‘Farc’ paraguaia mantém jovem brasileiro em cativeiro
Leandro Mazzini
O Paraguai pode se tornar uma nova Colômbia no que concerne a forças paramilitares.
O governo Horácio Cartes está impotente diante do crescimento velado do Exército de Libertação do Paraguai (EPL). Seu líder no país está preso, mas há outros três líderes refugiados no Brasil, e o grupo continua a assustar fazendeiros na fronteira com Brasil e Argentina com assaltos e sequestros.
Prova é o sequestro do jovem Arlan Fick, há cinco meses sob poder do EPL. Ele é filho de ‘Brasiguaios’, os brasileiros donos de terras alvos dos nativos.
Enquanto isso, outros três líderes da guerrilha, Juan Arrom, Victor Colman e Anuncio Marti, vivem no Brasil. Eles conseguiram asilo do governo Lula, apesar dos pedido de Fernando Lugo, então presidente do Paraguai, para extradição.
O Itamaraty informou em outra ocasião que não mede esforços junto à Embaixada do Brasil em Assunção para ajudar as forças policiais nas investigações.