Candidato, presidente do PEN informa ter nascido em três cidades
Leandro Mazzini
Candidato a deputado federal, o presidente do Partido Ecológico da Nação (PEN), Adilson Barroso, está em crise existencial há três eleições, comprovam as declarações feitas ao Tribunal Superior Eleitoral.
Em 2006, candidato a deputado estadual pelo PSC de São Paulo, se disse natural de Minas Novas (MG), com ensino médio completo ( aqui ).
Quatro anos depois disputou o cargo para a mesma Assembleia, mas declarou ser de Barrinha (SP) e ter Superior completo.
Agora, Barroso disputa para deputado federal, é natural de Leme do Prado (MG) e possui o Superior incompleto. Até a publicação da Coluna nesta manhã, Adilson Barroso era brasileiro.
BIOGRAFIA
Ex-boia-fria, Barroso tem história bonita como outros candidatos. Sonhou até meses atrás ter Marina Silva na legenda para candidata a presidente. Ela nem respondeu.
REGISTRO
Segundo assessoria, Barroso ‘nasceu em Minas’, mora em Barrinha e atualmente cursa ‘o último semestre de curso superior’. E completa: ‘É natural de Leme do Prado’.
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GENÉRICO
Surgiu um Siqueira Campos (PSDB) candidato a Distrital no DF. Não tem ligação com a poderosa família do Tocantins. É homônimo do ex-senador, aposta na força do nome.
REVOLUÇÃO SILENCIOSA
Os militares não falam, mas estão muito desconfiados da chegada maciça de cubanos do ‘Mais Médicos’ ao Brasil, diante da afinidade ideológica – além da financeira – entre o governo do PT e os irmãos Castro. Ao todo serão 14 mil até o fim do ano.
PRIMEIRO INCIDENTE!
Em debate no DF, o governador Agnelo (PT) deixou o palco durante direito de resposta de José Arruda (PR). ‘Direito só porque olhei para ele?’, disse Agnelo, contrariado.
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CALMA, PASTOR..
Afinidade entre eles, apenas contra a presidente Dilma e o PT. No mais, é cada um por si. Num encontro ao acaso ontem em Porto Alegre, os presidenciáveis Pastor Everaldo (PSC) e Eduardo Campos (PSB) cochicharam e riram muito. Mas Campos deixou escapar um aviso: ‘Vá com calma, pastor..’, preocupado com a ascensão do evangélico.
.. QUE HÁ CONVERSA
Na corrida eleitoral, Campos – classificado como o representante do Nordeste – surge em terceiro lugar, e Everaldo – tido como o voto dos evangélicos – segue em quarto. Mas com uma boa diferença entre eles. Everaldo será o fiel da balança em eventual segundo turno – apoie Aécio Neves ou Eduardo Campos. Dilma, ele não quer.
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PELO POUPADOR
Diante do polêmico e bilionário julgamento no STF sobre perdas da Poupança nos planos Collor, entidades de defesa do consumidor criaram uma associação.
JULGAMENTO DO SÉCULO
Pelo montante que pode envolver – coisa de quase R$ 100 bilhões de reposição sobre perdas, se bancos perderem – o chamado Julgamento dos Planos Econômicos causa pressão total das instituições financeiras nos ministros do STF.
BALELA BANQUEIRA
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) lembra que a Procuradoria-Geral da República já deu Parecer pró-poupadores. Nos bastidores, os bancos botam terror contra o governo de que será uma ‘quebradeira’. Balela! Pelo tanto que lucram por trimestre, aos bilhões, eles juntos tiram essa reposição ‘do bolso’.
CONSEQUÊNCIA$
Muitos anos atrás houve a farra dos chafarizes – todo prefeito queria construir um na pracinha e pediu verba federal ou estadual ao seu deputado. Depois, com as emendas de Turismo, surgiram milhares de Portais de entradas de cidades. Meros enfeites, centenas apodrecem. As prefeituras de Tamarana (PR) e Warta (PR) derrubam os seus.
PONTO FINAL
Esse caso do Adilson Barroso lembra história engraçada vivida pelo escritor Fernando Sabino certa vez, em Nova York. Sabino encontrou um taxista brasileiro, de Minas. Perguntou: ‘O senhor é mineiro de onde?’. E o motorista: ‘ De Minas Gerais mesmo..’.
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