Coluna Esplanada

General prepara corte olímpico de cargos políticos na APO

Leandro Mazzini

O general Fernando Azevedo, o novo Autoridade Pública Olímpica (APO), que detesta indicações políticas a exemplo do antecessor, levantou os apadrinhados no órgão para fazer a limpa. São a maioria indicações do Ministério do Planejamento e do Esporte.

Também vai enquadrar uma turma que andou viajando demais, cujos nomes, datas e locais está na mesa. Não quer relatórios. Pretende ouvir um por um e saber o que as viagens trouxeram de eficiente para a gestão da APO.

Apenas um arquiteto viajou três vezes para o exterior em poucos meses. Numa delas, ficou três meses em Londres antes dos Jogos.

Há um caso especial de amigas sulistas. Uma funcionária cedida pela prefeitura de Porto Alegre assumiu diretoria depois que a colega foi arremessada. Para fora.

A caserna comemora: vai montar um QG Olímpico. General Azevedo já chamou o coronel Alberto Fonseca para seu braço direito.

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OFF LINE

O PSB já leva a sério os internautas para a campanha de Eduardo Campos. O site do partido está fora do ar, passa por reformulação para priorizar as redes sociais.

INTIMIDAÇÃO HERMANA

Aliados de Roger Molina, o senador que fugiu, suspeitam que há muito mais que piscicultura na pauta da visita do ministro da Presidência de Evo Morales, Juan Ramon Quintana, ao governador do Acre, Tião Viana, na Sexta. É lá que está vivendo a família de Molina. Quintana levou séquito que conversou a portas fechadas com Viana. Em Abril, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, levou chá de cadeira de três horas no Palácio, à espera do presidente Evo para tratar do caso dos corinthianos presos. Então Evo mandou avisar que Quintana o receberia. Cardozo foi embora. A assessoria nega o ‘chá’ e alegou que ele tinha agenda no Brasil. A coluna mantém a versão

EPA, EPA!

Quem entende de política partidária suspeita de que há uma direta ligação entre os 900 cargos comissionados cortados por Eduardo Campos, com economia de R$ 25 milhões, e a saída de socialistas de cargos dos governos do PT, que ficarão sem salários.

SEM BOLSA 

O ministro da Pesca, Marcelo Crivella (PRB), pré-candidato ao governo do Rio, nega rumores de que vá lançar um ‘Bolsa Pescador’. ‘Nunca ouvi falar’, resume.

LULISTAS EM FESTA

Uma pesquisa interna do PT revelou tudo o que a ala Lulista queria : mostra que, num cenário hoje de eleição, a presidente Dilma não seria reeleita, com Eduardo e Marina juntos, e Aécio em ascensão. E só Lula candidato bateria qualquer um dos três.

COMEÇOU A CAMPANHA 

A presidente Dilma baixa em Teresina (PI) na Sexta. Ela entregará certificados a alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego. Quem passa na cidade, hoje, é… Eduardo Campos, para receber título de cidadão honorário.

VOLTA DOS DÍGITOS 

Em 2010, prestes a ser lançada candidata a presidente, Dilma participou de encontro de centrais sindicais na Câmara. No meio do discurso soltou que o governo teria juros de um dígito. Sem ouvir a ovação esperada, ela frisou, “vou repetir, juro de um dígito”.

PSDB x PT

Os advogados do PSDB no DF liderados por Raimundo Ribeiro e Paulo Fernando Melo lançaram a Campanha da Legalidade. Vão acompanhar com lupa os atos, nomeações, licitações e editais do governo Agnelo (PT).

APELO à OEA

O ex-presidente da Bolívia Jorge Quiroga enviou carta ao Secretário-Geral da OEA, José Insulza, apelando para intervir contra uma terceira candidatura de Evo Morales. Quiroga cita o Fujimoraço, e pede que a OEA, com base no artigo 20 da Carta Interamericana, convoque o Conselho Permanente para avaliar a situação do País.