Coluna Esplanada

Arquivo : rombo

PF investiga dois fundos criados que desviaram R$ 1,6 bilhão
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Leandro Mazzini

A Polícia Federal está atrás de dois empresários que causaram rombos de mais de R$ 1,6 bilhão nos quatro maiores fundos do País.  E essa é apenas uma das frentes das dezenas de investigações do rombo bilionário no braço de investimentos dos fundos de pensão de estatais federais.

Um deles estaria residindo em Luxemburgo desde 2011, e outro já é cercado no Brasil.

Eles são os controladores de dois fundos de investimentos considerados ‘pequenos’, mas que nasceram do assalto de seus players a centenas de milhões de dólares da Previ, Petros, Funcef e Postalis.

A investigação corre em sigilo. O rombo do dinheiro perdido no fundo T. seria de quase R$ 1 bilhão, e no Fundo M. de R$ 648 milhões.

No Postalis, dos Correios, a limpa da Operação Greenfield, da PF, foi tamanha que apenas um departamento está em atividade. Quase cem computadores foram apreendidos.


Postalis tem rombo com ‘papéis podres’ da Venezuela e Argentina
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Leandro Mazzini

A Polícia Federal descobriu um rombo surreal no Postalis, o fundo de pensão dos Correios, após colocar as mãos na papelada apreendida na última operação que prendeu conselheiros.

O fundo adquiriu centenas de milhões de reais em papéis das dívidas públicas da Venezuela e Argentina, países quebrados e sem condições de honrar os débitos. Foi durante a gestão do PT.

Os investigadores rastreiam as canetadas para saber quem deu a ordem que causou prejuízo e se houve – há indícios fortes – ingerência política na decisão e qual instância teria partido.

Outra descoberta da PF é a de que os conselheiros, apadrinhados políticos, passaram por cima do grupo de análise de risco, cuja maioria dos pareceres eram contrários aos investimentos que deram problema. Na última operação conselheiros foram presos e agora uma diretora está na mira.

O Postalis tinha R$ 6 bilhões em caixa. Com as maracutaias descobertas pela PF, tem pouco mais que R$ 1,5 bilhão de reserva e patrimônio.

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Rombo programado tem um pacote de benesses até 2018
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Leandro Mazzini

Aliados do Congresso comemoram a grande jogada política do presidente Michel Temer. Aproveitou o momento ruim das contas e a má avaliação da presidente afastada Dilma Rousseff para incluir na sua conta os números amargos que anunciou para os próximos meses.

Agora vê-se que o rombo fiscal de R$ 170 bilhões programado está cheio de benesses que serão liberadas a conta-gotas.

O reajuste do programa Bolsa Família ontem foi um deles – e um golpe certeiro no discurso dos petistas para as classes C e D de que o sucessor aniquilaria o programa.

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‘Rombo’ entrará nos discursos e entrevistas de Temer
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Leandro Mazzini

O rombo nas contas do Governo Federal deste ano será o mote de entrevistas e discursos do presidente Michel Temer daqui para a frente.

É jogada política, a ideia é divulgar amplamente o quanto a gestão Dilma Rousseff e do PT erraram ao omitir dados e sangrar os cofres públicos.

Temer vai repetir que pedaladas são de menos. Há manobras piores. Como a Coluna citou, o rombo pode ser três vezes maior. Petrobras, BNDES e Eletrobras ainda são caixas-pretas.

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Em relatório de multinacionais, rombo do Governo é muito maior
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Leandro Mazzini

Meirelles e Jucá, ontem, na coletiva do anúncio do rombo. Foto: ABr

Meirelles e Jucá, ontem, na coletiva do anúncio do rombo. Foto: ABr

Um relatório confidencial elaborado por grandes multinacionais que operam no Brasil, cujos consultores tiveram acessos a dados da gestão federal em várias frentes, circula entre empresários de alto estirpe e aponta um rombo três vezes maior que os R$ 170,5 bilhões anunciado ontem à noite pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

O Governo não está contabilizando as perdas da administração indireta de grandes órgãos como BNDES, Petrobras, Eletrobras e bancos oficiais.

Na coletiva de ontem, os ministros Meirelles e Romero Jucá (Planejamento) deram uma amostra: reconheceram que os dados da Eletrobrás ainda são uma caixa preta.

O relatório também projeta a Selic em tendência de alta e a inflação entre 8% e 12% nos próximos dois anos. No balanço do caos, como é titulado o documento entre os executivos, as multinacionais previam dólar a R$ 5 se a presidente Dilma continuasse, devido à crise de credibilidade do Governo – a entrada de Michel Temer aliviou o cenário, mas não é vista ainda como salvação.

Por fim, o documento mostra que o desemprego é muito pior no País. O Governo Dilma não contabilizava – e omitia em balanços – os que recebem seguro-desemprego, que são milhões.

A única notícia boa deste relatório é a previsão de alta do preço do barril, com indicação para acima de US$ 50.

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$edex extraviado do Postalis custará R$ 5,6 bi a servidores do Correios
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Leandro Mazzini

Foto extraída do www.arenadopavini.com.br

Foto extraída do www.arenadopavini.com.br

Os funcionários dos Correios estão revoltados com a notória informação de que vão arcar com os bilionários prejuízos das investidas mal feitas do conselho de seu fundo de previdência nos últimos anos.

Levantamento do sindicato de servidores mostra que, em 15 anos, os 120 mil funcionários da estatal terão 25% de seu salário descontados para cobrir o rombo de R$ 5,6 bilhões de aplicações suspeitas do fundo Postalis.

Só com investimentos em ações nas empresas do ex-bilionário Eike Batista (que continua rico), o Postalis perdeu algo em torno de R$ 130 milhões.

Junto à Previ (BB), Funcef (Caixa), Petros (Petrobras), o Postali compõe o grupo de fundos de pensão bilionários de servidores estatais com maiores recursos em caixa para investimentos em diferentes setores.

No balanço de 2014, o Postalis informou ter R$ 2,1 bilhões em reservas, e investimentos de R$ 232 milhões em imóveis, e R$ 1,3 bilhão em investimentos estruturados, entre outros segmentos.


MP do DF aciona governador por rombo recorde no País
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Leandro Mazzini

Após dois meses de denúncias e indicações do déficit bilionário que o governo deixará para o sucessor, o Ministério Público do DF e Territórios enfim acionou o governador Agnelo Queiroz (PT) na Justiça.

O Processo 2014.01.1.196733-0 por improbidade administrativa tramita na 1ª Vara de Fazenda Pública e requer R$ 100 mil de indenização aos cofres públicos.

Um montante acanhado diante do rombo deixado pela gestão do petista: algo em torno de R$ 5 bilhões, constatou a equipe de transição do governador eleito Rodrigo Rollemberg (PSB).

Durante a campanha eleitoral o Governo do DF começou a indicar discretamente a crise nos cofres. Há três meses, havia R$ 1,3 bilhão em dívidas represadas para fornecedores.

Há um mês Agnelo praticamente sentenciou a falência da má gestão ao proibir, por decreto no D.O., novos gastos com servidores, como treinamentos e viagens a trabalho.

A ação do MP surge como precedente perigoso para os governadores que estão deixando as contas com rombo.

A assessoria do GDF informou que não se pronunciará até o governador ser notificado.


Rombo na Conab pode chegar a R$ 200 milhões
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Leandro Mazzini

Braço bilionário do Ministério da Agricultura, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), loteada entre PT e PMDB, pode ter um rombo de R$ 200 milhões em contratos fraudulentos.

Foi a Controladoria Geral da União (CGU) quem alertou, em reuniões dias 30 e 31 de Outubro, com a direção da companhia, após a operação Agro-Fantasma da PF que cercou diretores.

A suspeita vem de desvios no PAA – Programa de Aquisição de Alimentos na região Sul, terra do diretor de Políticas Agrícolas, Silvio Porto.

Ex-vereador, Sílvio Porto foi indiciado mas ainda está no cargo. É apadrinhado pelo PT gaúcho, e pelos ministros Pepe Vargas e Gilberto Carvalho.

A Conab desconversa. Explica que iniciou parceria com a CGU em Agosto para ‘estratégias de treinamento e orientações’. Mas.. em Setembro veio a operação da PF baseada na lupa da CGU.

A situação na Conab é tão ruim que a CGU iniciou dia 6 de Novembro um curso de Regime Diferenciado de Contratações (RDC), para dar ‘eficiência nas contratações públicas’.

Em Setembro, antes da operação da PF, o presidente da Conab, Rubens Santos, alertou em carta-desabafo a diretores para a quebra da estatal. Dia 29 de Setembro a Coluna revelou o conteúdo.

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CENA FORTE

Complexo da Papuda-DF, na manhã ensolarada de ontem, um colaborador da Coluna flagrou esta cena antes não imaginada: Delúbio, Genoino e José Dirceu, de uniformes de presidiária em fila indiana, rumo à sala de visitas. Dirceu puxou a fila cabisbaixo e com as mãos para trás. Genoino, que mais tarde teria início de infarto, estava pálido.

FACADA…

O deputado Zeca Dirceu, filho do ex-ministro, está brabo e triste com os petistas do Paraná, antes bajuladores de seu pai. Ninguém além dele assinou manifesto de apoio a José Dirceu. Os ministros Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Paulo Bernardo (Planejamento), Gilberto Carvalho (Secretaria Geral) e o vice-presidente da Câmara, André Vargas, pularam fora. Nem o atenderam.

…ELEITORAL

Gleisi quer distância do mensalão porque já basta ver na cadeia o ex-assessor e homem de confiança no Planalto, Eduardo Gaievski, preso por pedofilia. Gaievski, que seria um dos coordenadores da campanha dela, teve a primeira audiência ontem no fórum.

TODOS EM CASA..

Parece piada, mas é estratégia. Esboça-se na defesa dos mensaleiros detidos a prisão domiciliar. Eles escolheram cidades perto de presídios onde não há regime semiaberto.

ESQUECERAM DE MIM

A PEC 18/13, chamada PEC dos Mensaleiros, está engavetada na Câmara para ser votada. Autor, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) já previa o corporativismo. A PEC prevê perda automática de mandato de político que for condenado. ‘Infelizmente, a gente está sujeito novamente a ocupar um noticiário nacional, altamente negativo, degradante, que nos envergonha, inclusive, de andar nas ruas do nosso Estado de origem e em qualquer aeroporto do País’, desabafou Jarbas.

GUILHOTINA RURAL

Integrantes da suprapartidária Frente Parlamentar da Agropecuária perderam a paciência com a condução branda da crise. Pedem a cabeça do ministro da Justiça, que protela decisões sobre conflitos de propriedade entre produtores e indígenas.

VOZ DA OPOSIÇÃO

O senador Agripino Maia (DEM-RN), longe dos holofotes, começou a aparecer. Sobre o silêncio de aliados dos mensaleiros: ‘Quem é candidato se cala. Quem cala consente com os mensaleiros, que estão dizendo que a luta irá continuar’.

FUNPRESP NÃO COLA

A Previdência acompanha uma velada desconfiança dos servidores federais com o Funpresp. Muita gente ainda não aderiu ao fundo complementar por desconfiança. Temem porque o fundo será gerido por conselho de indicação partidária..

NA TERRA DE EDUARDO

Professores da rede municipal do Recife reclamam que 2013 a prefeitura não realizou a tradicional capacitação. A assessoria não se manifestou.

HOMENAGEM

O presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Andrade, discursou como paraninfo da turma deste ano do Centro Técnico Administrativo que a Dufry mantém para formação profissional de menores aprendizes. Foi no Clube da Aeronáutica, com a presença do Presidente Humberto Mota e da diretoria da empresa.


Rombo em plano de saúde da Fazenda vira caso de Polícia
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Leandro Mazzini

O clima esquentou na Assefaz – Fundação Assistencial dos Servidores do Ministério da Fazenda, o poderoso plano de saúde que reúne cinco categorias de servidores federais e mais de 100 mil associados pelo país.

O presidente da Fundação, Helio Bernardes, acaba de protocolar no Ministério Público do DF e Territórios um “comunicado” sobre a situação da entidade. Nele, informa a recusa de uma funcionária de assinar o relatório financeiro de 2012.

Nos bastidores, o script dá o tom do problema. Ele aponta Rosana Ribeiro, demitida há 10 dias, responsável pelo rombo de R$ 35 milhões – valor que a entidade nega, mas o novo conselho deliberativo já levantou e investiga. Já demitida, revoltada, Rosana recusou-se a assinar o Balanço de 2012, alegando que estaria maquiado.

O conselho de administração também fecha o cerco a Bernardes, que a manteve no cargo nos últimos cinco anos. O grupo não é pouca coisa, formado por graduados da Fazenda, CGU, AGU e outras. Eles pressionaram Bernardes a demitir a colaboradora ou sofreria impeachment da presidência.

A crise na Assefaz chegou ao auge com o protocolo. A coluna vem citando o rombo desde meados do ano passado. Procurada, a assessoria resume: ‘Tal comunicado foi protocolado para que o órgão tome ciência do fato, uma vez o responsável pela fiscalização das Fundações’.

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DA TORRE

 

Com bela vista para o Lago Norte, pequeno grupo se reuniu ontem no gabinete do senador Gim Argello (PTB) para falar de sua reeleição e do eventual apoio a Agaciel Maia – ex-diretor do Senado – para a Câmara Federal.

 

COINCIDÊNCIA INDIGESTA

 

O PSDB ‘comemorou’ discreto. No Dia do Consumidor, órgãos de pesquisa de preços revelam que a desoneração da cesta básica naufragou. Houve aumento. “Anunciada com estardalhaço pela presidente, foi um tiro no pé”, criticou o senador Aloisio Nunes. Representantes de produtos da cesta anunciam que não poderão reduzir os preços em 9,25% pelo menos em oito produtos. O café não barateia.

 

RECHEIO DO BOLO

 

O senador Walter Pinheiro (PT-BA), relator, diz ser grande a expectativa de votar a nova tabela do FPE dia 19. A matéria tramita há meses. Ele explica que se trata ‘da distribuição e não do incremento’, nem tão pouco do aumento do bolo.

 

REVOLTA POPULAR 

 

Embora tenha saído dos holofotes da imprensa, continua onda de violência em Salvador. Principalmente por brigas de traficantes. Na quarta, uma quadrilha invadiu QG de chefão e matou por engano sua sobrinha de sete anos.

 

CHICO DA FRONTEIRA

 

Em visita a Porto Alegre em 80, João Paulo II fez graça e disse: ‘O Papa é Gaúcho’. Como o escolhido desta vez é argentino, houve quem brincasse: ‘Agora o Papa é quase gaúcho’. E completam: ‘Mas Deus ainda é brasileiro’.

 

CIUMEIRA

 

Ciumeira nos bastidores amazônicos de prefeitos de Parintins, Taquatiara e Maracapuru, três polos além-Manaus, sobre a pequena Coari, de 77 mil habitantes. Esta recebeu R$ 312 milhões de royalties por causa do gasoduto, em cinco anos. O trio, R$ 5 milhões. A queixa aberta pela, digamos, distribuição torta, vem do deputado Franciso Praciano (PT-AM). Em qualidade de educação, Coari é o 56º no rank nacional.


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