Coluna Esplanada

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Anatel garante para julho serviço online de cancelamento de linhas
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Leandro Mazzini

aliedo-uol

Charge de ALIEDO – http://aliedo.blogspot.com

O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Batista Rezende, garante que a partir de 8 de Julho termina o calvário virtual do consumidor que não consegue ser atendido pelos call-centers para reclamações ou cancelar seu contrato com as telefônicas.

É o dia em que entra em vigor, por força de Resolução da Anatel, o serviço de cancelamento automático obrigatório nos sites das operadoras – o cidadão digita a linha e seu contrato, e num clique o encerra caso queira.

Será o enterro do gerúndio tanto falado pelos atendentes, o ‘vamos estar resolvendo’..As teles também terão direito: dois dias para tentar reconquistar o assinante. Então prepare os ouvidos.

‘É evidente que é mais uma pressão do usuário’, explica Rezende, sobre a resolução, fruto de um trabalho de consultas da Anatel aos consumidores.

Não é segredo no país: as teles lideram as reclamações nos Procons, por maus serviços ou pior, não atendimentos. É aquele suplício da chamada em espera que vai acabar.

O call center da Anatel, que atua como um ‘canal recursal’ após tentativas frustradas de consumidores nas teles, tem 330 atendentes e recebe 22 mil ligações por dia.

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OPERAÇÃO IDEOLÓGICA

Atualização segunda, 5, 20h25 – A história vem à tona revelada por quem acompanhou de perto: o atual embaixador da Venezuela nos EUA, Maximilien Arvelaiz ( e não Ignácio Ramonet, como publicado antes; a Coluna errou e pede desculpas aos leitores e ao citado ) operou frustrada operação ideológica em sindicatos no Brasil. Consistia em introduzir ideias bolivarianas nas classes. Conseguiu ingerência em entidades de Brasília, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Pernambuco. Arvelaiz foi apresentado ao então presidente Chávez por um editor do Le Monde Diplomatic, ambos afinados com o Chavizmo.Mas o projeto não vingou, e depois da tentativa fracassada de núcleos no Brasil, bancada por Chávez, Arvelaiz sumiu.

ALÔ, MORADOR 

O ministro das Cidades, Gilberto Occhi, admite ser impossível a pasta investigar cada um dos 4 milhões de contratos do ‘Minha Casa, Minha Vida’. Por isso conta com denúncias, anônimas ou não, de populares.  Hoje, mais de 5.100 denúncias estão em apuração pela Caixa e pela PF. O governo desde então já registrou 15 mil denúncias – mas 57% improcedentes.

SORTE DUPLA

Um lavrador de Figueirão (MS), de 3 mil habitantes, ganhador de R$ 37,6 milhões da Mega Sena, ficou tão feliz que deu R$ 500 mil para um homem que conferiu o bilhete;

NEGÓCIO ELEITORAL

O PGR Rodrigo Janot confirmou em entrevista a um site a bola cantada pela Coluna há duas semanas: O financiamento público não inibe a corrupção e pode aumentar o caixa 2. É que seria vantajoso para partidos e candidatos terem as campanhas pagas pelo fundo partidário, ou, claro, você. E continuar operando o caixa 2 livremente.

O CHEFÃO 

Veja as voltas que o mundo dá. Os bingos foram proibidos no Brasil em 2006, mas o maior fabricante do mundo de máquinas caça-níqueis é o brasileiro Johnny Ortiz, dono da Zitro. Mora na Espanha, é sócio de cassinos e fatura 76 milhões de euros por ano.

CERCO OFICIAL 

A Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou sugestão do presidente da Comissão da Verdade do Rio, Wadih Damous, e vai convidar o ministro da Defesa e os chefes militares para falar sobre os fatos ocorridos durante a ditadura militar.

LOYOLA AFINADO 

O conceituado jornalista e escritor Ignácio de Loyola Brandão soltou o verbo na Flipiri, a Feira do Livro de Pirenópolis (GO), gozando a festa de Paraty: ‘A Flip é uma baboseira para grã fino. Eles têm dinheiro para pagar ingressos (e cobram)’.

MEMÓRIA DO PAINEL 

Trinta anos depois da queda da Emenda Dante para as Diretas Já, uma conferida no painel da votação à época de hoje expoentes: pelo Sim à Emenda, votaram os deputados Collor, Arthur Virgílio, Jutahy Jr, João Agripino, Joaquim Roriz, Sarney Filho etc. Mas…Se abstiveram Reinhold Stephanes e o agora senador Mozarildo Cavalcanti. Paulo Maluf, que tentou a presidência da República, nem apareceu..

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Marco da Internet é alvo de guerra virtual no Congresso
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Leandro Mazzini

O impasse sobre o marco civil da internet, que tramita a banda lenta no Congresso Nacional, é motivado por três lobbies fortes e discretos, que os une e os desune caso a caso.

O Google e o Facebook entraram no jogo político no Brasil. Contrataram conhecidos escritórios de advocacia em São Paulo, e os advogados se dedicam tanto à causa que alugaram apartamentos em Brasília – foram os advogados do Facebook, por exemplo, quem emplacaram na minirreforma eleitoral o parágrafo que libera campanha nas redes a qualquer momento, hoje proibido pelo TSE.

As duas empresas de internet se aliaram à TV Globo contra as telefônicas sobre a ‘neutralidade da rede’.

Já as teles são indiferentes no ponto ‘direitos autorais’, briga do Google e Facebook – pela liberação de conteúdo, inclusive em vídeo – contra a TV.

E no item Obrigações no Brasil (sobre instalação de datacenter, entre outros), a emissora se juntou às teles contra o Google. O Planalto, antes reticente por causa da espionagem americana, recuou e incluiu no marco a possibilidade de o provedor guardar seus dados em outro país.

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