Coluna Esplanada

Arquivo : rose noronha

Dilma quer trocar presidentes da Caixa e BB
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Leandro Mazzini

Os presidentes dos maiores bancos estatais entraram na mira da presidente Dilma na reforma ministerial.

Aldemir Bendine, o Dida da Rose Noronha – por sua vez a ‘Rose do Lula’ – caiu em desgraça pelo empréstimo de R$ 2,7 milhões do BB à apresentadora de TV Val Marchiori, operação que só foi boa para amiga do presidente do banco.

Já o presidente da Caixa, Jorge Hereda, é considerado carta fora do baralho, mas deve ‘cair para cima’ – nome de Lula, não ficaria desamparado no governo. A ex-presidente Maria Fernanda Coelho, de confiança de Lula, foi sondada pelo ex-presidente para voltar ao cargo, e declinou. Hereda só fica se não acharem um substituto.

Maria Fernanda é cotada para assumir o Ministério das Cidades – cuja maior parte do Orçamento vem da Caixa. Dilma e Lula querem alguém no MCid afinado com o banco. Há poucos dias, ela foi vista num fim de tarde no Liberty Mall em Brasília, num café, em companhia de duas amigas, antes de uma sessão de cinema.

DANÇANDO

Se entrar alguém apartidário e de confiança de Dilma no MCid, dança o PP. A pasta está nas mãos dos senadores Francisco Dornelles (RJ) e Ciro Nogueira (PI).


Dilma de olho no Dida da Rose no BB
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Leandro Mazzini

Não é só o generoso empréstimo extra-regra de R$ 2,7 milhões para a amiga apresentadora de TV Val Marchiori que complica a vida do presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine.

Há muito tempo quem o segura no governo é o ex-presidente Lula, que dará mais autonomia à presidente Dilma se for reeleita.

A situação de Bendine é delicada porque Dilma sabe que sua madrinha foi Rosemary Noronha, ex-secretária da Presidência em SP que caiu na Operação Porto Seguro da PF.

Foi Rose quem convenceu Lula a promover Bendine – a quem chamava de Dida. Meses depois, a amigos, Rose ainda no cargo se mostraria contrariada com o desdém do presidente do BB. Ele não a atendia mais por telefone ou e-mail.

No governo, o cotado para a substituição se Bendine cair é Paulo Rogério Caffarelli, hoje na Fazenda.

Caffarelli, aliás, deixou uma das diretorias do BB por divergências com Bendine. E também tem padrinhos fortes no governo e no PT.

Como notório, a presidente Dilma nunca engoliu Rose e seu papel de manda-chuva do governo em SP. Rose sumiu do mapa, demitida do escritório após a operação da PF.


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