Alckmin salva caixa do comitê nacional do PSDB em SP
Leandro Mazzini
Criticada pela estratégia de erguer o bunker da candidatura de Aécio Neves em São Paulo – e não em Brasília, como Dilma Rousseff – a cúpula do PSDB está aliviada, enquanto sofre com poucos recursos abaixo da meta para a campanha.
É que bem avaliado e chamariz para financiadores, o governador Geraldo Alckmin está salvando o caixa do partido angariando recursos.
Em 2010, a campanha de José Serra deixou um rombo de R$ 50 milhões de restos a pagar, e o fundo partidário foi barrado por causa de desacertos nas contas enviadas ao TSE. Os candidatos proporcionais estão à míngua.
O PSDB, que tanto critica o governo e a economia, ficou como o Brasil: em recessão técnica. O comitê nacional parou os repasses para candidaturas a governos e deputados.
SERRA, O RETORNO
O PSDB de São Paulo já prevê dois cenários para o futuro de José Serra. Um: senador eleito e atuante no Congresso. Outro: será ministro se Marina Silva ou Aécio Neves ganhar. Neste cenário, o suplente José Aníbal se torna senador.
ESCOLHA DE AÉCIO
Tucanos avaliam hoje que Aécio errou ao escolher Pimenta da Veiga candidato ao governo de Minas. ‘Ele seria bom candidato ao governo do DF’, onde vive e tem escritório de advocacia, diz uma aliada. O deputado Marcus Pestana foi preterido em MG.