados até o dia 30 de setembro.

Temer exonerou na segunda-feira a chefe do escritório da APO em Brasília, Rosana Braga, petista de carteirinha e esposa do ex-secretário executivo da Secretaria de Comunicação, Olavo Noleto. O substituto é Pablo Rezende, ligado ao ex-governador de Goiás Íris Rezende (PMDB).

Na semana passada,Temer mandou demitir o assessor especial da área de serviços, José Mauro Gnaspini, também petista, e nomeou no lugar na sede da APO no Rio Francisco Brito.

O presidente mira agora na diretoria de serviços da APO, responsável pela parte de cultura e na diretoria Copacabana Barra, cujo diretor é funcionário aposentado da Caixa.

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PF faz operação sigilosa no Rio contra alvos suspeitos de terrorismo
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Leandro Mazzini

Com mandados expedidos por um juiz, a Polícia Federal deflagrou na madrugada desta quinta-feira operação de busca e apreensão contra alvos suspeitos de ligação com o Estado Islâmico.

Ainda não há informações sobre locais e nomes. A operação segue de forma sigilosa para não causar apreensão internacional e na cidade.

Atualização, 21/7, 11h44 – O ministro da Justiça, Alexandre Morais, acaba de informar em coletiva que houve 10 mandados de prisão cumpridos.

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Auditores da Receita ameaçam cruzar os braços por reajuste
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Leandro Mazzini

Depois das ameaças da Força Nacional e da Polícia Federal, são categorias da Receita Federal quem usam os Jogos para pressionar o Governo por suas demandas.

Os auditores fiscais cobram da equipe econômica celeridade no projeto que reajusta o salário, e ameaçam cruzar os braços na semana que antecede a abertura do evento.

O aumento dos servidores foi negociado e garantido em março pela então presidente Dilma Rousseff. Esperançosos, eles evitaram os protestos pró-impeachment.

A categoria se diz “traída” pelo presidente Michel Temer por ser excluída dos projetos de recomposição salarial de servidores aprovados no Congresso.

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Delegados e policiais federais ameaçam paralisar atividades no Rio
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Leandro Mazzini

Foto extraída do sidneyrezende.com

Foto extraída do sidneyrezende.com

A batata das autoridades locais e nacionais está assando no calor do Rio de Janeiro.

Não bastassem os soldados da Força Nacional reclamarem das condições de alojamento, os delegados federais aprovaram indicativo de greve para os Jogos, e devem ganhar apoio dos policiais.

Haverá paralisação durante um dia com manifestações nas ruas da capital.

A partir de 1º de agosto, a quatro dias da abertura da Olimpíada, os delegados querem entregar chefias e declarar greve por tempo indeterminado.

Cobram concurso para 500 delegados e plano de carreira. O Planalto agiu rápido e anunciou mais 10 delegados para o grupo de Curitiba na quinta-feira passada, uma das demandas da categoria.

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