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Após sites, Planalto levanta repasses de Dilma para jornais ‘simpatizantes’
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Leandro Mazzini

Depois de passar a tesoura em  R$ 11 milhões para repasses de publicidade oficial em blogs que faziam apologia ao PT e à presidente afastada Dilma Rousseff, a equipe do presidente Michel Temer já tem em mãos a lista de jornais e rádios regionais que adotam a mesma linha editorial “vermelha”.

Vem corte aí.

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PT já quis extinguir verba publicitária que hoje controla no Planalto
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Leandro Mazzini

Foto extraída do blogdojuca.uol.com.br

Foto extraída do blogdojuca.uol.com.br

A posse de Edinho Silva na Secretaria de Comunicação do Planalto pôs fim a uma disputa ferrenha pelo controle da bilionária verba anual de publicidade da Presidência.

Bem diferente do cenário que o partido defendia em 1999, quando o PT queria extinguir a verba oficial do Palácio, então no governo Fernando Henrique Cardoso. O deputado Paulo Rocha (PT-PA) propôs isso no PL 33/1999.

Mas isso era antes de o PT assumir o Poder. A Mesa Diretora da Câmara arquivou a proposta de Rocha em 2007, quando o petista Arlindo Chinaglia era presidente da Casa.

Até a decisão da presidente Dilma por Edinho, ainda durante a gestão de Thomas Traumann, havia uma velada disputa no PT pelo controle da fatia bilionária de publicidade.

Venceu o grupo palaciano, contra a vontade de parte do PT, entre eles o presidente Rui Falcão, que desejava direcionar a verba para o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini. Este ganharia muito poder comandando as concessões de TV e rádio e a distribuição de propaganda oficial.

A despeito da disputa, uma certeza é consenso nos dos dois grupos, e para a própria Dilma: voltar a investir na mídia regional é essencial.

HOMEM DA PRESIDENTE

Edinho Silva, seu ex-tesoureiro de campanha eleitoral, não tem padrinho, é da cota da própria Dilma Rousseff. Não precisará bater continência para Aloizio Mercadante (Casa Civil) ou para Berzoini, das Comunicações.

Até se encontrar na lista de preferidos da presidente e aceitar de pronto o convite, Edinho desfilava entre mandatários à espera de uma vitrine de Poder. Cogitado para a presidência da Autoridade Pública Olímpica, chegou a visitar parlamentares e o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, com credenciais palacianas para pedir apoio.


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