Coluna Esplanada

Arquivo : tarifa alta

Abuso das aéreas: Rio-Fortaleza a R$ 4,4 mil – via Buenos Aires
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Desdenhando de uma CPI em 2013, o duopólio TAM-GOL causa estrago no bolso de quem deseja passar o Réveillon no Rio ou Natal, alguns dos destinos mais procurados. Quem comprar as últimas passagens vai pagar até R$ 5 mil por apenas um trecho, revela pesquisa da coluna, para voos em 29 de Dezembro (sábado). O surreal é o da Gol, em parceria com Emirates: Rio-Fortaleza a R$ 4.380: sai do Galeão para Ezeiza, em Buenos Aires, volta para Guarulhos e enfim decola para o Nordeste. São 26 horas de voo.

MELHOR NADAR. Os manauaras sofrerão. Manaus-Rio pela TAM sairá a R$ 4.988 e taxas, com duração de 15 horas (1 parada) – um voo direto dura 4h. A Gol cobrará R$ 3.367, com 9h de voo.

VOLTA AO MUNDO. Manaus-Natal pela Azul, com três paradas (Belém, Recife e Fortaleza) ficará a R$ 4.033 em 9h de voo. Rio-Fernando de Noronha com duas paradas e 10h custará R$ 3.220.

CPI NO HANGAR. O deputado Osmar Junior (PcdoB-PI) trabalha para que o próximo presidente da Câmara abra a CPI das Aéreas. Dia desses, Teresina-Brasília saiu a R$ 3.100 pela TAM.

 


Farra das aéreas com dias contados
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Ao passo que abre as portas das aéreas para sociedades, o novo Código Aeronáutico que será votado na Câmara não define limites de investimento: uma estrangeira pode comprar empresa aqui, desde que o controle continue com as companhias nacionais. Isso vai acirrar a competição interna. Os pilotos ganharam sobrevida. Foram excluídos do relatório o aumento do teto da carga horária para 19 horas de voo (continuam 13h), e a autorização para contratação de pilotos de outros países.

DECOLANDO. O relator, Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), diz que o código obrigará a implantação de varas da Justiça em todos os aeroportos, com presença de representante das aéreas.

POUSO FORÇADO. Trinta pilotos de companhias foram a Jerônimo Goergen (PP-RS) e reclamaram , com dado preocupante: dos 15 incidentes em 2011, 79% foram sob fadiga.

 


< Anterior | Voltar à página inicial | Próximo>