Coluna Esplanada

Arquivo : secretaria de direitos humanos

Secretaria de Direitos Humanos nomeia ativistas pró e contra aborto
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Leandro Mazzini

A ex-deputada Fátima Pelaes, do PMDB, voltando devagar ao Governo

A ex-deputada Fátima Pelaes, do PMDB, voltando devagar ao Governo

O presidente Michel Temer tem se mostrado um bom articulador – de pesos e contrapesos, pela paz na sua gestão, do primeiro ao terceiro escalão.

Nomeou na Secretaria de Direitos Humanos, em cargos estratégicos, Flávia Piovesan, feminista pró-aborto, e a ex-deputada evangélica Fátima Pelaes, rigorosamente contra o aborto.

Aliás, dia 7 de junho será realizada a 9ª Marcha contra o Aborto na Esplanada dos Ministérios.


Pedido de Jader e indefinição na ‘Cidadania’ travam reforma ministerial
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Leandro Mazzini

Jader - O ex-presidente do Congresso voltou forte como senador e tem voz no PMDB. Foto: Band/UOL

Jader – O ex-presidente do Congresso voltou forte como senador e tem voz no PMDB. Foto: Band/UOL

A reforma ministerial não saiu ainda por dois entraves.

Um é protagonizado pelo senador Jader Barbalho (PMDB-PA), segundo os próprios parlamentares do seu partido.

No plano atual, o filho Helder perde o Ministério da Pesca. Após Jader protestar veladamente, a presidente Dilma cogita manter a pasta para o peemedebista. Mas agora Jader, afinado com o vice-presidente Michel Temer, reivindica a Secretaria de Portos para o herdeiro – uma jogada também para que Portos não perca status de ministério.

E na outra ponta do impasse na ‘reforma’ na Esplanada existe confusão na fusão de três pastas.

Dilma quer unificar Igualdade Racial, Direitos Humanos e Mulheres no Ministério da Cidadania. O desafio é encontrar uma “mulher, negra e homossexual” para comandar o ministério – brincam aliados.

Isso decorre das disputas internas, porque cada grupo dentro do Governo quer um ministro seu: os homossexuais (Direitos Humanos), os negros (Igualdade) e as feministas.

Na tentativa de resolver o problema, o nome por ora é de Miguel Rosseto, que não orbita em nenhuma das categorias – por isso mesmo foi apelidado de extra-terrestre.

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Com medo de morrer, ex-deputada da Venezuela apela ao Brasil
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Leandro Mazzini

Em jantar com parlamentares brasileiros há poucos dias em Brasília, a deputada cassada na Venezuela María Corina Machado revelou que só não foi presa ainda a mando do presidente Nicolas Maduro porque ele teme o Brasil e pela pressão internacional sobre seu caso.

Membros da Comissão de Relações Exteriores da Câmara preparam viagem a Caracas, a fim de cobrar uma explicação do presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, que a cassou numa canetada em decisão monocrática, e agora quer retirar-lhe a cidadania venezuelana.

O jantar ocorreu na casa do advogado Fernando Tibúrcio, que já ajuda no Brasil o senador boliviano Roger Molina, que tenta refúgio no Ministério da Justiça. Corína vai voltar ao Brasil para audiências públicas no Congresso Nacional, a fim de denunciar perseguições políticas e prisões arbitrárias.

Corína foi cassada porque discursou em assembléia da OEA em Washington mês passado, na vaga de um embaixador do Panamá, e criticou a situação de seu país. Diosdado Cabello, presidente da Assembleia e Chavizta, alegou que Corina não poderia ter representado a Assembleia na reunião da OEA e a cassou.

Mas ela não representou. Segundo relatos, o embaixador do Panamá cedeu sua vaga para que ela discursasse.

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BATTISTI & PIZZOLATTO

Advogados das partes acompanham atentos os casos: Há uma ação do MP Federal no Rio que pede a anulação do refúgio concedido pelo então presidente Lula ao italiano Cesare Battisti . Se avançar e o STF acolher, ela abre caminho para que o mensaleiro Henrique Pizzolatto seja deportado e preso no Brasil, em troca do envio de Battisti. O caso de Pizzolatto na Justiça italiana será demorado, por causa do generoso código de processo penal italiano – alguma semelhança com o daqui? – por ser pego com passaporte falso. Enquanto isso, a PF rastreia o dinheiro que o petista lavou no exterior.

LONGE DAS TIETES

Sem bases aéreas militares em todas as 12 cidades sedes, algumas seleções da Copa vão desembarcar nos aeroportos, mas com slots programados e fingers exclusivos, com saída especial e escolta policial. Longe, portanto, dos fãs.

LEMBRETE

Para quem reclama do SUS: a ONG Médicos Sem Fronteiras atende a 6 mil pessoas acampadas no entorno de um hospital em Goré, no Senegal, refugiados de guerras civis.

PODER DAS ÁGUA$

O BNDES vai financiar US$ 1,1 bilhão para construção da hidrelétrica Tumarín, promessa de… Daniel Ortega, na Nicarágua. A obra é da Queiroz Galvão.

VISTAS GROSSAS 

Deve-se repetir com autoridades aeronáuticas da Malásia a punição que houve com militares no caso do acidente com o Boeing da Gol e o Legacy em 2006. O porta-voz das Forças Armadas de lá admitiu que foi detectado no radar objeto não reconhecido se movendo em direção ao Ocenao Índico, fora da rota, mas nada fizeram.

FESTA E PUXÃO DE ORELHA

O governador Beto Richa, do Paraná, comemora a liberação de R$ 817 milhões do ProInveste para o Estado, por decisão do STF. Alega perseguição, porque o caso passou pelo Palácio do Planalto e pela então ministra Gleisi Hoffmann, sua futura adversária. Segundo o Tesouro Nacional, o órgão cumpre ‘rigorosamente a liminar’ expedida pelo STF, mas afirma que o empréstimo não foi concedido porque o Paraná ‘descumpre o limite mínimo de pagamento com saúde’. Com a palavra, o governo. E a briga segue.

MICHELLE & DILMA

A presidente chilena Michelle Bachelet virá a Brasília na primeira viagem, de volta ao cargo. Pediu ao ex-embaixador no Brasil Heraldo Muñoz que organize a agenda.

PONTO FINAL 

O Nicolas Maduro precisa… amadurecer seu governo.


Enterro dos Ossos: Governo investiga dupla
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Leandro Mazzini

A Comissão da Verdade e a Comissão de Mortos e Desaparecidos da Secretaria de Direitos Humanos estão consternadas com as ossadas de duas crianças entre as de ex-guerrilheiros sob a tutela do Governo em Brasília. Miram uma ex-guerrilheira e o filho de um ex-militante.

Para autoridades que tocam as investigações no âmbito governamental, a comunista Crimeia Almeida incluiu as duas ossadas na expedição de 2001 a Xambioá, no Araguaia (TO). Na mesma expedição, Paulo Fonteles Filho pegou numa igreja ossos de um adolescente e os levou numa mala.

Agora, o governo – que tentou manter segredo – prepara a devolução das ossadas das crianças com dois problemas: não sabe quem são e como enterrar.

INVESTIGAÇÃO

A Secretaria de Direitos Humanos vai pedir à Advocacia Geral da União e à Justiça Federal autorização para traslado dos ossos e enterro em Xambioá. Mas o mistério da identidade continua. E cabe à Comissão de Mortos e Desaparecidos a investigação.

DEFUNTO ERRADO

Fonteles Filho é alvo do PCdoB, que bancou sua campanha para vereador em Belém (PA). É que descobriu-se que ‘seu morto’ era um jovem falecido em 1990. Procurado por telefone, ele não retornou.

MEMO-DRAMA

Criméia foi presa grávida de sete meses na década de 70 em São Paulo. E foi protegida por militares de alta patente. O rebento era filho do ex-guerrilheiro André Grabois. Através da SDH, a coluna tentou contato com Crimeia, sem sucesso.

A SÓS

Sem coincidência: A presidente Dilma recebeu há dias o presidente da Comissão da Verdade, Cláudio Fonteles. A reunião continua um mistério.

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