Coluna Esplanada

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Polêmica da banda larga: Senado cobra explicações à Anatel
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Leandro Mazzini

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A polêmica sobre o fim da internet ilimitada chegou ao Senado. O senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) fez requerimentos para audiência pública com representantes do Conselho Gestor da Internet, do Instituto do Consumidor e da Agência Nacional de Telecomunicações para se explicarem.

Faltam ainda as operadoras de telefonia.

Entre internautas, corre na rede a velha piada de que o Brasil não tem banda larga. Tem (um)banda larga – em alusão às crenças espíritas – porque só na reza forte para pegar um sinal bom.


Três Apps para smartphones mudam dia-a-dia do comércio tradicional
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Leandro Mazzini

A pauta é urgente para os empresários brasileiros. As Câmaras de Diretores Lojistas e associações comerciais de municípios têm sido procuradas para debaterem como os aplicativos de smartphones estão mudando o mercado tradicional e seu conceito, e feito muita gente perder dinheiro – ou se reinventar.

Os empresários citam em especial três ‘Apps’: Uber, de serviço de motorista executivo, que tem irritado os taxistas; o Airbnb, de aluguel de casas e apartamentos, que faz a indústria hoteleira ser preterida; e o Whatsapp, de bate papo gratuito e troca de arquivos, que entrou na mira das operadoras de telefonia.


Anatel discute futuro dos orelhões: 32 mil foram desativados em 2013
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Leandro Mazzini

A Agência Nacional de Telecomunicações começou audiências públicas sobre a ‘Proposta de Plano Geral de Metas para Universalização do Serviço Telefônico Fixo Comutado prestado no regime público’ (ufa!). Tudo isso tem outro nome: Futuro do ‘Orelhão’.

As telefônicas  pedem flexibilização aos conselheiros da Agência sobre os orelhões. É que a manutenção é cara, e com os celulares em alta, quase ninguém mais usa o orelhão. Hoje existem 843.515 telefones públicos – menos 32.191 que em 2013.

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Anatel garante para julho serviço online de cancelamento de linhas
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Leandro Mazzini

aliedo-uol

Charge de ALIEDO – http://aliedo.blogspot.com

O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Batista Rezende, garante que a partir de 8 de Julho termina o calvário virtual do consumidor que não consegue ser atendido pelos call-centers para reclamações ou cancelar seu contrato com as telefônicas.

É o dia em que entra em vigor, por força de Resolução da Anatel, o serviço de cancelamento automático obrigatório nos sites das operadoras – o cidadão digita a linha e seu contrato, e num clique o encerra caso queira.

Será o enterro do gerúndio tanto falado pelos atendentes, o ‘vamos estar resolvendo’..As teles também terão direito: dois dias para tentar reconquistar o assinante. Então prepare os ouvidos.

‘É evidente que é mais uma pressão do usuário’, explica Rezende, sobre a resolução, fruto de um trabalho de consultas da Anatel aos consumidores.

Não é segredo no país: as teles lideram as reclamações nos Procons, por maus serviços ou pior, não atendimentos. É aquele suplício da chamada em espera que vai acabar.

O call center da Anatel, que atua como um ‘canal recursal’ após tentativas frustradas de consumidores nas teles, tem 330 atendentes e recebe 22 mil ligações por dia.

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OPERAÇÃO IDEOLÓGICA

Atualização segunda, 5, 20h25 – A história vem à tona revelada por quem acompanhou de perto: o atual embaixador da Venezuela nos EUA, Maximilien Arvelaiz ( e não Ignácio Ramonet, como publicado antes; a Coluna errou e pede desculpas aos leitores e ao citado ) operou frustrada operação ideológica em sindicatos no Brasil. Consistia em introduzir ideias bolivarianas nas classes. Conseguiu ingerência em entidades de Brasília, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Pernambuco. Arvelaiz foi apresentado ao então presidente Chávez por um editor do Le Monde Diplomatic, ambos afinados com o Chavizmo.Mas o projeto não vingou, e depois da tentativa fracassada de núcleos no Brasil, bancada por Chávez, Arvelaiz sumiu.

ALÔ, MORADOR 

O ministro das Cidades, Gilberto Occhi, admite ser impossível a pasta investigar cada um dos 4 milhões de contratos do ‘Minha Casa, Minha Vida’. Por isso conta com denúncias, anônimas ou não, de populares.  Hoje, mais de 5.100 denúncias estão em apuração pela Caixa e pela PF. O governo desde então já registrou 15 mil denúncias – mas 57% improcedentes.

SORTE DUPLA

Um lavrador de Figueirão (MS), de 3 mil habitantes, ganhador de R$ 37,6 milhões da Mega Sena, ficou tão feliz que deu R$ 500 mil para um homem que conferiu o bilhete;

NEGÓCIO ELEITORAL

O PGR Rodrigo Janot confirmou em entrevista a um site a bola cantada pela Coluna há duas semanas: O financiamento público não inibe a corrupção e pode aumentar o caixa 2. É que seria vantajoso para partidos e candidatos terem as campanhas pagas pelo fundo partidário, ou, claro, você. E continuar operando o caixa 2 livremente.

O CHEFÃO 

Veja as voltas que o mundo dá. Os bingos foram proibidos no Brasil em 2006, mas o maior fabricante do mundo de máquinas caça-níqueis é o brasileiro Johnny Ortiz, dono da Zitro. Mora na Espanha, é sócio de cassinos e fatura 76 milhões de euros por ano.

CERCO OFICIAL 

A Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou sugestão do presidente da Comissão da Verdade do Rio, Wadih Damous, e vai convidar o ministro da Defesa e os chefes militares para falar sobre os fatos ocorridos durante a ditadura militar.

LOYOLA AFINADO 

O conceituado jornalista e escritor Ignácio de Loyola Brandão soltou o verbo na Flipiri, a Feira do Livro de Pirenópolis (GO), gozando a festa de Paraty: ‘A Flip é uma baboseira para grã fino. Eles têm dinheiro para pagar ingressos (e cobram)’.

MEMÓRIA DO PAINEL 

Trinta anos depois da queda da Emenda Dante para as Diretas Já, uma conferida no painel da votação à época de hoje expoentes: pelo Sim à Emenda, votaram os deputados Collor, Arthur Virgílio, Jutahy Jr, João Agripino, Joaquim Roriz, Sarney Filho etc. Mas…Se abstiveram Reinhold Stephanes e o agora senador Mozarildo Cavalcanti. Paulo Maluf, que tentou a presidência da República, nem apareceu..

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Sugestões, pautas, denúncias: envie e-mail para pauta@colunaesplanada.com.br


Operadoras de telefonia vão depositar R$ 5 bi para Tesouro
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Leandro Mazzini

A Agência Nacional de Telecomunicações vai por a mão numa bolada em Março, mas simbolicamente.

É o mês em que recolhe das telefônicas o valor da venda total de chips de celular do ano anterior. Cada chip vendido rende R$ 27 ao governo.

Mas qual o lucro da empresa, se a operadora o coloca a R$ 10 na praça? O déficit é coberto na venda de créditos e na conta pós-paga do cliente.

Estima-se que o repasse das operadoras será de R$ 5 bilhões! Mas a bolada vai para o Tesouro, usada pelo governo para manter o superávit primário.

Aliás, o 4G emplacou. Nos últimos seis meses, foram vendidas 1,2 milhão de linhas (modem, combo ou celular) para a tecnologia. A aposta é de mais 3 milhões em 2014.

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LUTO

A morte do cinegrafista da Band Santiago Andrade é a prova de que lugar de black bloc é na cadeia. Curiosamente, a filha dele, jornalista, é assessora da PM do Rio.

NO CHÃO

Comprado há um ano pela PF, tinindo de novo, o helicóptero Agusta AW139, de uns US$ 14 milhões (!), não decolou porque não há pilotos capacitados ainda.

A CONTA É SUA

A coluna cantou a bola sobre a mina de ouro descoberta entre governantes, a de construir centros administrativos em PPP com empreiteiras amigas. O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), anuncia o da capital na Vila Capanema. O do Governo de MG custou R$ 1 bilhão. O do DF chegará a R$ 3 bilhões. O de Curitiba não tem previsão, mas quem deve indicar a empreiteira é o ministro neoaliado Paulo Bernardo.

MAR ABERTO

A Marinha cobra compra de dois porta-aviões, preocupada com o mar desguarnecido na área do pré-sal. A 4ª Frota americana já fez exercícios em águas internacionais na altura da costa brasileira. Os caças Gripen serão adaptados para pousar nos navios.

AERODIEGUITO

Os executivos brasileiros levaram um susto há poucos meses. Durante tensa reunião com os argentinos da Inframérica, do Aeroporto de Brasília, o presidente do consórcio encerrou com pegadinha: o nome do termina seria mudado para Don Diego Maradona.

IL CAPO

O Centro-Oeste emite sinais claros de que o grupo de Carlinhos Cachoeira voltou à ativa, desta vez na legalidade, envolvido em loterias. Aguardem.

VEM MAIS

Vem operação grande em Brasília para breve, na Esplanada. Na última, a Porto Seguro, descobriu-se conexão com quatro ministros. Mas a futura pode não ser novo alvo.

INTIMIDAÇÃO IDEOLÓGICA

As redes sociais fervem no debate sobre o financiamento do BNDES de US$ 682 milhões para a Odebrecht construir o Porto de Mariel, em Cuba, e esquentaram na esteira das discussões sobre a suspeita de exploração de cubanos no ‘Mais Médicos’. Cabem as perguntas: se o contrato é tão bom para o Brasil sobre Mariel, por que é sigiloso? Por que um médico cubano ganha só R$ 800 dos R$ 10 mil destinados a Cuba por profissional? O debate permanece entre os que suscitam os pontos e os defensores do governo – estes numa clara tentativa de constranger e intimidar quem apenas questiona.

COLDRE FERVE

O policial legislativo do Senado Rubens Lima detonou por e-mail um suposto esquema de admissão de pessoas não capacitadas para o cargo. Desde então, diz que sofre boicote e assédio moral do diretor da Polícia e de colegas. Procurada ontem, a assessoria da Polícia Legislativa ainda não se pronunciou.

NOS TRILHO$

A ALL, maior empresa de logística de transporte de linha férrea, entrou na mira da ANTT. Ok, mas das multas aplicas, só 1% foi pago. Curiosamente, é a empresa onde trabalhou o ex-diretor da agência Bernardo Figueiredo trabalhou. Só um detalhe.

CAIXA PRETA

A revista Exame tentou trazer à tona as contas do FI-FGTS, em vão. O sistema de aplicação dos R$ 30 bilhões do fundo do dinheiro do trabalhador é um mistério. Há dias a Coluna revelou a briga entre os conselheiros, indicados para comandar o fundo. Curioso é que 74% do dinheiro estão aplicados em títulos de dívida ou ações de empresas com capital fechado, como a Odebrecht, financiadora de campanhas.

MÉDICOS MILITARES

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou Quarta passada, em dois turnos de votação, a Proposta de Emenda à Constituição 293/13), de autoria do então senador Marcelo Crivella, que garante aos militares da área da saúde a acumulação de dois cargos públicos – trabalhar no serviço militar e em hospitais públicos, particulares, clínicas ou consultórios. O presidente do Congresso, Renan Calheiros, vai marcar para breve a promulgação.

PONTO FINAL

E agora, será que o Caetano Veloso,  que já se vestiu de black bloc e os apoiou, também vai aparecer de cinegrafista?


Anatel prepara resolução para consumidor cancelar linha pela internet
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Leandro Mazzini

Uma boa notícia para quem julga a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) complacente com as operadoras de telefonia. Está com os dias contados a agonia do consumidor que passa horas, passa raiva e não consegue cancelar um serviço contratado porque cai na chamada ‘Retenção’ do call-center. Você provavelmente já passou por isso, em situações adversas: decora a musiquinha, mas nunca é atendido e desiste. Prefere receber a conta no fim do mês, apesar do serviço ruim, a perder o precioso tempo ao telefone na esperança de ser atendido ou não enrolado.

Partiu da própria Anatel, após consulta pública, acolher a ideia de órgãos de defesa do consumidor e bolar um plano: daqui a dois meses, por resolução da agência, as operadoras de telefonia terão de abrir canal nos websites para cancelamento de serviços. A ideia é, num clique, você digitar o contrato e cancelá-lo automaticamente. É o que vai acontecer: o brasileiro dará literalmente um Alô e Adeus para os maus serviços prestados.

O relator da resolução é o conselheiro Rodrigo Zerbone, e as operadoras de telefonia entraram em desespero tão logo viram que a situação é para valer. Houve naturalmente na Anatel um movimento de cautela, e com razão. Fato: a resolução vai sair, e vai facilitar a vida do consumidor. Outro fato: há por ora três problemas a serem superados. Como o cidadão vai cancelar só a linha de telefone, se for o caso, se ele tem o ‘combo’ da operadora, e precisa manter o sinal de internet e a TV a cabo? O consumidor inadimplente terá esse direito ao cancelamento automático? E o que fazer para que as operadoras, ao sentirem o baque, não descontem no RH – a maior preocupação da agência.

Isso porque os setores chamados ‘Retenção’ dos call-centers das operadoras, aqueles para onde sua ligação é transferida em caso de cancelamento, empregam no Brasil dezenas de milhares de pessoas – a maioria de jovens estudantes, conta uma fonte do setor. O desafio da Anatel e das operadoras será driblar a demissão em massa com a entrada em vigor da resolução.

Uma curiosidade é que essa solução para o consumidor, acredite, nasceu primeiro para tirar da Anatel um peso administrativo. A agência tem um call-center para atender a reclamação de consumidores contra as telefônicas no caso de cancelamento não resolvido. É como se fosse uma esfera recursal – só liga para a agência quem já tem o protocolo de atendimento não atendido numa operadora. E a Anatel resolve. Porém está sobrecarregada. Ano passado, recebeu nada menos que 4 milhões de reclamações, e a agência reguladora não tem dinheiro para ampliar seu call-center.

A saída online será uma solução para todos, sem linha cruzada. As operadoras que se virem.

O SUBSTITUTO

Atualizada Quinta, 23, 16h10: José Henrique Paim Fernandes (não é irmão do senador Paim, como publicado anteriormente) é tão jeitoso para o Poder quanto Aloizio Mercadante, que vai para a Casa Civil. Secretário-executivo, o futuro ministro adora um avião da FAB. No dia 29 de Setembro passado, Paim requereu um jatinho do governo para viajar ‘a serviço’ de Porto Alegre para Brasília. Era um domingo..

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