O setor aéreo privado e gestores públicos comemoram a ascensão na Infraero dos engenheiros Dario Rais Lopes, técnico especialista em infraestrutura, e Antonio Claret, o novo presidente, especialista em Gestão.

Enquanto isso, porém, a estatal sangra com a concessão dos terminais lucrativos.

Os empregados temem o calote das concessionárias, como já noticiado ( leia aqui  e  aqui ). Ou seja, além de a Infraero perder as receitas, o Governo corre risco de não receber os repasses da concessão.

A situação vai parar no TCU e no MP Federal, prevê um falcão da turma.

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Mais um capítulo do desmonte da Infraero. Ofício nº 11956/15 da Superintendência de Segurança enviada à direção informa que serão cancelados, por falta de orçamento, os treinamentos do Corpo de Voluntários de Emergência (CVE).

Os atuais 800 voluntários – servidores da estatal – são responsáveis por socorro e auxílio em eventuais emergências nas pistas ou terminais.

A Infraero informa que os 60 aeroportos que administra atualmente não correm risco de segurança e que há profissionais treinados pelos Exercícios Simulados de Emergência de Aeródromo.

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Um dos outdoors distribuídos por pontos estratégicos da capital.

A Associação Nacional dos Empregados da Infraero (ANEI) pagou a publicação de outdoors por vias estratégicas do Distrito Federal, com imagem de passageiros desolados nos terminais, e a frase: ‘Desapontado com os aeroportos? Pela Sobrevivência da Infraero, CPI já!’.

O grupo pede uma CPI na Câmara dos Deputados para investigar as concessões.

O presidente da ANEI, o servidor Alex Fabiano, enviou carta de duas páginas de protesto para o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, relatando o que considera desmonte da estatal com as concessões dos mais lucrativos aeroportos para grandes grupos – nos consórcios aparecem conhecidas empreiteiras.

No início de junho o servidor registrou ofício em cartório de Brasília no qual diz temer por sua vida por fazer denúncias contra a diretoria da empresa. Desde então a assessoria da Infraero tem avaliado a situação com o departamento jurídico.

Os fãs das seleções ficarão frustrados: não haverá contato no desembarque no Brasil. Em acordo com a FIFA e as Forças Armadas, a pedido das próprias comitivas estrangeiras, os voos fretados pelas 32 delegações vão aterrissar nas bases aéreas militares das cidades sedes, sem passar pelos saguões dos terminais.

A decisão das delegações é um mistério, mas pode indicar como a FIFA as tem orientado, e o medo dos estrangeiros com a violência e a própria infraestrutura dos aeroportos brasileiros. As comitivas terão tratamento de chefes de Estado: escolta policial até seus hotéis e centros de treinamento, com vias liberadas por patrulhas à frente.

Já estão preparadas para receber as seleções as bases aéreas do Rio (Galeão), Fortaleza e Brasília. Para o governo e a FIFA, há um discurso afinado: a estratégia vai evitar problemas nos terminais, que, obviamente, estarão lotados.

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