Coluna Esplanada

Arquivo : rodrigo janot

Renan x Janot: batalha começou e os dois lados mandam recados
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Leandro Mazzini

O papo amigável do procurador geral da República, Rodrigo Janot, com a imprensa na última sexta-feira foi mais um capítulo da velada guerra declarada por Renan Calheiros.

Enquanto o presidente do Congresso, num desejo de vendeta contra investigações da Lava Jato tocada pelo Ministério Público, criou comissão especial para revelar salários acima do teto constitucional de promotores e procuradores, o PGR e trupe começam a soltar aos holofotes campanha pelo fim do foro privilegiado e intensificação das instituições públicas fiscalizadoras no combate à corrupção.

Renan, vale lembrar, é alvo de onze inquéritos no Supremo Tribunal Federal.

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Caso Feliciano: Janot pede inquéritos da Polícia de SP e do DF
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

O procurador geral da República, Rodrigo Janot, já requisitou às polícias de São Paulo e do Distrito Federal os inquéritos abertos sobre o caso Patrícia Lélis x deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), e analisará os documentos para decidir se pede a abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal – a Corte recebeu o B.O. feito pela jovem na Delegacia da Mulher.

A informação foi dada pelo próprio Janot à deputada federal Érika Kokay (PT-DF), que o visitou ontem. Kokay capitaneou grupo de 22 parlamentares que denunciou à PGR o caso, em que Patrícia acusa o deputado de agressão e tentativa de estupro dentro do apartamento funcional em que ele reside em Brasília.

Em São Paulo, o cenário é totalmente contra a jovem denunciante. No 3º Distrito Policial, ela deve ser indiciada em alguns dias por extorsão e falsa comunicação de crime, ao ser flagrada negociando até R$ 300 mil, em parcelas de R$ 50 mil, pelo seu silêncio e para mudar sua versão – e complicou o chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, que pediu exoneração.

JURISDIÇÃO

Segundo Érika Kokay, Janot afirmou que devido ao fato de Feliciano ter foro privilegiado todos os processos relativos ao caso deverão ser encaminhados à PGR, quem, de fato, é responsável por investigar parlamentares.

A representação solicitando investigação à PGR foi feita pelas deputadas petistas Erika Kokay, Ana Perugini, Margarida Salomão e Luizianne Lins e endossada por outras parlamentares.

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Confira aqui a primeira denúncia

Ouça aqui o áudio em que ela confirma a agressão

Assista o vídeo que comprova encontro da garota com assessor

Leia aqui os prints das conversas sobre negociação de R$ 300 mil

Feliciano telefonou para ela, e pediu para caprichar em vídeo em sua defesa

Veja aqui o cronograma da denúncia


Renan engaveta pedidos de impeachment contra Janot
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Leandro Mazzini

janot

Depois de quase ser preso a mando do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), recuou no discurso e no ato.

Mandou a Advocacia-Geral do Senado arquivar os dois pedidos de impeachment do chefe do Ministério Publico Federal, que estava sob análise.

Quando o noticiário avisava, respaldado em informações da PGR, que pairavam suspeitas fortes sobre o senador, Renan repetia que poderia abrir investigação contra Janot. Agora, é todo mel quando fala do PGR – que não o esqueceu.

Um dos pedidos de impeachment de Rodrigo Janot engavetados pela Advocacia do Senado foi apresentado por dois jovens de 21 anos, de Porto Alegre, que passearam pelo Congresso há duas semanas.

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A vitória de Janot: Supremo deve entregar a cabeça de Cunha
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

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A cúpula do PMDB, entre prós e contra Eduardo Cunha, e os ministros do Palácio do Planalto apostam na queda do presidente da Câmara na primeira semana de fevereiro de 2016.

A avaliação consensual é a de que o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, não pediria ao Supremo Tribunal Federal a cabeça de Cunha se não tivesse certeza de que a Corte a serviria.

Esta é a avaliação velada também do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. A OAB preparava uma provocação a Janot para esta semana caso o PGR não se manifestasse junto ao STF sobre o caso de Cunha.

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‘Cunha utiliza do cargo para interesses próprios’, diz Janot
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Leandro Mazzini

Um dia depois de mandar fazer uma devassa nas residências do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enfim pediu o afastamento dele do cargo.

A Coluna antecipara a consternação da comunidade jurídica com a demora de Janot em tomar a decisão.

Segundo o PGR, “Cunha vem utilizando de seu cargo para interesse próprio e fins ilícitos. A medida é necessária para garantir a ordem pública, a regularidade de procedimentos criminais em curso perante o STF e a normalidade das apurações submetidas ao Conselho de Ética”.

No pedido de afastamento, Janot aponta onze pontos que comprovam que Eduardo Cunha usa seu mandato de deputado e o cargo de presidente da Câmara para constranger e intimidar parlamentares, réus colaboradores, advogados e agentes públicos.

“O EDUARDO CUNHA tem adotado, há muito, posicionamentos absolutamente incompatíveis com o devido processo legal, valendo-se de sua prerrogativa de presidente da Câmara dos Deputados unicamente com o propósito de autoproteção mediante ações espúrias para evitar a apuração de suas condutas, tanto na esfera penal como na esfera política”, sintetiza o PGR.

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Com Walmor Parente.


Com PEC da Bengala, Cunha enterra sonhos de Cardozo, Janot e Adams no STF
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Leandro Mazzini

Foto: Folha

Foto: Folha

Não há qualquer motivação para vingança do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), contra a presidente Dilma Rousseff ao patrocinar a ‘PEC da Bengala’, que lhe tirou indicações para Cortes – cinco só para o Supremo Tribunal Federal.

Cunha atingiu em cheio dois desafetos: o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo,  e o procurador Geral da República, Rodrigo Janot, que – segundo próximos – sonhavam serem indicados para o STF nas vagas que Dilma teria pela frente.

O presidente da Câmara foi o principal patrocinador da proposta, retirada de gaveta na Câmara e com aprovação relâmpago no Congresso Nacional.

No bojo desse descontentamento, aliados de Cunha indicam que ele está indignado por ter sido incluído na lista da operação Lava Jato pelo PGR Janot – e aponta culpa de Janot e Cardozo nisso, embora haja indícios de relação de Cunha com o esquema, na delação premiada do doleiro Alberto Youssef.

Com a promulgação da PEC semana passada – que aumenta de 70 para 75 anos a aposentadoria compulsória de ministros das Cortes superiores -, Cunha também atinge em cheio as pretensões do Advogado Geral da União, Luís Adams, que também sonhava vestir a toga de ministro do Supremo.

Agora, a presidente Dilma só terá direito a indicações para as Cortes em caso de mortes ou aposentadoria antecipada voluntária de algum(a) ministro(a).


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